Rezenha Crítica Em Ritmo de Fuga 2017

Desde que eu vi o trailer deste filme, sendo que nada mais é que seu próprio prologo, estava na ânsia por assisti-lo, infelizmente não pude ver no cinema que era o que mais queria, curtindo o som do motor dos carros em paralelo a uma trilha sonora impecável. Mas isso não fez eu recolher minhas “calças boca sino” e viajei na vibe do filme, que naquilo que propõe é perfeito. Confiram a “rezenha” crítica de Baby Driver, isso mesmo, B-A-B-Y, ou para nós Em Ritmo de Fuga.

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Sem mais delongas Baby é como Frank Martin de Carga Explosiva(Jason Statham), o cara dos “corres”, só que aqui ele é o famoso “piloto de fuga”, espera seus comparsas até que façam a rapa no banco ou seja qual lá qual for o estabelecimento e sai em disparada dando fuga na polícia até o QG deles. Apesar desta sinopse simplória, não se engane, se for analisar alguns pontos o filme é mais complexo do que imagina com algumas construções super interessantes.

Novamente e coincidentemente nos deparamos com mais um filme onde Kevin Spacey está, a diferença é que de K-Pax (entre outras obras no qual ele destrói interpretando) para Em Ritmo de Fuga ele está mais soberbo e atua no piloto automático sem querer sobressair-se, apenas é o chefão do grupo de assaltantes inclusive de Baby. Além dele, todo o elenco do arco é sensacional, contamos com nomes do peso de Jamie Foxx e Jon Hamm que mandam super bem, inclusive Foxx que fora Baby é o personagem mais complexo desta trama entregando a falta de sanidade em pessoa, ou como seu personagem mesmo fala em uma das passagens: – Alguns roubam para manter o seu vício (se drogar), eu me drogo para manter o meu vício (que no contexto é roubar) – Doidinho de pedra, mas incrivelmente consciente.

Baby é um personagem muito mais complexo do que um simples “piloto de fuga” e isso que me fez curtir ainda mais a obra, se bem que só a sequência do começo já vale um 3 se o filme fosse uma merda, mas não, todas as motivações do personagem estão ali implícitas, o porquê de ter se tornado um “piloto de fuga” e porquê precisa ficar servindo Doc (Kevin Spacey), além da razão no qual ama música e carros, está tudo ali, logicamente que não está esmiuçado em detalhes, mas é subentendido para quem realmente curtiu e prestou atenção no filme.

O poético contraste entre a vida agitada e fora da linha de Baby com o amor de sua vida é outro ponto positivo, Debora simboliza toda a ingenuidade e pureza do amor, e este conflito durante a obra torna-se um dilema poético.

Tecnicamente o filme é perfeito, todo ou qualquer gesto de Baby e as perseguições de carro ou a correndo a pé são acompanhadas sempre por uma excelente trilha sonora, e o melhor, tudo acontece de acordo com o ritmo da música, nota-se um trabalhão fodido para dirigir as cenas e editá-las, a equipe tem que estar muito bem calibrada para entregar algo assim.

Um dos filmes mais originais e porra louca dos últimos anos. Até o vilão que normalmente cagam, desta vez escolheram bem o ator, que é surpreendente até porque já vi ele fazendo um vilão em outra oportunidade (Black Mirror) e mandou super bem.

Um filme leve que dá para assistir várias vezes porque quando acaba você está feliz e ainda entretido com tudo que aconteceu.

Iria assistir de novo? Com certeza.

Minha nota é 5/5.

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6 comentários sobre “Rezenha Crítica Em Ritmo de Fuga 2017

  1. Ansel Elgort esta impecável no Em ritmo de fuga. O ator tem tantos bons filmes, mas esse ressalta sobre os demais. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Seguramente o êxito de Baby driver filme deve-se a auas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Este ator nos deixa outro projeto de qualidade, de todas as suas filmografias essa é a que eu mais gostei, acho que deve ser a grande variedade de talentos. Lo recomendo muito. Considero que todos os aspectos do filme estiveram muitos cuidados.

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  2. No começo não estava gostando muito do filme( confesso q olhei no celular algumas vezes), mas quando o filme conseguiu me cativar …foi pura diversão e porra o Edgar faz mágica acontecer com essas transições e encaixem das músicas nas cenas. Com destaque a cena e música Hocus Pocus

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