Revi, pela terceira vez, essa primeira temporada e me surpreendi, pois havia esquecido completamente o quanto essa série é ótima!
No quesito estrutura, a relação de mãe e filho, ambientada em uma dessas minúsculas cidadezinhas norte americanas que parecem ter cara de outono/inverno full time, torna One Tree Hill, basicamente, uma releitura de Gilmore Girls. Porém, o excesso de tempero despejado na série de Amy Sherman-Palladino é melhor dosado aqui por Mark Schwahn, tornado a série bem mais interessante e agradável de assistir.
Há um ótimo balanceamento entre personagens adolescentes, na flor dos problemas tradicionais da idade, e personagens adultos, com questões maduras a serem resolvidas. A cereja do bolo é esse início conflitante da relação de Lucas e Nathan, cuja evolução é uma coisa mto bacana de se ver nessa série.
Hard não é uma das séries da marca HBO que possamos chamar de memorável, mas é divertida e dá para o gasto. Sua curta primeira temporada demora a engrenar, pois metade dela é gasta apresentando a protagonista Sofia em uma espiral eterna e entediante de negação da realidade que a cerca na empresa herdada do falecido marido. Por sorte, gags estúpidas e piadinhas de gosto duvidoso ocupam o restante do tempo, para tornar a repetição da personagem ao menos um pouco menos irritante.
Após o quarto episódio, Hard ganha algum ritmo e se torna mais interessante, ainda que chegue ao lugar comum de sua proposta, mas compensa assisti-la até o final de temporada.
Seguindo a tradição de séries da ShondaLand, temos aqui mais uma protagonista chatinha e imatura, cercada por bons personagens coadjuvantes com potencial, mas que são o tempo todo ofuscados pela brilho apagado da figura central da trama.
A proposta em si não tem acrescenta nada de novo. É um misto de tudo aquilo que já se viu sendo reciclado eternamente em séries como Third Watch, Chicago Fire e 9-1-1, com o diferencial aqui de que a ação profissional dos personagens fica em segundo plano para favorecer o desenvolvimento de suas pessoais.
Para quem é fã de proceduais de bombeiros, serve para tapar o buraco, após assistir todos os episódios disponíveis de séries melhores e mais interessantes, como 9-1-1 e Chicago Fire. Atenção especial aos personagens periféricos, que são o que realmente vale em Station 19.
Fazendo um balanço, essa temporada de estréia pra mim foi bem mediana e muito abaixo do potencial que poderia ser explorado pela proposta (algo que podemos notar tb na primeira de 9-1-1, ainda que de forma menos acentuada).
Houve um evidente equívoco dos produtores ao situar Lone Star em Austin, cidade considerada a mais progressista, em meio a um estado predominantemente conservador, que é o Texas. Por isso, vender a ideia de que a equipe, formada com base em diversidade, tinha o condão de rebater o conservadorismo local não colou.
Os personagens, por sua vez, são um espetáculo no quesito da representatividade, porém faltou na série aprofundar cada um desses personagens. Seus dramas, ao longo dos dez episódios, ficaram entre o enfadonho e o OK, um verdadeiro desperdício em vista do que se podia explorar em cada um deles.
Isso em um procedural poderia até ser perdoável, se 9-1-1: Lone Star não se apoiasse principalmente no drama pessoal de seus personagens, na contramão da série-mãe, cujos dramas dos personagens são dosados na medida certa com a ação profissional de cada um deles. Em Lone Star a ação beira o ridículo, pois até as melhores ideias são desperdiçadas com conclusões simplificadas e, por consequência, pouco empolgantes.
Aliás, falando em baixa empolgação, "Tarlos" acabou sendo uma grande decepção da série.
Tirando as cenas quentes e o jantar fracassado do segundo episódio, a relação do pretenso casal, vendido nos trailers como grande chamariz para o público LGBT, avançou menos que o fictício "Buddie" da série original, pois o que Buck e Eddie tem em cena, flagrantemente faltou entre Carlos e TK: química! Não que eles não fiquem bem juntos - visualmente falando - mas falta aquela intimidade em cena. Talvez tenha ficado com essa impressão devido ao fato de pouco os vermos juntos ao longo dos dez episódios dessa temporada. TK aliás, parece um bebezão, que nunca sabe o que quer de verdade, algo manifestamente evidenciado no final de temporada, bem diferente da figura segura que Carlos apresenta! Sinceramente, Carlos merece alguém muito melhor.
