Andrei

Gente eu amei, fiquei assistindo em seguida os 12 capítulos, amarram muito bem os capítulos, teve tudo o que se ambienta em um mundo com zumbis, os personagens tiverem sempre um começo, meio e fim com explicações bem fundamentadas.
Os flashbacks de algumas tramas dentro da seriem ajudaram muito a não criar furos no enredo,me senti emocionado com alguns personagens mesmo assistindo de forma legendada, teve no percorrer da série varios ganchos comicos que me fizerem relaxar no meio do climax de tensão, nossa eu estou muito feliz em conseguir ver uma serie tão boa sobre zumbis e adolescentes sem partir para o lado escrachado, as minhas favoritas com certeza são essa e "Kingdom".

O enredo do filme é sofrível!
A pôs produção pecou tanto em tentar usar a trilha sonora para criar os ambientes de cada personagem, mas perdeu tanto tempo contando a historia inicial que no decorrer do filme apressou as demais, nenhum personagem tem um fechamento e o principal não foi mostrado, a Geeta foi salva ou não?

Antes de tudo, preciso parabenizar como o documentário foi bem editado e mostra quase de forma cronológica o processo de produção até o estrelato da cantora.
The World's a Little Blurry mistura vida pessoal, profissional e todas as transformações de uma garota nascida nos anos 2000, cria da internet vez do mesmo o primeiro palco e isso tudo fica muito bem mostrado no documentário, a trilha sonora faz com que as cenas mais pessoais sejam conduzidas de forma ainda mais intensa, usando de quase todas as musicas do seu 1° debut álbum. Por mais que o doc. tenha mais de 2h de duração esse tempo é essencial pra mostrar todo o desenrolar de uma artista que de forma meteórica conseguiu em pouco tempo reconhecimento, sua família são peças fundamentais para o crescimento da menina e isso é visto a todos os momentos, o medo dos pais com o seu sucesso e possível problemas de comportamento como seu ídolo Justin Bieber é lembrado por sua mãe (Maggie May Baird) na cozinha e o zelo do seu pai (Patrick O'Connell) em dar dicas a filha caso tivesse alguma crise de ansiedade dirigindo, tornam todo o enredo mais humano.
Seu irmão (Finneas Baird O'Connell) não fica de fora que em mesmo as pressões da indústria musical e de conciliar a criação de uma nova artista a sua arte, consegue fazer sua irmã ter espaço pra suas opiniões além de apoiar em seus momentos de crise existencial, a produção é certeira em lembrar nos pequenos detalhes como diante das lentes a uma adolescente em crescimento , vemos Billie Eilish dos 15 anos até os seus 18 anos a frente das câmeras, em boa parte da sequência é retratado momentos depressivos e tristes de uma jovem em crescimento mas a no final uma bela redenção de todo esse processo, é notório pontuar as participações de Katy Perry e Justin Bieber como cantores veteranos da indústria em aconselhar e ajudar a novata no mercado que os deixou as vezes perturbados ou deslocados da realidade.
Não é difícil concordar com a pontuação de 98% do ''rottentomatoes'' para o obra, mesmo sendo uma jovem adulta Billie Eilish pode sim sentir alívio mesmo e concordar que a sua vida é boa.