Gillo Pontecorvo, foi um cineasta italiano. Ele recebeu duas indicações ao Oscar como roteirista e diretor por ''A Batalha de Argel'', filme que ganhou o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza em 1966. Seus filmes ''A Batalha de Argel'', ''Kapò: Uma História do Holocausto'', foram indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional.

Seus filmes mais conhecidos são ''A Batalha de Argel/La Battaglia di Algeri'' (1966), Queimada!, (1969), ''Ogro'' (1979) e ''Kapò: Uma História do Holocausto/Kapò'' (1960). No primeiro, é contado o episódio da revolta da Argélia contra a dominação francesa, já em pleno século XX: o filme é polêmico ao mostrar a tortura como uma prática sistematizada dos colonizadores, que a aplicam nos revoltosos capturados. No segundo, há a grande atuação de Marlon Brando, que interpreta o agente inglês Walker (seu personagem favorito), enviado ao Novo Mundo para pregar a revolução nas colônias da Espanha e Portugal, oferecendo aos nativos o apoio financeiro da Inglaterra. No terceiro, o tema é o assassinato de Luis Carrero Blanco pela ETA. No quarto e sua primeira obra-prima, o filme é sobre a brutal vida que leva Edith-Nicole uma judia adolescente enviada para um campo de concentração junto com sua família que dizimada, ela sobrevive mais passa o pão que o diabo amassou.

Vida Pessoal

Gillo Pontecorvo dirigiu filmes com um intervalo de oito ou nove anos entre eles. Numa entrevista que Pontecorvo concedeu em 1991, quando questionado sobre a razão de ter realizado tão poucos filmes, a sua resposta foi que só poderia fazer um filme pelo qual estivesse totalmente apaixonado. Ele também afirmou que rejeitou muitos outros filmes. Pontecorvo foi um realizador que apenas dirigiu filmes em que ia dar o seu melhor.

Em 2006, ele morreu de insuficiência cardíaca congestiva em Roma aos 86 anos.

De um família de oito irmãos, é irmão do físico Bruno Pontecorvo e do geneticista Guido Pontecorvo.

Cônjuge: Picci Pontecorvo (de 1964 a 2006)
Filhos: Marco Pontecorvo, Simone Pontecorvo, Ludovico Pontecorvo