Filmes estranhos com premissas esquisitas sempre me chamaram a atenção. Fiquei muito entusiasmado para assistir esse filme, (pelo grandioso elenco e por ser um filme pouco convencional propriamente dito).
Mas aqui, esses conceitos são tão mal aproveitados. Uma hora as personagens passam por uma situação e outra estão "curtindo as férias"? Eu entendo que
tem uma carga de critcidade sobre nós sermos seres efêmeros vivendo numa modernidade líquida, no caso da narrativa: a decadência. Mas, isso fica no papel.
Por mais que eu ame esse elenco, parecem que todos estão perdidos ali, não há nenhuma sensação de entrosamento. E tudo, sob uma direção inconsistente. Então, recebo um filme chato e mais longo do que parece.
Um exemplo disso: Midsommar, com quase 3h de filme, fiquei tão fisgado com a qualidade da direção, que foi gostoso de assistir. Aqui, com quase a mesma duração levei 3 dias para concluir.
Admiro a fotografia e, particularmente, adorei a cena
Eu, particularmente, adoro filmes que usam o cômico entrelaçado com o terror. Vimos isso em: "A Morte te dá Parabéns, Freaky: No Corpo de um Assassino e até o mais recente, Dezesseis Facadas.
Com Feriado Sangrento esperava uma proposta parecida... algo que infelizmente, não aconteceu.
Eli Roth sempre entrega uma patacoalhada divertida com doses de violência gráfica, mas abandonou a diversão para entregar apenas o sangue.
Eu entendo que no gênero slasher não devemos esperar uma super narrativa, muitas vezes estamos lá apenas para desligar a mente e deixar fluir.
Mas tudo fica melhor quando somos afeiçoados com as personagens.
Quem nunca torceu tanto para que Helen ficasse viva em "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado"? (Diga-se de passagem que tem uma cena que lembra muito o desfile desse filme citado)
E o que recebemos? Personagens rasos e chatos.
Não nego a qualidade de muito efeito prático usado e das cenas criativas de gore. Mas, é somente isso.
Se houvesse uma sequência, talvez não ficaria tanto na expectativa, como fiquei por esse.
Eu sou completamente fascinado por stop-motion e como os criadores utilizam essa técnica dificílima para criarem as suas histórias. (Não é a toa que os créditos aqui duram mais que 15 minutos).
Falando sobre A Fuga Das Galinhas: A Ameaça Dos Nuggets, o fator nostalgia me ganha. Depois de mais de 20 anos esperando uma tão aguarda sequência, recebemos com tanto carinho no finalzinho de 2023.
É uma animação engraçadinha, não tão leve, (aquele final foi desesperador hahaha) e atemporal.
Com o recente jogo lançado do filme, fiquei muito entusiasmado para assistir a obra original.
E cara, fiquei muito feliz com o que vi. Visto que estamos falando de um longa com mais de 50 anos.
Ver O Massacre da Serra Elétrica em 1973, deve ter sido perturbador para o público, (tanto que em muitos países foi proibido).
Aqui é a matriz de toda a exacerbação slasher que tivemos ao decorrer dos anos.
Vendo nos dias atuais, para muitos é um filme engraçado, cheio de furos, atuações ruins e amadorismo. Para mim, (mesmo que isso seja verdade), aqui temos um grito para o cinema independente, a criação de um subgênero, conceito de "final girl/ scream queen", trilha sonora destoante e principalmente a origem do primeiro vilão humano mascarado.
Se fosse uma família brasileira, com certeza o filme acabaria em 10 minutos.
Brincadeiras a parte. Que filme mais indigesto! Quando chegou o final fiquei chocado tanto quanto as personagens. Acredito que no final não foi uma passividade daquela situação, mas o choque do que tinha acabado de acontecer. (O que acredito que tenha mais compatibilidade com a realidade em que vivemos: crua, falsa e perversa).
É um choque porque pensamos: "viu o noticiário hoje? Ainda bem que isso nunca vai acontecer comigo". Então acontece, e você não sabe como reagir, então passa a ser coagido.
Tudo bem que foi macabro o que aconteceu com o garoto, mas impressiona somente no começo. Talvez se explorassem mais sobre a origem da mão, mostrassem um pouco mais sobre o outro lado.
Não senti uma sensação real de perigo em muitos momentos.
Fiquei incomodado com uma vigarice do roteiro nas cenas do
Ken, não somos inimigos, somos aliados. Não somos rivais, somos parceiros.
