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Últimas opiniões enviadas

  • Alberto G.

    A história é bem contada. Não achei tão cansativo porque quando o filme muda de "capítulo" dá pra sentir uma mudada de tom e de temática. Achei a atuação do Tom boa mesmo, mas não sei exatamente o que foi, se foi a carinha de jovem dele, de galã, sei lá, mas não consegui enxergar ele como um viciado. Vi ele como adolescente tímido e apaixonado, vi como um soldado perdido na guerra e consegui engolir até a parte dos traumas pós guerra, mas a partir do momento que eles entram na "Dope Life", eu não senti, não vi a destruição no rosto, no jeito de agir e de falar.
    No mais, dá pra ver o quanto se inspiram tanto em "Fullmetal Jacket" e "Trainspotting" que fica parecendo uma versão no máximo boazinha desses dois filmes, mas nada muito além disso.
    Talvez o mais frustrante pra mim tenha sido o epílogo,

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    são os Irmãos Russo tentando trazer o "restabelecimento da normalidade" que sempre acontece nos filmes de super-heróis, é a cena da batalha final dos Vingadores contra o Thanos mas de uma forma bem preguiçosa. O único objetivo dessa cena é entregar ao espectador aquilo que ele espera, é apaziguar a angústia que o filme levanta, e não é só disso que o cinema é feito. Prisão não é clínica de reabilitação, mas foi isso que ficou parecendo ali, que se você for um usuário abusivo de drogas, basta se entregar pra polícia que lá você vai ser tratado de uma forma maravilhosa, vai ter um tempo só pra você, vai repensar nas suas atitudes e quando sair a sua vida vai tá te esperando aqui fora. Não é assim e é uma covardia dos irmãos Russo dizer que "vai ficar tudo bem" dessa forma.

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  • Alberto G.

    Tem como dar 0?
    Pra mim, o maior problema desse documentário não é nem o revisionismo histórico e todo o discurso tendencioso, mas é fazer isso se proclamando neutro, como se estivesse apenas contando os fatos, sem levar em conta que a escolha de que fatos serão contados, de quem vai contá-los, da maneira que vão contá-los e até da música que toca ao fundo enquanto os contam, tudo isso revela uma ideologia, o que, a princípio não é por si só ruim. O problema não é ter uma ideologia, mas sim querer fazer com que todos acreditem que você não tem nenhuma.

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  • Alberto G.

    Segundo filme que assisto do Tarkóvski, até agora sempre difíceis. Me lembram livros que podem ter momentos monótonos, ou que devemos estar dispostos a reler a mesma página várias vezes pra conseguir captar minimamente o que o autor quer passar. Mas que não por isso, deixam de ser grandes obras. Ao mesmo tempo, como é também com os livros, em alguns momentos não precisamos nos esforçar tanto pra imergir no filme, as imagens, falas, expressões, por si só, conseguem despertar sensações fortes o suficiente pra nos impedir de dizer que não valeu à pena assistir. É um filme que deve ser assistido de uma vez só, apesar do tamanho, pra que justamente essas sensações sejam acumuladas.
    Os pontos altos pra mim foram o monólogo no início, a constatação de que grande parte do desenvolvimento tecnológico e científico que tivemos até hoje, no final, serviu para o mau, e, apesar de eu próprio não compartilhar dessa constatação, a desesperança na humanidade, que o caminho que tomamos até aqui já é irreversível. Não acredito. Se acreditasse, não valeria à pena fazer mais nada. Mas é compreensível quem pensa assim.
    Me chamou atenção o garoto, que durante todo o filme foi alguém que não teve a chance de expressar nenhuma atitude genuína, sua, estava sempre sendo carregado por outros, sem voz, e a única vez em que faz algo por vontade própria, toma um soco na cara.
    É interessante também as diferentes reações em relação à guerra. Penso que a reação da esposa, quando percebe o anúncio de guerra, apesar de ser desmedida em relação ao do restante das pessoas, deveria ser mesmo o normal quando se sabe que milhares de pessoas inocentes irão morrer por ordens de homens que estarão confortáveis em seus gabinetes. Chorar desesperadamente deveria ser a nossa reação. Interessantíssimo também pensar que o médico oferece apenas às mulheres uma droga pra tranquilizá-las em relação a isso. A primeira a tomar provavelmente nem percebe, tamanho o seu desespero. A segunda recusa, mas ela não faz parte verdadeiramente da família, é a empregada. A terceira não quer, mas o médico a força a tomar. Ao oferecer para o pai, ele recusa afirmando "não preciso, vou tomar alguma coisa". Mulheres, tidas como histéricas por apresentar uma reação completamente aceitável ao horror da guerra, precisam ter seu desespero controlado forçadamente. Os homens, vistos como racionais por inibirem seus sentimentos em público, se permitem estar cientes de tudo enquanto bebem um whiskey. Talvez se não excluíssemos as mulheres do debate, se não tivéssemos vergonha de mostrar aos outros nosso desespero, haveriam menos guerras.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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