Últimas opiniões enviadas
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Blackberry é um filme que tem um começo descontraído e divertido, cheio de referências à cultura pop e com uma excelente reconstrução dos anos 90. A história começa com Mike e Doug, dois nerds que estão na busca de serem financiados pelas suas ideias inovadoras para a criação de um novo celular. A trama inicial é inspiradora e motivadora, mostrando como os dois amigos conseguem superar os obstáculos e alcançar o sucesso.
Porém, a chegada do personagem Jim, um tubarão corporativo que faz negócios obscuros e ilegais, transforma totalmente o rumo da história. A empresa é elevada ao patamar de maior no mercado de celulares, mas ao decorrer do filme é possível acompanhar a perda da humanidade dos líderes em relação aos funcionários, que são tratados apenas como objetos e números.
A primeira metade do filme é mais leve e inspiradora, enquanto a segunda é sombria e visceral, mostrando a realidade do ambiente corporativo. A atuação de Anthony Mackie como Jim Balsillie é cativante e assustadora ao mesmo tempo. Blackberry é um bom filme para quem gosta de dramas, que faz refletir as relações corporativa e a sucção do capitalismo. Nota: 8
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Amistad
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Apesar de mais uma vez sendo o homem branco contando a historia e com isso o egocentrismo do salvador "cavaleiro branco", o que talvez se distancia de muitos outros filmes com a mesma temática, seja o texto final, monologo filosófico sobre a existência da liberdade do homem seja qual etnia, mérito de Spielberg na condução comoo leva. Dito tudo isso, quero dizer que ainda soa o egocentrismo do homem branco tanto quanto ao escravizar como sendo "homem superior", como "progressista" na luta contra o escravagismo, porem ainda é passo para refletimos as chagas, e questionar ambos comportamento, e uma consciência para o hoje.
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Últimos recados
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"Jogo Justo" de Chloe Domont, um filme que tem como público-alvo os amantes de filmes eróticos da Netflix. Inicialmente, ele segue o clichê do gênero, com um clima mais juvenil e erótico. No entanto, possui uma abordagem excelente ao incluir a temática financeira, terreno fértil para certos "homens".
Ao longo da trama, Chloe nos apresenta a desconstrução da figura masculina presente nesse meio, expondo as contradições e a subserviência dos chamados "Mad Men". Eles são mostrados como consumidores ávidos de ideias como "auto-ajuda", "inteligência emocional", "positividade exacerbada" e "como se tornar um líder". Chloe vai além ao explorar as fragilidades destas ideias, comportamentos tóxicos e a forma como esse ambiente pode servir de refúgio para sociopatas e psicopatas.
A interpretação de Phoebe Dynevor, que interpreta Emily, nossa protagonista, é um ponto alto do filme. Ela exprime todos esses sentimentos escondidos ou confortáveis deste hábitate quando é promovida. É evidente a influência de filmes como "Corra!" e "Doce Vingança", que personifica mais uma mazela e nos fazem refletir. Mesmo que muitos já tenham consciência dessas questões, há uma parcela de "red pill" e "trolls". Portanto, "Jogo Justo" é um filme muito importante, especialmente para o seu público-alvo, porém pode estourar a bolha.