Barbie, não somos opostos, somos complementares.
Não devemos viver uma guerra entre homens e mulheres, mas uma paz entre seres humanos.
Somos todos filhos da mesma terra, da mesma vida, do mesmo amor.
Juntos, podemos construir um mundo melhor, mais justo, mais harmonioso, mais feliz.
Não deixemos que o ódio, o preconceito, a violência e a discriminação nos separem.
Vamos celebrar a nossa diversidade, a nossa igualdade, a nossa solidariedade. Vamos nos respeitar, nos apoiar, nos valorizar. Vamos nos unir, não nos dividir. Vamos viver em cooperação, não em competição.
Barbie e Ken, vamos viver em amor, não em guerra.
Resumi o que Greta Gerwig quis dizer com esse filme!
É com um grande aperto no coração que digo: queria ter gostado mais desse filme.
Eu lembro quando comprei o primeiro longa no camelô, sem saber do que se tratava o filme. E cara... eu tinha amado aquilo. Os personagens, o tema, a narrativa, a fotografia...tudo.
Daí vieram continuações, (salvo o segundo filme), que cada vez ficavam mais genéricas e convencionais da atualidade.
E esse que era para ser o revival da franquia, serviu como enterro.
Não que seja um filme ruim, mas focou tanto em coisas que já tínhamos visto para chegar num clímax tão fraco que nem parecia ser Sobrenatural. Além das piadas em exagero, quebrando total o clima.
Renai que era minha personagem favorita, foi completamente apagada.
Lotado de jumpscare, (mesmo que colocados de um forma legal, mas é algo muito saturado para assustar).
No fim, senti que aqui, aconteceu o mesmo com Halloween Ends: uma história que não tinha mais o que contar.
Uma vez, minha mãe disse: - Filho, você não precisa ter medo de fantasmas ou monstros, mas sim do ser humano.
Soft & Quiet expressa isso, cruelmente e brutalmente sobre o que está enraizado em nós, o ódio.
É um ciclo de quem é odiado odiar aquele que odeia, reprime, exclui e discrimina. Mas também é sobre quem odeia aquele que pensa diferente, tem nacionalidade diferente, cultura e religião diferente.
Prova disso é que quando assistimos, sentimos coisas que nunca imaginamos sentir contra alguém. ( no mínimo, para mim é que
experimentou o impulso e via que aquilo só a faria ter sucesso, mas sem fome de viver um propósito.
Já cozinhando por amor, (com quem ama e buscar crescer por honra e mérito próprio), talvez o caminho do sucesso seja mais demorado, mas a fome por viver uma vida feliz seria satisfeita.
Então é melhor ser especial porque é caro, (raro demais ter alguém realmente ao seu lado para se sentir especial) ou ser caro para ser especial? (Seja sozinho e se sinta mais infeliz ainda agradando "gente graúda").
O que vale mais a pena: salvar o mundo pelo qual você tomou rancor ou salvar o único refúgio que é a sua família?
Bem, se essa escolha existisse estaríamos relutantes até o fim escolhendo aqueles que finalmente nos enxergaram e deram valor. Trouxeram amor e acenderam esperança para as nossas vidas.
Bem... e quando você decide escolher salvar todos os outros, (afinal de contas, é o certo a fazer), sacrificando aquilo que você sempre desejou? Daí, percebe que mesmo impedindo o fim do mundo, ninguém reconhece os seus méritos ou ninguém sabe quem é você.
Eric se encontra exatamente nesse dilema: ser um herói esquecido ou um covarde amado.
quando o chefe prepara o X-Burguer, sentindo-se feliz novamente tendo o prazer de cozinhar para quem realmente soube apreciar sua comida, mesmo que simples, mas deliciosa!
Finalmente um filme de terror que realmente gela a espinha!
Antes de começar a sessão, eu pensava que seria mais um terrorzinho meia boca. Mas a qualidade da direção, fotografia, sonoplastia, maquiagem e atuação, (mérito à Sosie Bacon), ganhou-me completamente.
Achei meio desnecessário jump scares, mas entendo pelo lado comercial. (Mesmo estando muito bem colocados).
teve um gancho para uma futura sequência. Mas gostaria que tivesse acabado quando: Rose chega na casa do Joel, e ficasse na dualidade se ele era ou não o Sorriso.
Em 2003 tivemos um remake que resgatou Leatherface de forma honrosa, até mesmo a prequel de 2006. Lá, tínhamos dinamismo entre gore, terror e suspense. Mesmo com todos os clichês, agradava positivamente.
