Nascimento: 31 de Maio de 1917 (86 years)
Falecimento: 18 de Fevereiro de 2004
Paris - França
Jean Rouch, engenheiro de Pontes e Estradas, descobre a etnografia no Níger. Durante sua segunda estada na África, ele faz a decida do rio Níger e se interessa nos Songhay, nos quais torna-se um especialista incontestável. Depois, vem sua paixão pelo cinema, que lhe fornece um novo método de estudo. Influenciado pelo Surrealismo, os trabalhos de Marcel Griaule em território Dogon e seduzido pelas regras essenciais da inspiração e da intuição, ele capta, filma a evolução do continente africano e da sociedade francesa. Sua escrita cinematográfica influenciará a geração de cineastas da Nouvelle Vague.
Em 1960, ele classifica sua maneira de filmar como « Cinema Direto », seguindo o exemplo de seus mestres Robert Flaherty e Dziga Vertov, e mais tarde « Transe Criador ». Sua obra, diversas vezes reconhecida em Veneza, Cannes e Berlim, se compõe de documentários etnográficos (Maîtres fous; Sigui synthèse), sociológicos (Chronique d’un été) e ficções (Moi, un Noir; Cocorico Monsieur Poulet). Jean Rouch foi diretor da Cinemateca Francesa, diretor de pesquisa honorário no CNRS (Centro Nacional da Pesquisa Científica) e secretário geral do Comitê do Filme Etnográfico.