O curta-metragem Cores e Botas fala de um sonho comum às meninas do final dos anos 80: ser paquita. Essa possibilidade, ainda que remota para todas as meninas, era extinta para JOANA, uma menina negra, pertencente a uma família de classe média alta, que aparentemente vencera as barreiras do preconceito, com possibilidades que pareciam ser infinitas.
O filme discute o preconceito racial e a influência da mídia na construção dos padrões estéticos inatingíveis.
O curta-metragem Cores e Botas é um filme escrito e dirigido por Juliana Vicente e foi filmado em película 35mm. O curta teve sua estréia durante o 32º Festival de Havana.