gênero: Drama
duração: 3h 22min
ano de lançamento: 1975
estúdio: Paradise Films
direção: Chantal Akerman
roteiro: Chantal Akerman
fotografia: Babette Mangolte
Jeanne Dielman, uma jovem viúva, aproveita a tarde, quando seu filho está no colégio, para atender seus clientes.
Esse é um filme experimental feminista e, na teoria, ele é uma obra-prima que eu até entendo e concordo que esteja entre os "1001 filmes para ver antes de morrer". Mas a prática é bem diferente da teoria.
O roteiro nos apresenta a rotina de uma dona de casa que constrói uma vida vida cômoda para seu filho. O que vemos são o desenrolar desse dia a dia ocorrendo quase que em tempo real.
Sim, essa escolha de narrativa mais a quase ausência de diálogos, a falta de trilha sonora e o uso de planos estáticos conseguem passar perfeitamente a sensação de monotonia e o tédio da existência dessa mulher.
Ao mesmo tempo, vemos como esse estilo de vida, dito como cômodo por muitos, exige da mulher uma constância de afazeres repetitivos e infindáveis. Sem verbalizar, Jeanne Dielman denuncia as questões e dores em ser mulher, esposa e dona de casa.
Perfeito, dito tudo isso, dava para ter passado a mesma mensagem tendo facilmente 1h30 menos de duração? Eu acho que sim. Foi um dos filmes mais difíceis de assistir que já vi e minha classificação se baseia unicamente na experiência, não na qualidade da obra.
CLASSIFICAÇÃO: RUIM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
CLASSIFICAÇÃO: RUIM
Pôster e Ficha Técnica: IMDb
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