“A trajetória do rebelde negro Jita-Hadi – entre a infância, a passagem pelo exército americano, a tomada de consciência, a volta ao país e o envolvimento na clandestinidade do movimento revolucionário – encontra a insubordinação formal: dissociação entre som e imagem, filme-ensaio e comédia, imagens de arquivo e alegoria, discursos no rádio e jazz. O filme mais explicitamente político da L.A. Rebellion, aquele que retratou de maneira mais frontal a luta armada, talvez seja também o menos sisudo: personagens dúbios, diálogos cartunescos, deliciosas atuações over, energéticas perseguições de carro. A revolução preta é uma questão de travelling.”