A partir daí, saturaram a franquia com os filmes de 2013, e o reboot/prequel de 2017.
Depois de 5 anos, eis temos um novo filme, agora como continuação direta do original de 1974, ignorando todos os outros.
A premissa prometia resgatar uma personagem do antigo e transpor o massacre para os dias atuais. A expectativa era grande...
QUE BOMBA! Esqueça toda a tensão, suspense e receba: violência, sangue, tripa e mais sangue.
Aqui, temos personagens burros, atuações péssimas e roteiro simplório. A única coisa que não deixa-o ser um filme digno de selo B/ trash é a fotografia descente e ambientação que faz lembrar o clima dos outros filmes.
A transposição da depressão em formato de assombração é sem dúvidas, genial!
Demonstra como é se sentir sozinho, sem alguém pra te dar a mão ou sem esperanças, o estágio em que a depressão possui alguém por completo. Levando a beira do suicídio, como se fosse a única forma de poder estar seguro. Nesse contexto, a protagonista desiste, pois a amiga interviu, dizendo que ela não estava sozinha, que as coisas melhorariam. E no final disso tudo, finalmente ela se sentiu ouvida e acolhida.
E sim, você que está passando pela mesma situação, saiba que sim, alguém importa-se com você. Seja um amigo, familiar(es), namorado(a) e até mesmo seu animal de estimação.
Mesmo que a depressão ainda lhe rodeie, até mesmo te convide para ir na "Casa Sombria", continuei lembrando-se que você pode se sentir seguro vivo!
O Mundo Depois de Nós
3.2 893 Assista AgoraFilmes estranhos com premissas esquisitas sempre me chamaram a atenção. Fiquei muito entusiasmado para assistir esse filme, (pelo grandioso elenco e por ser um filme pouco convencional propriamente dito).
Mas aqui, esses conceitos são tão mal aproveitados. Uma hora as personagens passam por uma situação e outra estão "curtindo as férias"? Eu entendo que
tem uma carga de critcidade sobre nós sermos seres efêmeros vivendo numa modernidade líquida, no caso da narrativa: a decadência. Mas, isso fica no papel.
Por mais que eu ame esse elenco, parecem que todos estão perdidos ali, não há nenhuma sensação de entrosamento. E tudo, sob uma direção inconsistente. Então, recebo um filme chato e mais longo do que parece.
Um exemplo disso: Midsommar, com quase 3h de filme, fiquei tão fisgado com a qualidade da direção, que foi gostoso de assistir. Aqui, com quase a mesma duração levei 3 dias para concluir.
Admiro a fotografia e, particularmente, adorei a cena
dos carros Tesla
E o final... tenho que concordar que é muito corajoso.
Feriado Sangrento
3.1 402Eu, particularmente, adoro filmes que usam o cômico entrelaçado com o terror. Vimos isso em: "A Morte te dá Parabéns, Freaky: No Corpo de um Assassino e até o mais recente, Dezesseis Facadas.
Com Feriado Sangrento esperava uma proposta parecida... algo que infelizmente, não aconteceu.
Eli Roth sempre entrega uma patacoalhada divertida com doses de violência gráfica, mas abandonou a diversão para entregar apenas o sangue.
Eu entendo que no gênero slasher não devemos esperar uma super narrativa, muitas vezes estamos lá apenas para desligar a mente e deixar fluir.
Mas tudo fica melhor quando somos afeiçoados com as personagens.
Quem nunca torceu tanto para que Helen ficasse viva em "Eu Sei o Que Vocês Fizeram no Verão Passado"? (Diga-se de passagem que tem uma cena que lembra muito o desfile desse filme citado)
E o que recebemos? Personagens rasos e chatos.
Não nego a qualidade de muito efeito prático usado e das cenas criativas de gore. Mas, é somente isso.
Se houvesse uma sequência, talvez não ficaria tanto na expectativa, como fiquei por esse.
A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets
3.4 234 Assista AgoraEu sou completamente fascinado por stop-motion e como os criadores utilizam essa técnica dificílima para criarem as suas histórias. (Não é a toa que os créditos aqui duram mais que 15 minutos).
Falando sobre A Fuga Das Galinhas: A Ameaça Dos Nuggets, o fator nostalgia me ganha. Depois de mais de 20 anos esperando uma tão aguarda sequência, recebemos com tanto carinho no finalzinho de 2023.
É uma animação engraçadinha, não tão leve, (aquele final foi desesperador hahaha) e atemporal.
