Rezenha Crítica Os Meyerowitz 2017

Existe um preconceito velado diante de Adam Sandler e Ben Stiller, o que na minha opinião é injusto, afinal ambas filmografias são de comédias pastelonas e a pessoa que assiste para fazer uma crítica séria chega a ser meio “nonsense” ou o conhecido “fogo no cú”. Entretanto quando os dois pegaram algo mais dramático sempre mandaram bem e de fato se superaram, vide A Vida Secreta de Walter Mitty (confiram aqui minha “rezenha”, filme que mudou minha vida inclusive), Click e Reine Sobre Mim. Quando apareceu no Netflix o filme Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe não via a hora de assistir, porquê juntava os dois mais o dinossauro Dustin Hoffman em um daqueles dramas que te fazem querer assistir de qualquer forma. Confiram a “rezenha” crítica de Os Meyerowitz: Família Não se Escolhe.

Escultor aposentado e extremamente vaidoso, ele fica satisfeito ao saber que está sendo organizado uma exposição para celebrar seu trabalho artístico. Só que, em meio aos preparativos, Harold adoece e faz com que todos os filhos precisem se unir para ajudá-lo a se recuperar, o que resulta em várias situações que colocam a limpo traumas do passado.

O filme começa de uma forma meio perdida com um diálogo bem estilo Adam Sandler com sua filha no carro para depois se encontrarem com o patriarca da família e sua atual mulher, e por aí discorre por vários minutos de uma forma bem lenta e sem muita ligação até então o que deixa você telespectador meio alineado e perdido, inclusive quando começam a falar de alguns personagens que até então não apareceram e que em breve irão surgir no filme.

Tudo em uma monotonia meio exagerada até finalmente começarmos sem uma apresentação de boas vindas adentrarmos aos problemas daquela família, onde Ben Stiller sempre ser o filho que Harold (o patriarca e escultor) mais deu seu amor e atenção e em contrapartida ser o que menos merece pois foi o único dos três que sempre seguiu o caminho inverso e distante do pai, evitando qualquer comparação, sendo que seus outros dois irmãos (detalhe, cada um é filho de uma mãe diferente) Danny (Adam Sandler) e Jean (Elizabeth Marvel) amarem incondicionalmente seu pai, entretanto nunca ter dado atenção devida a ambos.

A forma sutil como conseguem transmitir isso foi genial, porquê você vai aos poucos pegando a treta que envolve tudo naquela família, inclusive o egocentrismo e hipocrisia de Harold, que era para ser um exemplo  e na verdade não é.

Existem muitos momentos engraçados como os vídeos que a filha de Danny produz na faculdade, uns pornos bem malucos diga-se de passagem. A cena que Matthew (Ben Stiller) está com seu pai Harold em um café e um cara começa a colocar as coisas na mesa deles também é muito engraçada pelo fato de Harold ser bem sistemático. As discussões entre Mathew e Danny apesar de serem sérias tornam-se engraçadas pelo fato de estarmos falando de Ben Stiller e Adam Sandler, então até quando estão siando na porrada é engraçado.

As cenas dramáticas desenvolve-se bem além da redenção de alguns personagens como o de Danny, que mesmo dando todo o amor do mundo ao pai, continua sendo tratado com um capacho, este sim foi um arco interessante na obra principalmente seu desfecho com a frase: – “Eu te amo, te perdoo, me perdoe, sou grato”, adeus”. Isso resume muita coisa, lindo!

Apesar dos tropeços iniciais e mostrar-se confuso o filme desenrola-se de uma forma linda, lógico que não consegue atingir o auge da pretensão, mas não deixa de ser um bonito drama.

Iria assistir de novo? sim.

Minha nota é 3/5.

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3 comentários sobre “Rezenha Crítica Os Meyerowitz 2017

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