F is for Family, o Brasil da década de 80 e 90

Eu gosto bastante de uma sacanagem, e quando vem enlatado em desenhos é ainda melhor. Comecei com Simpsons lá atrás na infância, virei fã de Futurama, passei por South Park, Family Guy e o mais recente Rick e Morty (confiram “rezenha” aqui), todos tem o seu brilho  que amo demais assistir, tanto para fugir um pouco da realidade, eis que o Netflix criou esse F is for Family, que por hora estava evitando (preciso assistir o tal BoJack Horseman também), baseado naquele conceito que já falei sobre aqui no Blog quando criaram o Stranger Things , baseado no gosto de seu usuário através de um algorítimo (confiram aqui). Por fim assisti, e cara que desenho bom, não pela comédia em si que é ótima e sim por outros fatores, confiram a “rezenha” crítica de F is for Family.

A série animada se passa na década de setenta, e não é por acaso, fizeram isso baseado no cadastro e gostos dos seus usuários podem ter certeza, e apesar de ser inspirada nesta década, se assemelha muito com a época que era criança na década de noventa, em virtude de que nessa época nossos dez anos eram os dez ou quinze anteriores dos EUA, hoje com a Internet e logística tudo está bastante equiparado.

A série narra a história da família Murphy, Frank é o “chefe de família, Sue é a esposa e os três filhos, todos bem estereotipados, o mais velho é rebelde, o do meio é o mais perdido de todos e zoado e a caçula que quer ser a diferentona, e em meio ao furor da década de 1970, uma época em que os pais podiam bater nos filhos para educar e era permitido fumar em locais fechados e levar armas de fogo para aeroportos tudo se torna inacreditável para quem não vivenciou essa época, acha que é mentira, gente não é, muita coisa acontecia, hoje acontece com menos frequência.

O curioso é a voz original da Sue, é a Laura Dern, a Diane de Twin Peaks (confiram “rezenha” aqui).

Quando falei que não era só a comédia que valia a pena de F is for Family estava querendo também salientar os sacrifícios que o ser humano precisa fazer para por exemplo constituir uma família, como é o caso de Frank e Sue, que por razão de uma gravidez indesejada abriram mão de seus sonhos para se casar e constituírem uma família.

Existem outros pontos também que poderiam ser discutidos e que a série deixa subentendido para o telespectador e isso é incrível, pois existe o humor escroto e o inteligente em uma mesma obra e sem deixar de lado questões a serem discutidas, e o melhor, sem tornar-se algo chato.

A abertura é sensacional, um dos clássicos do rock tocados em Guardiões da Galáxia (confiram “rezenha” aqui) da banda Redbone chamada Come And Get Your Love e que vai passando toda a vida de Frank até chegar aonde está na série.

F is for Family é tão boa, tão boa que a única coisa ruim é ter poucos episódios e duas temporadas. Vale a pena assistir, você dará risada e ficará tão traumatizado quanto Bill Murphy em suas situações vergonhosas, assista e verá!

Iria assistir de novo? Sim.

Minha nota é 4/5.

E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.

Leiam mais rezenhas críticas!

Siga-nos no WordPress – https://rezenhando.wordpress.com/
Siga-nos no Twitter – https://twitter.com/Birovisky
Curta no Facebook – https://www.facebook.com/rezenhandoaculturapopaz/
Inscreva-se no Youtube – https://www.youtube.com/channel/UCCfmjZm3KuEE-XsNhfBnqvQ

Um comentário sobre “F is for Family, o Brasil da década de 80 e 90

Deixe um comentário