A Freira 2
2.6 425 Assista AgoraTalvez o filme mais bobo do universo Invocação do Mal, porém, o mais divertido até agora.
Tem defeitos? Jumpscare em excesso? CGI mediano? Sim, tem tudo isso.
( Tanto em Freira 1 e aqui, a busca e uso de artefatos místicos, lembrou-me Tomb Raider kkkk).
Mas no conjunto geral, gostei sim!
Tem momentos, principalmente no final, que as criaturas/ aparições são bem muito bem feitas e envolventes.
No fim, A Freira 2 vale a pena se você procura um terror blockbuster pipoca.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1K Assista AgoraCom o recente jogo lançado do filme, fiquei muito entusiasmado para assistir a obra original.
E cara, fiquei muito feliz com o que vi. Visto que estamos falando de um longa com mais de 50 anos.
Ver O Massacre da Serra Elétrica em 1973, deve ter sido perturbador para o público, (tanto que em muitos países foi proibido).
Aqui é a matriz de toda a exacerbação slasher que tivemos ao decorrer dos anos.
Vendo nos dias atuais, para muitos é um filme engraçado, cheio de furos, atuações ruins e amadorismo. Para mim, (mesmo que isso seja verdade), aqui temos um grito para o cinema independente, a criação de um subgênero, conceito de "final girl/ scream queen", trilha sonora destoante e principalmente a origem do primeiro vilão humano mascarado.
O Clube de Leitores Assassinos
2.3 99 Assista AgoraBem previsível mesmo. Mas é um clichê gostoso de assistir.
A metalinguagem com a literatura de terror, achei meio tímida.
Perseguições são fraquinhas, mas o filme te entretém pela nostalgia e até mesmo pela falta de um slasher que traga algo diferente.
E é isso, uma sessão apenas para se divertir num fim de semana.
Não Fale o Mal
3.6 679Se fosse uma família brasileira, com certeza o filme acabaria em 10 minutos.
Brincadeiras a parte. Que filme mais indigesto! Quando chegou o final fiquei chocado tanto quanto as personagens. Acredito que no final não foi uma passividade daquela situação, mas o choque do que tinha acabado de acontecer. (O que acredito que tenha mais compatibilidade com a realidade em que vivemos: crua, falsa e perversa).
É um choque porque pensamos: "viu o noticiário hoje? Ainda bem que isso nunca vai acontecer comigo". Então acontece, e você não sabe como reagir, então passa a ser coagido.
Fale Comigo
3.6 968 Assista AgoraTalvez um dos filmes mais convencionais da A24.
Acho que fui com expectativas extremamente altas em relação ao filme.
Não que seja ruim, nada disso! Pelo contrário, acho que tem uma das melhores maquiagens artísticas para o gênero.
Gostei muito também do enredo, por mais que ainda esteja um pouquinho na zona de conforto dos longas de terror atuais.
Ao meu ver, faltou ousadia. (
Tudo bem que foi macabro o que aconteceu com o garoto, mas impressiona somente no começo. Talvez se explorassem mais sobre a origem da mão, mostrassem um pouco mais sobre o outro lado.
Não senti uma sensação real de perigo em muitos momentos.
Fiquei incomodado com uma vigarice do roteiro nas cenas do
hospital. Como qualquer um pode entrar no quarto do paciente, fugir com alguém sem ninguém notar?
E o desfecho foi o mais simplista possível, mesmo que genial.
Se houvesse uma continuação, com certeza assistiria!
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraOi Barbie, oi Ken!
Ken, não somos inimigos, somos aliados. Não somos rivais, somos parceiros.
Barbie, não somos opostos, somos complementares.
Não devemos viver uma guerra entre homens e mulheres, mas uma paz entre seres humanos.
Somos todos filhos da mesma terra, da mesma vida, do mesmo amor.
Juntos, podemos construir um mundo melhor, mais justo, mais harmonioso, mais feliz.
Não deixemos que o ódio, o preconceito, a violência e a discriminação nos separem.
Vamos celebrar a nossa diversidade, a nossa igualdade, a nossa solidariedade. Vamos nos respeitar, nos apoiar, nos valorizar. Vamos nos unir, não nos dividir. Vamos viver em cooperação, não em competição.
Barbie e Ken, vamos viver em amor, não em guerra.
Resumi o que Greta Gerwig quis dizer com esse filme!
Sobrenatural: A Porta Vermelha
2.6 313 Assista Agora" Feche a porta"
E feche a porta para essa franquia também!
