Com o recente lançamento da “esperada” continuação de Círculo de Fogo, me propus a assistir o primeiro que tantos amigos insistiam que era uma das melhores coisas que ocorreram nesta década, um inclusive, meu irmão que escolhi pra vida toda,  dizia ser um “orgasmo nerd”, dirigido inclusive pelo último ganhador como melhor diretor e melhor filme, Guillermo Del Toro com sua Forma da Água (confiram “rezenha” aqui). Acreditei nele e fui logo assistir para que depois já emendássemos o segundo. Confiram a “rezenha” crítica de Círculo de Fogo 1 que foi lançado em 2013 e Círculo de Fogo 2, lançado em 2018.

Rezenha Crítica Círculo de Fogo, 2013

Apesar da fantasiosa história, uma justa homenagem aos seriados japoneses sobre heróis e desastres como Ultraman, Jiraya e afins, tudo neste primeiro longa foi trazido para a realidade, desde o conflito dos personagens centrais até a movimentação dos robôs (Jaegers) que chegava a dar raiva de tão lentos ao dar um soco, o que deixo claro não é um ponto negativo.

Apesar de um início bastante narrativo e sem muita emoção, o segundo ato da obra toma rumo e embalada por uma trilha sonora inesquecível nos devora com sequências de ação bastante tensas e muito bem dirigidas, propositalmente acontecendo durante a noite, diminuindo a sensação de artificialidade dos efeitos especiais e visuais.

Sem precisar dar muita satisfação do porquê aqueles monstros (Kaijus) estão invadindo nosso planeta através de uma fenda (quem se importa?) Guillermo nos entrega uma emocionante homenagem àquilo no qual ele provavelmente cresceu vendo, assim como eu e uma legião de gente da década de 90, 80, 70.

Iria assistir de novo? Sim!

Minha nota é 3,5/5.

Rezenha Crítica Círculo de Fogo 2: A Revolta, 2018

É uma porcaria esquecível, mas divertida do meio em diante, muito mal pensado e executado. Trouxeram alguns personagens centrais da primeira trama mas infelizmente a qualidade não é sustentada até o fim (Meu Deus como podem matar a Mako???).

O conceito chega até ser interessante, utilizado como uma consequência direta do primeiro filme, mas como adiantei, executado com muito péssimo gosto pelo roteirista e diretor desta sequência.

As sequências de luta empolgam, mas foge literalmente do que o primeiro propunha, Jaegers muito rápidos e com uma maleabilidade que acabou ficando bizarro. era um filme que se tivesse caído na mão de um Michael Bay da vida e sua vasta experiência com a franquia Transformers (confiram “rezenha” aqui) talvez teria ficado um pouco melhor, pelo menos em relação aos efeitos especiais, que ficaram uma bosta nas lutas durante o dia.

Outra inconsistência foi em relação aos pilotos, antes precisavam ter certa experiência e no mínimo adultos, neste, crianças estavam aptas a dirigir um Jaeger, ficou bem bosta!

Apesar das inconsistências e péssima qualidade na edição final, com direito a mal utilizarem a trilha sonora tema que tornou-se uma MARCA da franquia, deve ter feito bastante bilheteria pelo mundo pois já está confirmado uma sequência.

Iria assistir de novo? Jamais!

Minha nota é 2,5/5.

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