Apesar de querer muito, sinceramente não sinto a mesma ansiedade pelo próximo episódio e conexão com os personagens que tenho em relação a série original. Percebo que realmente só assisto Lone Star pelas presenças do brasileiro Rafael Silva e da incrível Liv Tyler; e se eventualmente eles deixarem o elenco, abandonaria essa derivada sem um pingo de culpa. Quem sabe, no futuro, essa ligação com Lone Star se firme?!
Mas enfim, essa foi apenas a primeira temporada né? Talvez na próxima os produtores tomem vergonha na cara e explorem o potencial que tem em mãos, pq não adianta nada vender representatividade e afastar a ação procedural em favor do drama humano dos protagonistas, se no final, tudo parecerá superficial e indiferente, como resultou essa fraquíssima temporada de estréia.
Nunca assisti Stargate SG1. Conhecia a franquia através do filme de 1994. Depois de alguns anos comprei a primeira temporada de Atlantis numa promoção e ficou tempos pegando poeira na estante até que finalmente decidi dar uma chance e assistir. Gostei muito da proposta da série. Não sei o quanto ela se parece com a SG-1, mas gostei dos personagens, atuações e das histórias propostas. Pretendo continuar assistindo, até porque o final dessa temporada é eletrizante e deixa um puta gancho para segunda temporada
Uma releitura interessante das obras de Lewis Carroll. Apesar dos furos na história (especialmente na segunda parte da minissérie), gostei da produção. Foi interessante ver alguns personagens clássicos ganharem nova roupagem e personalidade, em uma visão bem futurista de Wonderland (bem a cara do SciFi mesmo).
Um bom elenco selecionado, com destaques especiais para Andrew Lee Potts como Chapeleiro e Kathy Bates como Rainha de Copas. Caterina Scorsone teve um bom desempenho como Alice e curti bastante rever o Matt Frewer (de Max Headroom) atuando e dando vida a um caricato e teatral Cavaleiro Branco.
Essa versão infelizmente só peca pelos furos proporcionados pelo roteiro. Algumas questões paralelas da trama ficaram sem explicação, mas no final, vale as horas de diversão que proporciona.
Terminei de assistir Charmed em 2008, dois anos depois do final da série na TV. Agora, oito anos depois de ter concluído, decidi dar um reboot e rever tudo de novo, para novamente sentir o poder das encantadas na tv. No entanto, eu não imaginava o quão difícil seria ultrapassar o começo da série nessa empreitada.
Resistir aos 8 primeiros episódios da primeira temporada de Charmed, envolve um exercício de paciência e desapego à ideia de realidade. São roteiros surreais e extremamente fracos, se comparados aos episódios futuros. Entretanto, há que se considerar que este é apenas o começo de tudo, a base da história que pouco a pouco foi amadurecendo e desabrochando como uma das melhores produções do gênero já produzidas.
O piloto da série, "Something Wicca This Way Comes" é talvez o melhor episódio desse começo. O pior, na minha opinião, é o absurdo e entediante "Dream Sorcerer", 5ª episódio. As coisas começam a melhorar bastante após "The Witch Is Back", que marca o ínicio da mitologia da família Halliwell. A partir daí, temos altos e baixos, mas a maioria dos episódios representam bons momentos e servem de combustível para desejar ver o próximo. Se vc está assistindo a série agora, recomendo que resista à vontade de abandonar a série ainda nos primeiros episódios, pois a recompensa chega logo, na forma de ótimos episódios.
Produção sensacional. Pena que foi cancelada sem que o desfecho fosse produzido. Isso, no entanto, não tira o mérito dessa série. O argumento não linear da trama é, sem dúvida, algo raro na linguagem televisiva, o que fazia dessa, uma produção de risco, já que nem todo telespectador tem paciência para lidar com esse tipo de narrativa.
Não me arrependo de ter visto, independentemente da falta de conclusão. Quem é fã de séries, certamente já está mais que acostumado com esse tipo de situação.
Uma ótima série, Uma versão interessante do clássico de Shakespeare, Romeu e Julieta. Uma ótima escolha de elenco e roteiros bem escritos Pena que a série foi vítima do falso moralismo e pudor do público americano e suas donas de casa desocupadas, que fizeram campanhas contra a exibição da série nas repetidoras da Fox americana.
