Depois de muita espera, finalmente pude me deliciar com essa pérola no cinema. Sessão da tarde, dia da semana, sem gente chata do lado. Presentão de férias! Obrigado Studio Ghibli!
Mias um filme meia boca da Marvel, com atuações e diálogos sofríveis. Humor bobinho. Aquela cena musical, que vergonha alheia, meu Deus.... Os efeitos especiais pelo menos estão ok. E só.
Um filme que lembra um docudrama, mas com uma narrativa inovadora. Interpretar literalmente as falas de um interrogatório (quase em tempo real) e deixar isso envolvente para o espectador não é fácil. O elenco e a direção (que soube trabalhar muito bem os closes e a movimentação dos personagens) fizeram a diferença.
Inicia como um horror trash japonês normal, mas com o tempo ele vai te segurando com uma história bem doida. Toda hora você fica com aquela cara "Wtf?". Do meio pra frente já dá para sacar a proposta do filme, suas mensagens feministas. Infelizmente o final, apesar de original, foi bem mal feito. Ou seja, na minha opinião, creio que em síntese:
A mensagem feminista é óbvia, onde onde personagens masculinos só aparecem praticamente no final (o mundo dos homens japoneses), viciados em games e que objetificam sexualmente as mulheres. Para estas, rola a pressão por desempenho deste a escola, terminando geralmente em casamento (o noivo é um porco!), uma pressão social inclusive feita por outras mulheres (as professoras, as minas de preto). Para sair desse jogo, só tomando uma solução radical e inesperada (o final, com o suicídio das protagonistas).
O forte desse filme é a narrativa fragmentada, algo já explícito no título. Na verdade tudo é bem claro, nas primeiras cenas já explica a história toda. A originalidade é acompanhar fragmentos das vidas dos envolvidos, montando como um quebra-cabeça. Vale o ingresso!
Se você tem 12 anos ou zero de bagagem sobre ficção científica, talvez elogie esse filme. Nada de criatividade. Usar referências é normal, mas fazer um filme em cima disso é demais, considerando que é o Zack Snyder. Além disso, o roteiro é preguiçoso (tudo muito conveniente e previsível) e os personagens são todos rasos e quase sem interatividade. Tem algumas boas cenas de ação e a qualidade do CGI oscila muito. O slowmotion faz parte do estilo do Snyder, não me incomodou. Dizem esse filme foi oferecido pelo diretor para a Lucas Films produzir, que declinou. A Dona Netflix topou, mas deveria exigir mais do roteiro, já que pensa em criar uma franquia em cima desse universo. Vai ter melhorar muito na sequência, hein Zack?
Direção me lembrou muito o Brian de Palma. A história faz uma critica ácida sobre como o conformismo e o escapismo ao que ocorre no mundo real podem nos levar ao buraco. Final diz tudo.
Dá nojo ouvir o racismo desses supremacistas brancos, mas é didático mostrar os áudios e mensagens dessa escória. Mas o que achei mais interessante nesse doc foi ver o papel das redes sociais na divulgação das mensagens racistas e em como a internet facilita a articulação desses caras. E tem idiota útil, aqui no Brasil, que cai nesse papo furado de defender divulgação de discurso de ódio amparado no direito à liberdade de expressão. Pode ser aceito nos EUA, mas aqui é crime. Simples assim. Não tem escapatória, se apoia esse libertarismo distorcido: ou você é um racista ou é um idiota útil.
Que stopmotion, hein? Coisa de louco. Mas a história também é bastante crítica ao fascismo da Colônia Dignidade (que existiu de verdade), com seu pensamento nazistóide e tão admirado no Governo Pinochet. O lobo é o diretor da Colônia, mas também representa o pensamento da extrema direita local que tentava germanizar o povo pobre chileno (com suas raízes indígenas e visto como selvagem, representado por Ana e Pedro), transformando porquinhos em crianças loiras de olhos azuis. Maria, apesar de fugir da Colônia e negar esse passado, acaba por repetir esse europeismo distorcido na convivência com Ana e Pedro. Quando os problemas sociais se agravam (a fome), volta correndo para os braços do lobo (o populismo da extrema direita). Em certo momento o lobo narrador diz "eu sempre estive presente". Uma metáfora condizente com a realidade atual, não?
