Estamos em um mundo em que os humanos são criados em tubos de ensaios, não sabem o que é uma mãe ou mesmo uma família. Godoh é um desses indivíduos, desde que foi gerado, seu único contato com o calor humano veio de Olga, sua robô assistente designada para ser sua tutora, que o acompanha aonde ele for. Godoh tem uma visão otimista da vida, baseado apenas em sua vivência com Olga, então ele ingressa na academia espacial para tornar-se um piloto espacial, mas logo descobre que as coisas não são como ele esperava, seu treinamento é brutal e ele descobre que a finalidade é encontrar um piloto apto para aventurar-se no espaço longínquo para capturar o Cosmozone 2772, uma fênix espacial que traz consigo o segredo da vida e tem o poder de rejuvenescer planetas. Com esse poder, a elite da Terra pretende dar sua cartada derradeira na esperança de trazer de volta a vida ao seu combalido planeta. Será Godoh capaz de desvendar o mistério da poderosa Fênix Espacial?
Hi no Tori 2772 é escrito por Osamu Tezuka, baseado em sua série em mangá de 12 edições: Hi no Tori e adapta basicamente o segundo volume do mangá “Futuro” (Mirai-hen). Tezuka exercita aqui seus conceitos budistas sobre morte e reencarnação. A animação é boa, com alguns defeitos comuns de produções da época, mas nada que estrague o resultado final, além de mostrar que Tezuka ainda tinha fortes influências de Walt Disney, com criaturas bizarras como Pincho e Crack e números musicais, além da própria Olga que em dado momento mostra uma certa influência de Pinóchio.