“Hoje é um bom dia para morrer”, já começa com essa frase o filme, acompanhado de uma fúnebre orquestra e um fascinante pôr do sol. Não existiria uma forma melhor de morrer se não fosse assim, pelo menos em minha opinião. Confiram a ReZenha Crítica de Linha Mortal.
Com um elenco fantástico e promissor para a época (Kiefer Sutherland, Julia Roberts, William Baldwin and Oliver Platt) somado a um diretor em ascensão e a todo vapor (Joel Schumacher), tornando um filme que tinha tudo para ser uma bomba em uma obra de boa qualidade e cultuado até hoje. Digo isso porquê provavelmente não deve ter sido um sucesso de bilheteria, e filmes bons que não tiveram este sucesso acabam tornando-se cults pela Cultura POP. Mas serei sincero, só fiquei sabendo do mesmo porque começaram a pipocar notícias sobre a produção de um choroso e enfadonho remake (Pra quê?)
O filme aborda de uma forma bem discreta, assim como Amor Além da Vida de 1998, o espiritismo e a vida após a morte. Afinal nos deparamos com um grupo de estudantes de Medicina fazendo experiências com a vida após a morte neles mesmos, provocando a própria morte clínica com o intuito de ganharem fama e serem os novos Deuses do terceiro milênio. Só que após o sucesso da primeira “morte” de Nelson (Kiefer), cada um dos colegas, tenta ficar do “outro lado” por um tempo maior, até que o experimento começa a gerar inesperadas conseqüências. A partir daí a tensão começa e o seu cuzinho vai ficando na mão (Atenção, é um desperdício assisti-lo com volume baixo ou em com um som ruim, muito da tensão é conquistada pela trilha, tanto é que o filme foi indicado ao Oscar da época por efeitos sonoros).
A humildade para perdoar ou pedir perdão é o que resume este belo filme. Muitas ações que tomamos mesmo que inconsequentemente podem afetar as pessoas a nossa volta e só o arrependimento e a humildade para reconhecer nossos atos e pedir perdão, pode nos salvar. Isto está na Bíblia querendo ou não, a salvação virá aos verdadeiramente arrependidos e humildes.
Um dos pontos altos do filme é a conversão de Labraccio (Kevin Bacon), um ateu assumido, calma, ele não tornou-se um religioso fervoroso, mas em alguém que através de sua “viagem” começou a acreditar em algo maior que todos nós e que esteja nos protegendo de alguma forma de forma onipresente.
A fotografia e efeitos visuais arrebentam, uma transição daquele azul frio nos momentos de reflexão e lúgubre da morte para as cores mais avermelhadas nos momentos de adrenalina e consequências da volta dos mortos, foi a cereja do bolo para mim, juntamente com a trilha, dá o tom.
Algumas citações do filme são memoráveis como a que Nelson fala a Joe (Baldwin) quando o mesmo quer passar pela experiência só pela fama e solta – Morra querendo ser um herói e não uma celebridade – Além de quando pela primeira vez Nelson volta dos mortos e Labraccio cita a ressurreição de Lazáro (Eu ri!).
Momento Fofoca:
Durante as filmagens, Julia Roberts e Kiefer Sutherland começaram a namorar e chegaram a ficar noivos, mas 3 dias antes do casamento, Julia fugiu para a Europa com um dos melhores amigos de Kiefer, o ator Jason Patric.
Minha nota é 4/5.
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Eba! Vou assistir já!!! :DDD
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Vale a pena! 😉
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