Historia clichê, que tenta se salvar com um final que contradiz toda a perseguição maluca de antes. Mas filmes de "terror de cabana" não são conhecidos pelo roteiro elaborado e esse, ao menos, entrega a tensão que se espera. A protagonista é muito boa atriz e o ponto de originalidade do filme é dispensar os diálogos. Vale conferir.
Na verdade é um doc sobre os bastidores do primeiro filme, que é excelente. Muito difícil juntar em uma produção o criador do personagem como consultor, um diretor fã de de horror/monstros das antigas e um elenco que nasceu para interpretar os respectivos personagens. Tudo sem briga de egos. Biscoito fino!
Pobres Criaturas
4.2 950 Assista AgoraTudo de bom nesse filme, bizarrice super caprichada. Me lembrou os bons tempos do Tim Burton.
O Menino e a Garça
4.0 206Depois de muita espera, finalmente pude me deliciar com essa pérola no cinema. Sessão da tarde, dia da semana, sem gente chata do lado. Presentão de férias! Obrigado Studio Ghibli!
Duna: Parte 2
4.5 437Acho que a minha pipoca estava com especiaria... Que filmaço!
Ficção Americana
3.8 325 Assista AgoraRoteiro crítico, bons diálogos e desempenho aceitável do elenco. Um pouco caricato em algumas partes, mas faz parte da sátira.
Amante, Stalker e Mortal
3.4 58 Assista AgoraDoc muito bem feito, história dá banho em muito filme de ficção.
Extermínio 3
3.2 15Parece que agora vai rolar. Vi uma entrevista do Cillian Murphy, que se coloca como produtor executivo e, talvez, como ator dessa sequência.
O Protetor: Capítulo Final
3.5 213Clichê total, um faroeste moderno. Mas entrega o que promete.
As Marvels
2.8 390Mias um filme meia boca da Marvel, com atuações e diálogos sofríveis. Humor bobinho. Aquela cena musical, que vergonha alheia, meu Deus.... Os efeitos especiais pelo menos estão ok. E só.
Reality
3.3 30 Assista AgoraUm filme que lembra um docudrama, mas com uma narrativa inovadora. Interpretar literalmente as falas de um interrogatório (quase em tempo real) e deixar isso envolvente para o espectador não é fácil. O elenco e a direção (que soube trabalhar muito bem os closes e a movimentação dos personagens) fizeram a diferença.
The Chasing World
3.4 82Inicia como um horror trash japonês normal, mas com o tempo ele vai te segurando com uma história bem doida. Toda hora você fica com aquela cara "Wtf?". Do meio pra frente já dá para sacar a proposta do filme, suas mensagens feministas. Infelizmente o final, apesar de original, foi bem mal feito. Ou seja, na minha opinião, creio que em síntese:
A mensagem feminista é óbvia, onde onde personagens masculinos só aparecem praticamente no final (o mundo dos homens japoneses), viciados em games e que objetificam sexualmente as mulheres. Para estas, rola a pressão por desempenho deste a escola, terminando geralmente em casamento (o noivo é um porco!), uma pressão social inclusive feita por outras mulheres (as professoras, as minas de preto). Para sair desse jogo, só tomando uma solução radical e inesperada (o final, com o suicídio das protagonistas).
71 Fragmentos de uma Cronologia do Acaso
3.7 73O forte desse filme é a narrativa fragmentada, algo já explícito no título. Na verdade tudo é bem claro, nas primeiras cenas já explica a história toda. A originalidade é acompanhar fragmentos das vidas dos envolvidos, montando como um quebra-cabeça. Vale o ingresso!
Rebel Moon - Parte 1: A Menina do Fogo
2.6 277 Assista AgoraSe você tem 12 anos ou zero de bagagem sobre ficção científica, talvez elogie esse filme. Nada de criatividade. Usar referências é normal, mas fazer um filme em cima disso é demais, considerando que é o Zack Snyder. Além disso, o roteiro é preguiçoso (tudo muito conveniente e previsível) e os personagens são todos rasos e quase sem interatividade. Tem algumas boas cenas de ação e a qualidade do CGI oscila muito. O slowmotion faz parte do estilo do Snyder, não me incomodou.
