gênero: Ficção Científica, Drama
duração: 2h 42 min
ano de lançamento: 1979
estúdio: Mosfilm
direção: Andrei Tarkovsky
roteiro: Arkadiy Strugatskiy, Boris Strugatskiy, Andrei Tarkovsky
fotografia: Aleksandr Knyazhinskiy, Georgi Rerberg, Leonid Kalashnikov
direção de arte: Aleksandr Boym, Andrei Tarkovsky
Após uma queda de meteoritos uma região do planeta passa a ser isolada pelo exército e chamada de A Zona. Diz a lenda que, dentro dela, há um lugar chamado Quarto onde é possível realizar todos os seus desejos. Apenas os Stalkers sabem entrar na Zona e sobreviverem lá dentro. Um professor e um escritor, então, contratam um Stalker para guiá-los até o Quarto, sem saberem exatamente o que querem.
Stalker está entre os "1001 filmes para ver antes de morrer" e cada vez que vejo mais um filme de Andrei Tarkovsky tenho vontade de chorar.
Vejam bem, não há o que dizer da fotografia, direção e direção de arte do filme. É uma obra de arte. Cada cena poderia facilmente ser impressa e pendurada em um quadro. A transição de cores que ocorre entre o mundo comum e A Zona, e até mesmo entre personagens, é tão sutil que talvez somente seu subconsciente note as transições entre preto&branco, sépia e um colorido bem dessaturado.
Ainda assim a necessidade que o diretor tem em trabalhar seus roteiros de forma filosófica, trazendo debates existencialistas sobre humanidade, desejos e outros assuntos é extremamente cansativo. Ainda mais quando só faz filmes com mais de 2h30 de duração.
A trilha sonora é quase inexistente e a maior parte das cenas conta apenas com barulhos ambientes, isso incluso em longos momentos de silêncio ou em debates intermináveis - e que parecem sem pé nem cabeça - faz com que tudo fique ainda mais cansativo.
Esteticamente lindo, com certeza Stalker é um filme arte, mas difícil de engolir.
CLASSIFICAÇÃO: RUIM
Poster e Ficha Técnica: IMDb
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