Em uma casa de festa desterritorializada, habita a diversidade tropical. Homens e mulheres se entregam aos ritmos cores e símbolos sincréticos que não permitem saber se estamos no norte do Brasil ou em um paraíso caribenho. Emília Monteiro incorpora três entidades femininas poderosas que manipulam a atenção do Bôto, ao som do enredo surreal da música, que narra o diálogo entre 3 cobras venenosas. Com participação especial de Dona Onete (PA), compositora da música, e de Nena Silva,percussionista, do Quilombo do Curiaú (AP).