Domingo, 5 Maio

À conversa com Olivia Wilde, a ‘sereia’ sedutora de «Rush – Duelo de Rivais»

Só as mentes mais distraídas terão ignorado a presença eletrizante desta novaiorquina de ascendência irlandesa de 29 anos. Por certo, não se lembram nas séries O.C. – Na Terra dos Ricos e Dr. House. A sua presença discreta em Tron: O Legado ou Cowboys & Aliens não terá sido suficiente para a colocar no patamar de estrela em ascensão que bem merece.

Pois bem, agora não há volta a dar. Depois de Deadfall – A Sangue Frio e, sobretudo, o fulgurante Rush – Duelo de Rivais, mais ansiosos ficamos por a ver no aguardado Her de Spike Jonze, a disputar Joaquin Phoenix com Scarlett Johansson.

Tivemos um encontro imediato com esta menina Wilde em Toronto…

Gosta de andar depressa?

(risos) Nada me deixa mais irritada que condutores lentos. E quando estou atrás deles só sinto uma raiva incontida. Sim, gosto de andar depressa.

Já era fã de Fórmula 1 antes deste filme?

Não conhecia nada de F1 nem sequer estes tipos. Sobretudo com este James Hunt tão sexy e este Niki Lauda tão sisudo que tem um incrível acidente e regressa semanas depois. Se me dissessem que era uma histórica verídica eu não acreditaria. Achava que era demasiado Hollywood… Não admira que seja o Peter Morgan a trabalhar no guião.

Gostou de usar todas aquelas roupas “muito anos 70“?

Adorei. Adoro o glamour dos anos 70. E acho que o guarda-roupa nos filmes faz-nos aproximar da personagem. Por exemplo, só quando eu usei os sapatos de uma stripper é que percebi o que era ser uma; quando interpretei uma médica só percebi quando usei a bata. No caso da Suzy foi quando vesti aquele incrível casaco de pele e as botas altas… Ela era também uma representação do glamour da altura.

A Suzy ainda é viva?

Sim, vive em Ibiza.

Falou com ela?

Não. O Ron achava que eu não deveria fazer uma imitação dela. Mas a Suzi lembra-se bem do John e tem muito afecto por ele. Mas queria também que a personagem não perdesse aquela dor que teve por ele durante a história que se vive no filme.

A Olivia está em grande. Vai participar no novo filme do Spike Jonze. Pode falar um pouco da personagem de Her?

Atenção que eu não sou a voz do computador, essa é a Scarlett. Eu sou a rapariga com quem o Joaquin quer sair. É um filme incrível. Aliás, tive a oportunidade de trabalhar recentemente com vários realizadores importantes como o Paul Haggis, o Ron Howard ou o Spike Jonze. Aprendi muito de cada um deles sobre a realização.

É verdade que mantém uma atividade humanitária em campos de refugiados no Haiti?

Sim adoro o Haiti. Tenho lá ido diversas vezes. Comecei a visitar a região quando tinha apenas dois anos, quando fui com os meus pais. E não parava de fazer desenhos. Colaboro na organização Artists for Peace and Justice, juntamente com o Paul Haggis e muitos outros artistas, com um foco na educação. E temos também feito algum apoio médico e ajudado na construção de uma universidade. Por vezes, pode ser um pouco angustiante na falta de resultados, mas é algo sem o qual já não posso viver.

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