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Últimas opiniões enviadas

  • Bárbara Choucair

    Tantas questões existenciais filosóficas passam por esse filme... algumas das minhas interpretações:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    A rosquinha: representa o tudo, a Verdade, e também o caos. Afinal, nossa imaginação é o próprio multiverso do "TODO" que o filme aborda, quem nunca se viu em milhões de outros universos questionando suas escolhas (filosofia existencial de Sartre) e sem olha o tempo-presente, deixando escapar afetos e momentos especiais. O caos é lugar de dor, ao tentar viver tudo não se vive nada.

    O olho: uma simplicidade, uma singularidade. Representa justamente a antítese da rosquinha. O olho é uma maneira sensível de ver a vida pelo lado bom, pode parecer piegas, mas é profundo. Num mundo cheio de injustiças, desigualdades, tristezas, violências, ver a vida através do olhar da bondade e as coisas bonitas do real pode ser a única maneira de sobreviver.

    As mãos de salsicha: você já percebeu o quão estranho é tudo? absolutamente tudo é estranho. Por que as coisas são no formato que são? Nosso corpo, a natureza, enfim, tudo, sob o olhar cósmico é absurdo, assim como nos parece mãos de salsicha.

    Os saltos multiverso: sempre acionados pela aleatoriedade, os saltos multiverso representam que a nossa "sorte" também é jogada ao vento, um componente da vida do qual não temos nenhum controle e que nos leva aos lugares mais inusitados ou mais comuns.

    Ao final, percebo através dessa obra prima, como é difícil lidar com as faltas, que o todo/tudo é apenas um ideal que não nos permite viver o presente, o ser agora. Todas as escolhas nos levaram aonde estamos agora, escolhas essas que as vezes repetimos em círculos familiares e que causam dor. Quebrar a corrente requer bastante consciência, como foi com Evelyn ao romper o padrão de comportamento que o pai teve com ela e que ela estava replicando com sua filha. Viver com faltas, com imperfeições, mas sempre buscando lutar contra nossos próprios monstros talvez seja a forma mais digna e sincera (conosco e com aqueles que amamos) da nossa passagem por esse mundo/universo.

    Entrou para os favoritos, não tinha como ser diferente.

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  • Bárbara Choucair

    O filme provoca uma série de contradições:

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O casal que produz granada sendo morto por uma granada.

    A mulher que vende "merda" (agrotóxicos) morrendo de diarréia e vomitando.

    E Carl que queria tanto igualdade de gênero, acabou numa sociedade matriarca sendo explorado sexualmente.

    Acho que alguns momentos passou um pouco do tom, mas vale pelo enredo e pela crítica.

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  • Bárbara Choucair

    Gostei da forma como ela descreve o som, é uma mistura de sentidos interessante. Talvez essa mistura de sentidos é o que pode nos permitir resgatar as memórias de um objeto/ser pelo toque... Enfim, viagens de um grande mistério.

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