Cancelada com apenas 3 episódios exibidos, dos 8 produzidos. Nem mesmo a Warner Channel pôde exibir esses episódios, posteriormente liberados para exibição em um canal a cabo americano.
Sabe aquela série que vc assistiu e se arrependeu do tempo que perdeu? Então, é essa! Nunca achei a história do Tarzan interessante, mas essa série tinha no elenco a eterna Xena, Lucy Lawless, além da lindíssima Sarah Wayne Callies, no começo de carreira, tempos antes de se tornar conhecida por seus papéis em Prision Break e The Walking Dead. Além, claro, de Mitch Pileggi, de Arquivo X! Com esse cast, valia a pena o risco... ou ao menos foi o que pensei na ocasião.
A série, em si, é uma boa porcaria. Roteiros fraquíssimos e um protagonista que não é nada mais do que um rosto e corpo bonito, já que o talento passava bem longe de Travis Fimmel nessa ocasião, então um ator muito cru para ser protagonista.
Ao menos a desgraça dura apenas 8 episódios, encerrando com um final meia boca e pouco satisfatório, apenas para não deixar a vergonha sem uma conclusão. E pensar que a WB cancelou Birds of Prey para substituir por isso...
Foi uma ótima série. Pena que a WB na ocasião não deu oportunidade para que a série se desenvolvesse, na ânsia de encontrar mais uma outra série de aventura com super heróis que pudesse fazer cia ao bem sucedido Smallville.
A média de audiência da época era razoável, mas longe de ser o sucesso esperado pelo canal. Ao menos deram a oportunidade de finalizar a trama para que a produção não ficasse em aberto.
Uma pena que na edição em DVD, a trilha sonora foi trocada, especialmente o tema de abertura original, que era 'Revolution', um rock de Aimee Allen, substituída por uma musiquinha melódica e sem graça que nem sei o nome e 'All The Things She Said', de T.a.T.u., que tinha a cadência perfeita para a luta do episódio final da série. Quem tiver oportunidade de ver na versão originalmente exibida, recomendo!
Sobre o título louco que o SBT colocou nessa série, até hj não consigo entender. Onde diabos eles viram a Mulher Gato, além da abertura?
Que minissérie sensacional! Gostei muito de Band of Brothers e por isso decidi apostar nessa produção também e não me arrependi.
Não vou comparar as produções no quesito história, afinal elas retratam diferentes teatros da Segunda Guerra Mundial, mas confesso que The Pacific me atraiu muito mais, por trazer uma visão pré e pós guerra dos personagens (reais) que acompanhamos nessa produção.
É interessante observar a visão que cada um tinha, antes e após a guerra e quais foram as consequências para a vida pessoal deles após essa aterrorizante experiência.
Alguns criticam que a série deu pouca ênfase a batalha de Iwo Jima, mas achei isso importantíssimo, pois ao invés de ficarem na mesma tecla, amplamente conhecida em outras produções sobre o teatro do Pacífico, eles optaram por mostra a sempre esquecida (e vergonhosa) batalha de Peleliu. Nunca uma produção foi tão perfeita em retratar a experiência dos fuzileiros nesse capítulo da guerra do Pacífico, um momento de grandes perdas por um alvo que, no fim das contas, de nada serviu, além de ter sido um dos maiores equívocos da inteligência americana.
Sensacional. Recomendo muito essa minissérie!
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Lances da Vida (1ª Temporada)
4.4 295 Assista AgoraRevi, pela terceira vez, essa primeira temporada e me surpreendi, pois havia esquecido completamente o quanto essa série é ótima!
No quesito estrutura, a relação de mãe e filho, ambientada em uma dessas minúsculas cidadezinhas norte americanas que parecem ter cara de outono/inverno full time, torna One Tree Hill, basicamente, uma releitura de Gilmore Girls. Porém, o excesso de tempero despejado na série de Amy Sherman-Palladino é melhor dosado aqui por Mark Schwahn, tornado a série bem mais interessante e agradável de assistir.
