Do silêncio entre múmias em um deserto chileno à protestos de jovens na rua em Istambul; aos estúdios cinematográficos Cinecittà ocupados em Roma e às ruas de Santiago do Chile. Como um flaneur que vê o mundo com o olhar poético de um estranho, o narrador sem nome viaja pelo mundo em busca da felicidade. Não de forma sentimentalista, mas como uma ideia e prática que, no entanto, acaba por ser tão volátil quanto as imagens que sua câmera de 16mm captura em cenas bonitas e arenosas. Imagens que através de visões e encontros nos iniciam a uma busca fundamental e humana pelo sentido, coesão, conhecimento e liberdade.