É com um grande aperto no coração que digo: queria ter gostado mais desse filme.
Eu lembro quando comprei o primeiro longa no camelô, sem saber do que se tratava o filme. E cara... eu tinha amado aquilo. Os personagens, o tema, a narrativa, a fotografia...tudo.
Daí vieram continuações, (salvo o segundo filme), que cada vez ficavam mais genéricas e convencionais da atualidade.
E esse que era para ser o revival da franquia, serviu como enterro.
Não que seja um filme ruim, mas focou tanto em coisas que já tínhamos visto para chegar num clímax tão fraco que nem parecia ser Sobrenatural. Além das piadas em exagero, quebrando total o clima.
Renai que era minha personagem favorita, foi completamente apagada.
Lotado de jumpscare, (mesmo que colocados de um forma legal, mas é algo muito saturado para assustar).
No fim, senti que aqui, aconteceu o mesmo com Halloween Ends: uma história que não tinha mais o que contar.
Soft & Quiet
3.5 243Uma vez, minha mãe disse:
- Filho, você não precisa ter medo de fantasmas ou monstros, mas sim do ser humano.
Soft & Quiet expressa isso, cruelmente e brutalmente sobre o que está enraizado em nós, o ódio.
É um ciclo de quem é odiado odiar aquele que odeia, reprime, exclui e discrimina. Mas também é sobre quem odeia aquele que pensa diferente, tem nacionalidade diferente, cultura e religião diferente.
Prova disso é que quando assistimos, sentimos coisas que nunca imaginamos sentir contra alguém. ( no mínimo, para mim é que
raspasse a cabeça de cada uma daquelas fdp
Se for assistir, assista sabendo que será um choque grande.
Fome de Sucesso
3.3 104 Assista Agora"Não existe cozinhar por amor, mas sim impulso"
Muita gente achou que o filme romantiza a pobreza, bem... eu olho por outro lado:
Acredito que Aoy
experimentou o impulso e via que aquilo só a faria ter sucesso, mas sem fome de viver um propósito.
Já cozinhando por amor, (com quem ama e buscar crescer por honra e mérito próprio), talvez o caminho do sucesso seja mais demorado, mas a fome por viver uma vida feliz seria satisfeita.
Então é melhor ser especial porque é caro, (raro demais ter alguém realmente ao seu lado para se sentir especial) ou ser caro para ser especial? (Seja sozinho e se sinta mais infeliz ainda agradando "gente graúda").
A Morte do Demônio: A Ascensão
3.3 818 Assista Agora"Mamãe está com vermes agora."
Eu vou ser sincero...odeio filmes que apelam para o gore. EVIL DEAD é uma exceção!
Dessa leva de remakes/continuações repaginadas, até agora foi os únicos filmes que me deram calafrios.
Nesse aqui, acontece coisas que eu fiquei pensando:
"não vão fazer isso com essa personagem" e caramba foi pior do que pensei.
Aqui está mais divertido, resgatando um pouco a essa essência do original. E com um final tão bom e sangrento quanto o do filme de 2013.
Será que veremos uma continuação? Sendo que
ainda falta o último livro a ser encontrado.
Pânico VI
3.5 798 Assista Agora"Não confie em ninguém"
Pânico sempre trouxe abordagens em metalinguagem na franquia. Aqui, no sexto filme, senti um pouco de falta.
Mesmo com uma abertura diferente de todos os outros filmes, achei muito parecido com o filme anterior.
O retorno da Kirby, ao mesmo tempo que trouxe nostalgia, ficou um pouco caricato ela voltar como
agente do FBI
Ponto super positivo para tensão extrema que o filme causa. Bem mais violento e perseguições mais longas. Para mim, a melhor cena foi
a do apartamento.
A motivação
dos assassinos achei um pouco fraca, tipo: a família quer vingança e ficam loucos matando todo mundo. (??)
Será que em Pânico 7, veremos
Samantha como vilã? Visto que ela sentiu prazer em matar.
Desaparecida
3.7 289 Assista AgoraTe amo👍
Tão bom quanto o primeiro filme.
Praticamente, inovaram em como utilizar o found footage de uma maneira muito mais interessante, (por mais que eu goste muito desse subgênero).
Excluídos
2.6 169 Assista Agora"Você é uma de nós agora"
Sinceramente, quase não consegui avaliar esse filme.
Acredito que o maior problema da trama é tentar ser mais inteligente do que realmente é.
