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"A sensação de mistério é a única emoção que se experimenta com mais força na arte do que na vida". (Stanley Kubrick)
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TOP 5 FILMES:
1."Persona" (1966), Ingmar Bergman
2."Psycho"(1960), Alfred Hitchcock
3."À Bout de Souffle" (1960), Jean-Luc Godard
4."Rosemary's Baby" (1968), Roman Polanski
5."The Godfather" (1972), Francis Ford Coppola

Últimas opiniões enviadas

  • Ângelo

    Se eu nunca tivesse assistido à algum outro filme francês antes de "La Collectionneuse", provavelmente aderiria ao sofisma bastante propagado por alguns de que o cinema francês é "pretensioso", "irritantemente intelectualóide", dentre outros adjetivos da estirpe. Isso porque esta terceira parte da saga denominada "Seis Contos da Moral" do diretor Eric Rohmer reúne em sua formatação, um compêndio das qualidades negativas que fornecem combustível para os opositores ferrenhos dos cineastas gálicos.

    Iniciando com um prólogo para introduzir seus três protagonistas à narrativa, Rohmer já nos brinda com uma abordagem machista ao enfatizar o belo físico da jovem Haydée em contraponto à discussões de fundo intelectual que contam com a participação dos demais personagens prinicipais, Adrien e Daniel (eles seriam um representativo da "mente pensante" e "vitimas" dela, representativa do "corpo" e da eloquência da "carne" pura e simplesmente que levaria qualquer racionalismo por água abaixo).
    Tudo isso já serve como uma antecipação do moralismo canhestro que conduzirá a projeção ao longo dos seus quase noventa minutos.

    Como se não bastasse, Rohmer em alguns momentos insere divagações de cunho filosófico que soam completamente inorgânicas à trama e parecem estar ali apenas para conferir uma aura de erudição e intelectualidade ao filme. Se Godard (em "Pierrot Le Fou" e "Vivre Sa Vie"), Truffaut (em "Jules et Jim") e até o próprio Rohmer(em "Le Genou de Claire") conseguem, por exemplo, introduzir discursos deste tipo coerentemente e organicamente às suas tramas, aqui as proposições soam com um teor puramente sensacionalista. A discussão filosófica que marca o prólogo de Daniel ou a digressão de Adrien na casa do vendedor de obras de arte - esta última nos momentos finais do filme - , por exemplo, são exemplos concretos de um recurso que chega a ser patético de tão expositivo e inorgânico tamanha a tentativa pretensiosa de tornar a cena forçosamente impressionável, em nada agregando significativamente à composição do personagem ou à sua narrativa.

    Rohmer tem momentos inspirados na direção como o belíssimo plano na fronte da casa de campo que mostra Haydée sentada ao chão, no telefone, e Adrien ao fundo recostado na varanda; ou a ótima sequência que mostra Adrien em seu êxtase contemplativo bucólico explanando as razões que o levaram ao "fugere urbem" - tudo, entretanto, acaba esbarrando no principal problema: a completa antipatia de Adrien e Daniel (o último em especial), os dois protagonistas, que em nenhum momento conseguem inspirar qualquer tipo de carisma ou trazer o espectador à sua causa, ao contrário, chegam a soar completamente insuportáveis e refestelados em um puritanismo hipócrita, maçante e medíocre. Já Haydée não decola em praticamente nenhum momento da trama, sua intérprete basicamente atravessa o filme com a mesma expressão facial e corporal o tempo inteiro; além, de, obviamente, pesar a abordagem reducionista e sexista que abrange a dita cuja na composição da película.

    Demasiadamente solene e, por vezes, irritantemente moralista, "La Collectioneuse", definitivamente, não figura entre as grandes e atrativas obras do cinema francês, em especial, no contexto da "nouvelle vague", inclusive, lembrando em alguns pontos, os aspectos negativos aos quais os rebeldes oriundos da destacável "Cahiers du Cinéma" se opunham.

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  • Ângelo

    Para mim, um dos maiores embustes do cinema mundial. Para muitos, a "obra prima" de Michelangelo Antonioni(o que,a meu ver, chega a ser ofensivo com seu excelente "L'Avventura"), "Blow-Up" é um filme vazio, presunçoso e que tenta a todo tempo se justificar com o visual bonito e o retrato libertário da contracultura européia na década de 60 sob um FALSO verniz intelectual para encobrir o que o filme é, na realidade: uma grande apologia ao nada(e repleto de 'falsos simbolismos', que só viriam a ganhar significados na imaginação dos críticos que idolatram Antonioni). Por ser de um diretor muito famoso, são poucos os que se 'atrevem' a criticar e mostrar suas reais opiniões, mas àqueles que assim como eu, Pauline Kael e tantos outros acham-no pretensioso, arrastado, forçado e muito menos do que aparenta, sintam-se contemplados.

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  • Ângelo

    Esse filme me fez entender porque o cineasta François Truffaut afirmou: "Antonioni é o único diretor importante sobre o qual não tenho nada bom para dizer. Ele me entedia, é tão solene e sem graça". Bom, felizmente, ao menos, essa máxima não se aplica para todos os seus filmes, já que "Profissão: Repórter" e "A Aventura", este sim, são filmes seus dignos de nota.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Ana
    Ana

    O.o

  • PTA.Nolan.Villeneuve
    PTA.Nolan.Villeneuve

    Poxa, parabéns! Ainda pego imuno no fim desse semestre. =P

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