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Hedda Hopper

Nomes Alternativos: Elda Furry

5Número de Fãs

Nascimento: 2 de Maio de 1885 (80 years)

Falecimento: 1 de Fevereiro de 1966

Hollidaysburg, Pennsylvania - Estados Unidos da América

Hedda Hopper, foi uma atriz e colunista de fofocas americana.

Nascida Elda Furry em 1885 (embora depois jurasse que tinha sido em 1890), fugiu para Nova York para se tornar atriz quando tinha apenas 22 anos. Nos palcos da Broadway, como corista, conheceu o marido, DeWolf Hopper, de quem tomou o sobrenome e por quem mudou o nome para Hedda, para se diferenciar de suas quatro mulheres anteriores – Ella, Ida, Edna e Nella. Cansada de suas infidelidades e alcoolismo, e perseguindo o sonho de ser o centro das atenções de verdade, foi para Hollywood com o filho, onde se destacou a princípio por sua aparência, como queria.

Em Virtues Wives (1918), gastou todo o salário em um vestuário tão espetacular que, como coadjuvante, eclipsou a protagonista. Assim conseguiu seu contrato na MGM e um número sem-fim de personagens como “esposa rica ou mulher aristocrática”, e quase sempre como a má. Por isso, farta desse enquadramento, aos 52 anos decidiu reinventar-se e tirar proveito de seu conhecimento de três décadas no coração de Hollywood, seu gosto para vestir-se, seu olhar e língua viperina.

Sua inimizade com a outra colunista social da época, Louella Parsons, já firme nos jornais de Hearst, foi outro motivo que a levou a se tornar alguém tão famosa como Katharine Hepburn, na época. Mas, ao contrário de Parsons, Hopper usou suas crônicas para marcar sua agenda política. Nelas apontou todos os que saíssem de sua estrita moral: homossexuais, infiéis... Teve um papel muito ativo durante a Caça às Bruxas e listou todos os comunistas que conhecia, como Dalton Trumbo, o roteirista cuja vida ela quase arruinou.

Hopper não voltou a casar-se porque via o casamento como um empecilho para a carreira profissional de uma mulher. Hoje é considerada uma protofeminista e, no entanto, seu nome foi sendo esquecido na história de Hollywood pelo medo que dava só em mencioná-lo e por seu papel durante o macarthismo. Sua influência começa a refluir nos anos sessenta quando o sistema de Hollywood mudou, tal como previu O Crepúsculo dos Deuses, filme em que fez uma participação especial interpretando a si mesma. Mas Hedda Hopper, resistiu e escreveu quase até sua morte em 1966, daquela mansão de Beverly Hills à qual ela mesma chamava de “a casa construída pelo medo”.

Cônjuge: DeWolf Hopper (de 1913 a 1922)
Filho: William Hopper

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