Rezenha Crítica OS OITO ODIADOS… pelas Feminazis. Follow Muá!

Poster os 8 Odiados

A melhor coisa de ter um projeto seu, é que você pode “dar-se” férias quando quiser e voltar também, quando bem entender e foda-se rs. E já voltando em grande estilo, porque 2016 promete com muitas noticias que jamais ousariam até os mais otimistas imaginar (Stallone concorrendo ao Oscar, Axl e Slash se reunindo novamente), vou fazer um reZenha sobre esta obra-prima contemporânea do cinema e a razão do qual os 8 Odiados, serão odiados única exclusivamente pelas feminazis.

Quem acessou este post quer primeiro saber porquê os oito odiados serão odiados apenas pelas feminazis, simples, a personagem da atriz Jennifer Jason Leigh , vulga Daisy Domergue literalmente “tem o que merece” em todo o filme, em muitos momentos espancada sem dó, até então ao telespectador se pergunta o porquê de tamanha humilhação e castigo uma vez que qualquer um imploraria para levar logo um tiro na cabeça. Mas uma coisa que ninguém pára e pensa é que poderia ser qualquer personagem, vítimas e representante das minorias como qualquer pessoa, se levarmos em conta os inúmeros crimes e torturas cometidas por sua gang, qualquer um diga-se “em tempos de velho oeste” sofreria como ela sofreu nas mãos de um representante do norte dos EUA. Digno de respeito “O carrasco” conhecido assim por não matar suas recompensas e levá-las até ao distrito onde a procuram para condená-la. Isso sim é respeito.

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Agora vamos a película em si, o que falar desta obra de nosso ídolo contemporâneo Tarantino?

Primeiramente ao que mais me chama atenção e deixa um filme inesquecível, a trilha sonora é composta delicadamente por Ennio Morricone, o italiano que Tarantino tanto ama e juntos formam uma parceria tão perfeita como Stallone e Bill Conti em Rocky Balboa. Morricone criou toda a trilha lendo o roteiro e Tarantino foi colocando conforme queria no filme todo, sensacional, ela te deixa tenso em muitos momentos e inquieto.

O elenco nem precisaria falar nada, mas em muitos projetos quando juntas-se um conglomerado de estrelas mas a batalha de egos acaba naufragando algo que poderia ser grandioso, não é o caso das obras de Tarantino e deste filme em especial. Com seu pelotão de frente regido por Samuel L. Jackson e Tim Roth (Antigos parceiros de Tarantino em suas obras) e vindo no vácuo com ótimas atuações, inclusive do Badass Kurt Russel o filme torna-se ainda mais sensacional.

Com seus diálogos insanos e de puro entretenimento, com humor pontual e violência extrema sem exagerar (Parece um paradoxo) sim é isso que torna os filmes de Tarantino épicos, ele coloca quatro caras em um armazém, dois caras numa lanchonete ou oito pessoas em uma espelunca e o filme todo é rodado ali, e você viaja pelas 2 horas e meia, três de filme sem ficar entediado, porque você se identifica com tudo que é falado, com exceção deste que é um filme de época, mas os demais como Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Jackie Brow por exemplo você sente-se a vontade com os assuntos falados. Isso talvez é a grande marca de Tarantino e deste em especial, onde você sem estar munido de Spoilers, fica o filme todo querendo saber quem são os traidores, o que na mão de qualquer um, descobriria em 20 minutos, mas não nas mãos do insano e pedólatra TARANTINO que te deixa por aproximadamente 3 horas literalmente perdido.

E uma teoria que divaguei sobre o Samuel L. Jackson, desde o Jackie Brow, em sua infância acho que queria ter se tornado um Gangster fodolento mas que não conseguiu felizmente, e frustrado quando tem oportunidade nos filmes que participa ele literalmente incorpora o personagem. Sem contar que a zoeira sobre o Nicolas Cage é injusta, que ele está em todas as partes, cara é só parar por 5 minutos e ver a filmografia do Samuel L. Jackson, ele literalmente faz de tudo meeesmo.

Como Tarantino já disse, podemos esperar por um terceiro filme de faroeste, uma vez que o seu sonho é dirigir três obras do gênero, mas é notável, que algo tem aflorado em suas obras, a técnica em fotografia e a arte em si, visto este filme como cada quadro tem uma qualidade perfeita de imagem (Mesmo o filme tendo sido convertido para nosso país por não termos por aqui telas compatíveis com a qual o filme foi rodado). E o melhor, ele não se vendeu a indústria dos Blockbusters 3D, o que particularmente odeio, filmes 3D atrapalham a experiência, isso é minha opinião.

Para os ditos “entendedores de cinema” fãs de Fellini, Kubricy e dentre outros, apenas para auto intitularem cultos e formadores de opinião, odeio dizer, mas que atualmente Tarantino tem se destacado, aliás desde 1991. E daqui a 20, 30 anos quando ele aposentar-se o que esperamos que não aconteça, todos irão venerá-lo assim como vocês hoje fazem com Fellini por exemplo e o esnobam. Não tem o que desmerecer este filme, isso porque eu e meu amigo que fomos juntos a sessão esperamos passar aquele momento ecstasy pós filme e mesmo assim, impossível encontrar algum defeito.

Sem dúvidas, 2016 começou destruidor…

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2 comentários sobre “Rezenha Crítica OS OITO ODIADOS… pelas Feminazis. Follow Muá!

  1. Que texto pobre digno de bolsominion!
    “Feminazis”?! kkk Primeiro, Hitler matou VÁRIAS feministas que lutaram pra que mulheres alemãs não fossem reduzidas a máquinas de parir(ler um pouco de História invés de notícias de zap, faz bem). Segundo, um radialista velho e decadente chamado Rush Limbaugh inventou esse termo porque tinha raiva de mulheres conseguirem direitos quase iguais aos homens(tendo em vista que este senhor falou que mesmo uma mulher casada que use pílula anticoncepcional é “vagabunda”).
    O filme do Tarantino tem bons momentos, mas NÃO tem que ser “feminazi” pra não gostar. Já vi VÁRIOS fóruns de cinema que homens não curtiram o filme, porque acharam muito lento e arrastado e mulheres comuns que não se consideram feministas tb não gostaram muito pelo ritmo lento e pela violência excessiva a personagem da Jennifer (não precisa ser “feminazi” pra se sentir incomodado ou incomodada com uma mulher sendo espancada por todos os homens da história).
    Bom, seria interessante se deixasse sua arrogância de lado e não se colocasse como o “dono da razão, senhor do Universo” porque tem VÁRIOS comentaristas infinitamente superiores ao senhor.
    Um pouco de estudo não faz mal. E não precisa ter raiva de mulheres feministas, ou nerds, ou geeks, ou achar que tem que impor sua visão limitada sobre as mulheres. Até.

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