título original: Okja
gênero: Aventura, Drama
duração: 2h
ano de lançamento: 2017
estúdio: Kate Street Picture Company
direção: Bong Joon Ho
roteiro: Bong Joon Ho, Jon Ronson
fotografia: Darius Khondji
direção de arte: Ha-jun Lee, Kevin Thompson
Uma empresa de agroquímica cria superporcos e os envia a vários fazendeiros do mundo para criarem durante 10 anos dentro de um reality show. Na Coréia do Sul a menina Mija se apega a Okja, quando o programa vem reaver o animal ela se vê envolvida numa luta entre ativismo animal e a ganância empresarial.
Okja está na minha lista da Netflix faz tempo. Lembro que quando saiu fez um sucesso imediato, finalmente decidi ver.
O roteiro, ainda que se assemelhe muito talvez a filmes infanto-juvenis sobre relações entre humanos e animais, traz uma crítica contundente a indústria agropecuária. Esse ponto é claro desde o princípio, mas é interessante observar que a história não coloca ninguém como vilão e mocinho.
Temos aqui também uma crítica aos movimentos de direito dos animais - até que ponto eles podem ir para provar seu ponto de vista? Entendo até que a protagonista Mija, ao final da história, recebe uma certa dose de crítica sobre a vontade dela em salvar Okja, é por ser seu animal ou pelos animais merecerem viver?
Inclusive, Okja em si, o gráfico foi muito bem construído, é possível ver até mesmo os pelos sobre o couro do animal.
Quanto ao elenco, temos Tilda Swinton maravilhosa como sempre, acho que é uma das atrizes mais versáteis da história do cinema, e que teve sua personagem super desenhado junto a estética de animes e combinou muito. Também quero ressaltar Jake Gyllenhaal que construiu um personagem odiável e com variações de caráter tão tênues mas ao mesmo tempo marcantes e que um fluxo natural.
Do pouco que vi do trabalho de Bong Joon Ho esse não foi o meu favorito - achei que me impressionaria mais - mas com certeza já estou virando fã do diretor.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
gênero: Aventura, Drama
duração: 2h
ano de lançamento: 2017
estúdio: Kate Street Picture Company
direção: Bong Joon Ho
roteiro: Bong Joon Ho, Jon Ronson
fotografia: Darius Khondji
direção de arte: Ha-jun Lee, Kevin Thompson
Uma empresa de agroquímica cria superporcos e os envia a vários fazendeiros do mundo para criarem durante 10 anos dentro de um reality show. Na Coréia do Sul a menina Mija se apega a Okja, quando o programa vem reaver o animal ela se vê envolvida numa luta entre ativismo animal e a ganância empresarial.
Okja está na minha lista da Netflix faz tempo. Lembro que quando saiu fez um sucesso imediato, finalmente decidi ver.
O roteiro, ainda que se assemelhe muito talvez a filmes infanto-juvenis sobre relações entre humanos e animais, traz uma crítica contundente a indústria agropecuária. Esse ponto é claro desde o princípio, mas é interessante observar que a história não coloca ninguém como vilão e mocinho.
Temos aqui também uma crítica aos movimentos de direito dos animais - até que ponto eles podem ir para provar seu ponto de vista? Entendo até que a protagonista Mija, ao final da história, recebe uma certa dose de crítica sobre a vontade dela em salvar Okja, é por ser seu animal ou pelos animais merecerem viver?
Inclusive, Okja em si, o gráfico foi muito bem construído, é possível ver até mesmo os pelos sobre o couro do animal.
Quanto ao elenco, temos Tilda Swinton maravilhosa como sempre, acho que é uma das atrizes mais versáteis da história do cinema, e que teve sua personagem super desenhado junto a estética de animes e combinou muito. Também quero ressaltar Jake Gyllenhaal que construiu um personagem odiável e com variações de caráter tão tênues mas ao mesmo tempo marcantes e que um fluxo natural.
Do pouco que vi do trabalho de Bong Joon Ho esse não foi o meu favorito - achei que me impressionaria mais - mas com certeza já estou virando fã do diretor.
CLASSIFICAÇÃO: BOM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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