Você está em
  1. > Home
  2. > Artistas
  3. > Jean Brooks (II)

Jean Brooks (II)

Nomes Alternativos: Jeanne Kelly | Robina Duarte | Ruby M. Kelly

5Número de Fãs

Nascimento: 23 de Dezembro de 1915 (47 years)

Falecimento: 25 de Novembro de 1963

Houston, Texas - Estados Unidos da América

Jean Brooks, também creditada como 'Jeanne Kelly e Robina Duarte, foi uma atriz estadunidense que atuou em cerca de trinta filmes. Nascida como Ruby M. Kelly em Houston, Texas, em 1915, embora sua publicidade e obituário indiquem 1916. Morou em Nova Iorque e na Costa Rica, falando fluentemente o espanhol. Após sua breve carreira, desapareceu das telas e morreu de complicações derivadas do alcoolismo.

Jean Brooks iniciou sua carreira como cantora no famoso hotel Waldorf-Astoria, na cidade de Nova York, adotando o nome de Jeanne Kelly. (De acordo com uma prima de Jean, Gloria White, o nome Ruby Kelly foi abandonado pela similaridade com Ruby Keeler).

Com a ajuda de Erich von Stroheim, com quem Jean trabalhava no Waldorf-Astoria, inicia sua carreira de atriz. Seu primeiro papel foi no Arcturus Pictures em Obeah, um filme sobre a prática da Obeah. Após dois pequenos papeis, estrelou ao lado de von Stroheim em The Crime of Dr. Crespi. Depois ela atuou na casa de melodrama Name Your Poison, em Nova York.

Em 1938, Brooks voltou a atuar em filmes. Depois de ter falhado em testes na 20th Century Fox, e da falência da Major Productions, que havia contratado-a apenas três semanas antes do fechamento, assinou contrato para estrelar filmes em espanhol pela Paramount Pictures. Foram dois filmes atuando com o nome de Robina Duarte.

Após o contrato com a Paramount, passou mais um ano em pequenos papeis. In 1940, assinou contrato com a Universal Studios. Depois de outras pontas e pequenos papeis, Brooks foi premiada com seu primeiro papel de destaque, interpretando "Laura" em The Devil's Pipeline (1940). Sua performance, no entanto, não foi bem recebida: A revista Variety a descreveu como "lisa". A Universal nunca lhe deu tratamento de estrela, preferindo colocá-la em pequenos papeis e filmes-B.

Em 1941, Jean conheceu e se casou com o escritor e futuro diretor de cinema Richard Brooks. (Sabe-se que ele foi seu segundo marido, mas não há informações sobre o primeiro. Existem rumores de que teria sido Erich von Stroheim.) Pouco tempo depois a Universal cancelou o contrato com Jean. Ela passou mais um ano em pequenos papeis, já como Jean Brooks. Ela optou por usar o sobrenome de seu marido por causa do ator e dançarino Gene Kelly.

Em 1943, assinou contrato com a RKO Radio Pictures. Foi na RKO que Jean obteve seus maiores sucessos. Apareceu em seis filmes da série cinematográfica de mistério The Falcon, e foi escalada em dois clássicos de horror de Val Lewton, vivendo a heroína Kiki Walker em The Leopard Man, e a depressiva Jacqueline Gibson em A Sétima Vítima, papel pelo qual ela é mais lembrada nos dias de hoje.

Em uma triste coincidência (e talvez parte do sucesso de seus filmes) como retratado na depressiva Jacqueline, Brooks passou a vida fechada em seu apartamento. Durante as filmagens de A Sétima Vítima, Jean se separou de Richard Brooks. Eles se divorciaram em 1944. Havia rumores de que ela já teria problemas sérios com a bebida. Cecilia Maskell, irmã da prima de Jean, Gloria White, contou que o alcoolismo era comum na família.)

Jean continuou com proeminentes papeis pela RKO durante 1944, sendo o mais notável em The Falcon, mas após o filme de Lewton sobre delinquência juvenil chamado Youth Runs Wild, sua carreira decaiu. RKO lhe dava papéis cada vez mais e mais menores, e ela passou a ganhar peso rapidamente. Ela apareceu bêbada em setembro de 1945 na première de First Yanks em Tóquio. Em outras aparições pessoais ela também deu vexame em público.

A direção da RKO já estava nervosa com ela, e Brooks foi informada do cancelamento de seu contrato. Ela nunca mais fez outro filme e, aparentemente, ninguém mais em Hollywood manteve contato com ela novamente.

Na metade da década de 1950 Jean conheceu e se casou com Thomas H. Leddy em San Francisco. Ela faleceu em 1963, e seu atestado de óbito descreveu que ela sofreu de desnutrição por 15 anos, provavelmente causada pelo alcoolismo. Ela também sofria de cirrose nos últimos cinco anos de vida. Foi enterrada em um cemitério marítimo no ano seguinte. Sua morte foi noticiada em jornais da Costa Rica, no entanto não houve obituário e, aparentemente, sua morte foi desconhecida em Hollywood.

Tristemente, ninguém de Hollywood sabia de suas condições de vida. Em 7 de agosto de 1990, 27 anos após a morte de Jean Brooks, ela foi tema do The Hollywood Reporter: "Anyone know the whereabouts of Jean Brooks? Once married to director Richard Brooks, thus her name, she was aka Jeanne Kelly and under contract to both Universal and RKO in the 1940s…Even Richard B. and several of the actress' former pals say they've lost all contact with her whereabouts."

Cônjuge: William Douglas Lansford (de 1946 a 1956), Richard Brooks (de 1941 a 1944), Thomas Leddy (a 1963)

Este site usa cookies para oferecer a melhor experiência possível. Ao navegar em nosso site, você concorda com o uso de cookies.

Se você precisar de mais informações e / ou não quiser que os cookies sejam colocados ao usar o site, visite a página da Política de Privacidade.