A crítica que faz sobre:
ser racista de si mesmo e seus desdobramentos de encaixar-se numa hegemonia
A troca abrupta que trouxeram nas personalidades dos filhos renegados
"home invasion" convencional
Batem à Porta
3.1 564 Assista Agora"Eles sempre nos odiaram"
A minha interpretação do filme:
O que vale mais a pena: salvar o mundo pelo qual você tomou rancor ou salvar o único refúgio que é a sua família?
Bem, se essa escolha existisse estaríamos relutantes até o fim escolhendo aqueles que finalmente nos enxergaram e deram valor. Trouxeram amor e acenderam esperança para as nossas vidas.
Bem... e quando você decide escolher salvar todos os outros, (afinal de contas, é o certo a fazer), sacrificando aquilo que você sempre desejou? Daí, percebe que mesmo impedindo o fim do mundo, ninguém reconhece os seus méritos ou ninguém sabe quem é você.
Eric se encontra exatamente nesse dilema: ser um herói esquecido ou um covarde amado.
Pearl
3.9 994Não é o tipo de filme que eu gosto, mas é inegável o talento que Mia Goth têm. Ela é uma estrela!
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraE para terminar "O Menu", Smores: sobremesa ridícula mas que agrada muita gente por sua tradição. Troque a palavra sobremesa por rico ou crítico.
A melhor cena foi
quando o chefe prepara o X-Burguer, sentindo-se feliz novamente tendo o prazer de cozinhar para quem realmente soube apreciar sua comida, mesmo que simples, mas deliciosa!
Sorria
3.1 847 Assista AgoraFinalmente um filme de terror que realmente gela a espinha!
Antes de começar a sessão, eu pensava que seria mais um terrorzinho meia boca. Mas a qualidade da direção, fotografia, sonoplastia, maquiagem e atuação, (mérito à Sosie Bacon), ganhou-me completamente.
Achei meio desnecessário jump scares, mas entendo pelo lado comercial. (Mesmo estando muito bem colocados).
Lembra muito "O Chamado".
Pelo final,
teve um gancho para uma futura sequência. Mas gostaria que tivesse acabado quando: Rose chega na casa do Joel, e ficasse na dualidade se ele era ou não o Sorriso.
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraEsse filme foi o mais bizarro e admirável espetáculo que eu já vi!
Órfã 2: A Origem
2.7 773 Assista AgoraÓrfã, se um dia eu te detestei, passo todos os panos pra você nesse filme.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
2.2 697 Assista Agora"Tente alguma coisa e você vai ser cancelado!"
Em 2003 tivemos um remake que resgatou Leatherface de forma honrosa, até mesmo a prequel de 2006. Lá, tínhamos dinamismo entre gore, terror e suspense. Mesmo com todos os clichês, agradava positivamente.
A partir daí, saturaram a franquia com os filmes de 2013, e o reboot/prequel de 2017.
Depois de 5 anos, eis temos um novo filme, agora como continuação direta do original de 1974, ignorando todos os outros.
A premissa prometia resgatar uma personagem do antigo e transpor o massacre para os dias atuais.
A expectativa era grande...
QUE BOMBA! Esqueça toda a tensão, suspense e receba: violência, sangue, tripa e mais sangue.
Aqui, temos personagens burros, atuações péssimas e roteiro simplório. A única coisa que não deixa-o ser um filme digno de selo B/ trash é a fotografia descente e ambientação que faz lembrar o clima dos outros filmes.
A única cena que eu gostei um pouco foi a
sequência da loirinha na viatura.
A Casa Sombria
3.3 394 Assista AgoraSobre a subjetividade do final:
A transposição da depressão em formato de assombração é sem dúvidas, genial!
Demonstra como é se sentir sozinho, sem alguém pra te dar a mão ou sem esperanças, o estágio em que a depressão possui alguém por completo. Levando a beira do suicídio, como se fosse a única forma de poder estar seguro.
Nesse contexto, a protagonista desiste, pois a amiga interviu, dizendo que ela não estava sozinha, que as coisas melhorariam. E no final disso tudo, finalmente ela se sentiu ouvida e acolhida.
E sim, você que está passando pela mesma situação, saiba que sim, alguém importa-se com você. Seja um amigo, familiar(es), namorado(a) e até mesmo seu animal de estimação.
Mesmo que a depressão ainda lhe rodeie, até mesmo te convide para ir na "Casa Sombria", continuei lembrando-se que você pode se sentir seguro vivo!