Rezenha Crítica Cosmópolis 2012 de Cronenberg

“A minha próstata é assimétrica!” Seguindo a pegada diária de filmes assistidos em 2017 (Não sei até quando vou aguentar, mas com uma lista com mais de 100 filmes a assistir  eu não posso desistir, e nem todos estarão aqui, só os que mereçam, seja pelo bem ou pelo mal ksksks) conferi a obra de um dos meus diretores favoritos e dos mais incompreendidos do cinema contemporâneo, Cronenberg. Não conseguia entender até então a razão pelo qual este filme era tão metralhado pelas pessoas que o assistiam chamando-o de Sonópolis, mas acabei descobrindo da pior forma possível. Se ficou curioso, continue lendo a rezenha crítica de Cosmópolis.

Cosmópolis é um daqueles filmes que tinha tudo para ter dado certo, adaptado de um excelente livro (aos que leram dizem ser muito bom e complexo), um elenco de respeito e muito engajado em entregar interpretações do mais alto quilate, um diretor conceituado e o filme rodado, gravado e editado nos estúdios de Ontário no Canadá.

Nada disso ajudou, ele acaba perdendo-se no próprio conceito com sua nuvem de teorias e devaneios entre o jovem milionário de Wall Street Parker e seus funcionários ou pessoas que o rodeiam,  com diálogos incessantes que parecem não ter fim. Foram exatos 1 hora de 49 minutos que mais pareceram que eu assisti às versões estendidas do Senhor dos Anéis.  Muita rezenha descartável, o diretor tentou transmitir uma adaptação fiel ao cinema do que foi  o livro, talvez isso tenha contribuído para um filme tão monótomo, uma vez que a velocidade e comodidade da leitura é diferente da dinâmica que a tela proporciona, obrigando seus diretores serem diretos ao ponto.

A única coisa que salva Cosmópolis de uma nota 1 são os orgasmos femininos, muito bem representados ksksksksksks, além da sacada genial de Cronenberg diante das teorias de Marx sobre o capitalismo, afinal, Marx sempre esculhambou o capitalismo chamando-o de vampiresco (Por chupinhar até a última gota de sangue da vida das pessoas) e nada melhor que chamar quem para protagonizar o filme e ser o personagem símbolo do capitalismo atual? O vampiro brilhante de atual sucesso Robert Pattinson. E sejamos justos, matou a pau, fez uma brilhante atuação, mesmo porque as cenas muitas vezes sem cortes e com tamanho peso e complexidade seja nos diálogos como nas expressões, o ator trabalhou no limite, ainda mais em um filme totalmente parado sem nenhuma distração como por exemplo nos filmes de terror ou ação que outros elementos acabam distraindo o telespectador e disfarçam muitas vezes uma péssima atuação.

O filme carrega várias citações interessantes, mas a única que concordei e gostei é sobre o conhecimento, porque ele torna-se ainda mais erótico e instigante se desperdiçado (O significado de desperdiçado neste contexto é se utilizado para o mal).

Temos um final que podemos resumir como um coito interrompido, fiquei putasso com o corte seco, mas indo dormir refleti por alguns minutos (Nem fiquei perdendo muito tempo) mas acabei subentendendo aquele diálogo final como também uma analogia ao próprio capitalismo desenfreado e o URRO de desespero dos que foram prejudicados pelo “sistema” e a chance de acabar com seus carrascos, doideira.

Minha nota é 2/5 e minha próstata não é assimétrica (Na verdade nem sei porque nunca fiz o exame ksksks)!

E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.

Confiram os meus filmes favoritos!

Leiam mais rezenhas críticas!

Siga-nos no WordPress – https://rezenhando.wordpress.com/
Siga-nos no Twitter – https://twitter.com/Birovisky
Curta no Facebook – https://www.facebook.com/rezenhandoaculturapopaz/
Inscreva-se no Youtube – https://www.youtube.com/channel/UCCfmjZm3KuEE-XsNhfBnqvQ

2 comentários sobre “Rezenha Crítica Cosmópolis 2012 de Cronenberg

Deixe um comentário