"Dona Perpétua é proprietária de uma grande área de terra onde, segundo se diz, existem vários poços petrolíferos. Para apurar devidamente a existência de petróleo em suas terras, D. Perpétua vai à capital, em companhia de seu marido e de sua filha Marisa. A família hospeda-se no Hotel Glória, onde a empregadinha Chica Bagunça logo simpatiza com o marido de Perpétua. É aí que Perpétua vai procurar o Sr. Guimarães, presidente de uma pseudocompanhia, a Petroneca, que tal como o título diz, de petróleo... neca! Guimarães promete fazer vir da França um geólogo para analisar as terras de Perpétua mas, em vez dele, vai buscar Omelete, um malandro casado com Nancy. E, após apresentar madame Guimarães e o filho do casal, Sílvio, o presidente da Petroneca faz com que Perpétua e sua família freqüentem lugares caros e façam despesas excessivas, pois o plano é procurar fazer com que Perpétua não tenha, depois, meios para pagar os gastos feitos. Nessa altura, Guimarães indenizaria os credores, assenhoreando-se das terras petrolíferas... O 'geólogo' Omelete, por sua vez, tinha uma missão a cumprir: após as 'análises', declarar que os terrenos não tinham sequer uma sombra (nem cheiro) de petróleo... Sílvio, embora noivo de Jane, começa a se apaixonar por Marisa, e, sabedor do plano de seu pai quanto a apoderar-se dos terrenos de Perpétua, faz por sua conta uma investigação ao fim da qual é confirmada por ele a existência de bacias petrolíferas sob o chão das terras de Perpétua. Dessa forma, tudo termina bem, ficando Sílvio com Marisa e apenas deixando Guimarães consternado... Seja como for, o fato merecia uma celebração, e lá vão todos novamente para as boates que vinham freqüentando, onde tantos números de sucesso haviam presenciado, e onde agora é encenada uma grande alegoria ao IV Centenário de São Paulo, com a montagem do rico show 'São Paulo Quatrocentão'."
Extraído do site da cinemateca brasileira.