Dizem esse filme foi oferecido pelo diretor para a Lucas Films produzir, que declinou. A Dona Netflix topou, mas deveria exigir mais do roteiro, já que pensa em criar uma franquia em cima desse universo. Vai ter melhorar muito na sequência, hein Zack?
Inteligência Artificial - Ascensão das Máquinas
2.2 29 Assista AgoraUma scifi sérvia, chamou a minha atenção. Até que bem feita, porém a história é muito mal desenvolvida, tudo bem chatinho mesmo.
Resistência
3.3 254 Assista AgoraBem produzido, mas o roteiro é tão previsível que dá raiva. Feijão com arroz.
O Projeto Monstro
2.1 40 Assista AgoraDeu sono...
Believer 2
2.8 8 Assista AgoraContinuação totalmente desnecessária, o primeiro terminou muito bem. Puro caça-níquel.
O Mundo Depois de Nós
3.2 865 Assista AgoraDireção me lembrou muito o Brian de Palma. A história faz uma critica ácida sobre como o conformismo e o escapismo ao que ocorre no mundo real podem nos levar ao buraco. Final diz tudo.
South Park: Entrando no Panderverso
3.8 23Chute nos bagos da Disney!
Não Foi um Acidente: Racismo e Negação em Charlottesville
3.0 1 Assista AgoraDá nojo ouvir o racismo desses supremacistas brancos, mas é didático mostrar os áudios e mensagens dessa escória. Mas o que achei mais interessante nesse doc foi ver o papel das redes sociais na divulgação das mensagens racistas e em como a internet facilita a articulação desses caras. E tem idiota útil, aqui no Brasil, que cai nesse papo furado de defender divulgação de discurso de ódio amparado no direito à liberdade de expressão. Pode ser aceito nos EUA, mas aqui é crime. Simples assim. Não tem escapatória, se apoia esse libertarismo distorcido: ou você é um racista ou é um idiota útil.
Alice in Wonderland
4.1 5Que capricho na caracterização dos personagens¹
A Casa Lobo
4.1 47Que stopmotion, hein? Coisa de louco. Mas a história também é bastante crítica ao fascismo da Colônia Dignidade (que existiu de verdade), com seu pensamento nazistóide e tão admirado no Governo Pinochet. O lobo é o diretor da Colônia, mas também representa o pensamento da extrema direita local que tentava germanizar o povo pobre chileno (com suas raízes indígenas e visto como selvagem, representado por Ana e Pedro), transformando porquinhos em crianças loiras de olhos azuis. Maria, apesar de fugir da Colônia e negar esse passado, acaba por repetir esse europeismo distorcido na convivência com Ana e Pedro. Quando os problemas sociais se agravam (a fome), volta correndo para os braços do lobo (o populismo da extrema direita). Em certo momento o lobo narrador diz "eu sempre estive presente". Uma metáfora condizente com a realidade atual, não?
Megatubarão 2
2.3 272 Assista AgoraQue bom que o filme assume o lado galhofa. Sharknado fazendo escola!
Ninguém Vai Te Salvar
3.2 549 Assista AgoraHistoria clichê, que tenta se salvar com um final que contradiz toda a perseguição maluca de antes. Mas filmes de "terror de cabana" não são conhecidos pelo roteiro elaborado e esse, ao menos, entrega a tensão que se espera. A protagonista é muito boa atriz e o ponto de originalidade do filme é dispensar os diálogos. Vale conferir.
Hellboy: The Seeds of Creation
4.3 1Na verdade é um doc sobre os bastidores do primeiro filme, que é excelente. Muito difícil juntar em uma produção o criador do personagem como consultor, um diretor fã de de horror/monstros das antigas e um elenco que nasceu para interpretar os respectivos personagens. Tudo sem briga de egos. Biscoito fino!