A Insustentável Leveza Do Ser

título original: The Unbearable Lightness of Being
gênero: Drama, Romance
duração: 2h 51 min
ano de lançamento: 1988
estúdio: The Saul Zaentz Company
direção: Philip Kaufman
roteiro: Philip Kaufman, Milan Kundera, Jean-Claude Carrière
fotografia: Sven Nykvist
direção de arte: Pierre Guffroy


Década de 1960, Praga. tomas é um médico conquistador, que não gosta de se envolver. Mesmo assim, duas mulheres se tornarão muito presentes em sua vida: Sabina e Tereza. Porém, após episódio da "Primavera de Praga", o destino desse triângulo amoroso será afetado.

Acredito que o romance em que A Insustentável Leveza Do Ser foi baseado deve ser bem mais interessante. Ainda que famoso por sua parte erótica, acredito que as relações humanas sejam muito melhor desenvolvidas no papel do que foi nas telas - onde escolheram ser apenas gráficos.

Além disso, o que acabou me chamando mais a atenção no filme foi sua parte histórica, que me deixou curiosa para saber mais sobre aquele período e que poderia ser mais desenvolvido no roteiro.

Todo o elenco desenvolve muito bem sua sensualidade e é quase palpável a química entre o trio principal, mesmo assim, me incomoda ( e aqui é algo bem pessoal) o estilo Don Juan que o personagem de Daniel Day-Lewis tem, daqueles caras que só respiram perto de uma mulher e conseguem o que querem, e também o estilo caricato e idiotizado do personagem de Juliette Binoche.

A Insustentável Leveza Do Ser é mais longo do que precisava e tem um ritmo lento, o que faz com que a sensação é de passar mais de 5h vendo o mesmo filme. A experiência não é de toda ruim, mas recomendo o livro o lugar do filme, mesmo não tendo lido ainda.


CLASSIFICAÇÃO: REGULAR


Pôster e Ficha Técnica: IMDb