Enlace: A Loja do Ourives

2012

Enlace: The Goldsmith Shop

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L - Livre para todos os públicos 60 minutos

No primeiro ato apresenta o pedido de casamento e seus desdobramentos: "O amor é um dos processos do universo que conduz à síntese, une as coisas divididas, alarga e enriquece o que é estreito e limitado", declara o amante. A amada aceita e começa a pensar no casamento, não sem experimentar dentro de si o conflito entre "o desejo de felicidade e as possibilidades humanas de realizá-lo". O olhar e as palavras do ourives, de quem vão comprar as alianças, deixam os noivos surpreendidos. Como que a prevenir os jovens amantes e os seus sonhos, fala-lhes da grandeza e da fraqueza do homem, da sua liberdade e do amor... No olhar do ourives, certamente espelhando a imagem de Deus, os jovens encontram "uma grande firmeza e um grande calor! O futuro e o desconhecido deixam de assustá-los. O amor tinha vencido a inquietação. É do amor que depende o futuro" - afirma o amante e repete-o a amada.
No segundo ato trata-se do amor em crise. A esposa que exprime a amargura, o desalento e a desilusão pela perda do amor do seu marido, luta e vê seu casamento acabar deixando feridas. Uma relação onde havia cada vez menos lugar de um dentro do outro, tentou vender a sua aliança, mas o ourives disse-lhe: "esta aliança não tem peso sozinha. A minha balança de ourives possui esta particularidade, não pesa o metal em si, mas todo o ser humano e o seu destino." A mulher procura então desesperada o amor. O Ourives, imagem da consciência humana, diz-lhe que o amor "é a síntese de duas existências, de dois seres que, em dado momento, se encontram para se fundirem num só". Acorda nela o desejo "de amar alguém que fosse perfeito, um homem enérgico e bom", completamente diferente do seu esposo. E procurou, procurou, mas não encontrou. Na verdade, percebeu que o seu verdadeiro esposo era aquele que ela tinha perdido. Era esse o amor da sua vida.
No terceiro ato aparecem os filhos do primeiro casal e do segundo, que se enamoraram. Preparam-se para o casamento, mas interrogam-se sobre o seu amor e os condicionamentos que viveram os seus pais. Temem ficar presos ao seu passado, embora desejem "uma vida nova" e serem "novos seres". Eles têm medo do amor e dos seus desafios, mas seguem em frente, e vão comprar as suas alianças com o velho ourives. Não se impressionam com o seu olhar e as palavras dele pareciam-lhes "desde sempre conhecidas". Os jovens amantes estavam comovidos e encantados um com o outro: "Toda a beleza do momento estava em nós, no nosso sentimento, no fluxo do nosso amor''.
O drama termina com o Ourives revelando aos três casais o risco que é o deixar-se "arrastar por um amor que se imagina absoluto e que não tem as dimensões do absoluto". E alerta: "Somos vítimas das nossas ilusões, não procurando inserir o amor no Amor que tem estas dimensões. Não é propriamente a paixão que nos cega, mas a falta de humildade frente ao amor na sua verdadeira essência. O perigo enorme, diminui, se tomamos consciência dele. Porque a pressão da realidade é muito forte, o amor não lhe pode resistir. Por vezes, a nossa existência parece curta para o amor; outras vezes, pelo contrário, é o amor que parece demasiado curto, ou antes muito superficial em relação à existência. Todos dispomos de uma vida e de um amor: como congraçá-los em um todo? E alcançada a harmonia, devemos continuar disponíveis para os outros, não devemos fechar-nos em nós próprios, para refletirmos sempre, de certa maneira, a Existência absoluta e o Amor''.

Estreia Brasil:
2012
Outras datas

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