Há um ótimo balanceamento entre personagens adolescentes, na flor dos problemas tradicionais da idade, e personagens adultos, com questões maduras a serem resolvidas. A cereja do bolo é esse início conflitante da relação de Lucas e Nathan, cuja evolução é uma coisa mto bacana de se ver nessa série.
Hard (1ª Temporada)
3.3 17Hard não é uma das séries da marca HBO que possamos chamar de memorável, mas é divertida e dá para o gasto. Sua curta primeira temporada demora a engrenar, pois metade dela é gasta apresentando a protagonista Sofia em uma espiral eterna e entediante de negação da realidade que a cerca na empresa herdada do falecido marido. Por sorte, gags estúpidas e piadinhas de gosto duvidoso ocupam o restante do tempo, para tornar a repetição da personagem ao menos um pouco menos irritante.
Após o quarto episódio, Hard ganha algum ritmo e se torna mais interessante, ainda que chegue ao lugar comum de sua proposta, mas compensa assisti-la até o final de temporada.
Estação 19 (1ª Temporada)
3.8 42Seguindo a tradição de séries da ShondaLand, temos aqui mais uma protagonista chatinha e imatura, cercada por bons personagens coadjuvantes com potencial, mas que são o tempo todo ofuscados pela brilho apagado da figura central da trama.
A proposta em si não tem acrescenta nada de novo. É um misto de tudo aquilo que já se viu sendo reciclado eternamente em séries como Third Watch, Chicago Fire e 9-1-1, com o diferencial aqui de que a ação profissional dos personagens fica em segundo plano para favorecer o desenvolvimento de suas pessoais.
Para quem é fã de proceduais de bombeiros, serve para tapar o buraco, após assistir todos os episódios disponíveis de séries melhores e mais interessantes, como 9-1-1 e Chicago Fire. Atenção especial aos personagens periféricos, que são o que realmente vale em Station 19.
9-1-1: Lone Star (1ª Temporada)
4.0 32Fazendo um balanço, essa temporada de estréia pra mim foi bem mediana e muito abaixo do potencial que poderia ser explorado pela proposta (algo que podemos notar tb na primeira de 9-1-1, ainda que de forma menos acentuada).
Houve um evidente equívoco dos produtores ao situar Lone Star em Austin, cidade considerada a mais progressista, em meio a um estado predominantemente conservador, que é o Texas. Por isso, vender a ideia de que a equipe, formada com base em diversidade, tinha o condão de rebater o conservadorismo local não colou.
Os personagens, por sua vez, são um espetáculo no quesito da representatividade, porém faltou na série aprofundar cada um desses personagens. Seus dramas, ao longo dos dez episódios, ficaram entre o enfadonho e o OK, um verdadeiro desperdício em vista do que se podia explorar em cada um deles.
Isso em um procedural poderia até ser perdoável, se 9-1-1: Lone Star não se apoiasse principalmente no drama pessoal de seus personagens, na contramão da série-mãe, cujos dramas dos personagens são dosados na medida certa com a ação profissional de cada um deles. Em Lone Star a ação beira o ridículo, pois até as melhores ideias são desperdiçadas com conclusões simplificadas e, por consequência, pouco empolgantes.
Aliás, falando em baixa empolgação, "Tarlos" acabou sendo uma grande decepção da série.
Tirando as cenas quentes e o jantar fracassado do segundo episódio, a relação do pretenso casal, vendido nos trailers como grande chamariz para o público LGBT, avançou menos que o fictício "Buddie" da série original, pois o que Buck e Eddie tem em cena, flagrantemente faltou entre Carlos e TK: química! Não que eles não fiquem bem juntos - visualmente falando - mas falta aquela intimidade em cena. Talvez tenha ficado com essa impressão devido ao fato de pouco os vermos juntos ao longo dos dez episódios dessa temporada. TK aliás, parece um bebezão, que nunca sabe o que quer de verdade, algo manifestamente evidenciado no final de temporada, bem diferente da figura segura que Carlos apresenta! Sinceramente, Carlos merece alguém muito melhor.
Apesar de querer muito, sinceramente não sinto a mesma ansiedade pelo próximo episódio e conexão com os personagens que tenho em relação a série original. Percebo que realmente só assisto Lone Star pelas presenças do brasileiro Rafael Silva e da incrível Liv Tyler; e se eventualmente eles deixarem o elenco, abandonaria essa derivada sem um pingo de culpa. Quem sabe, no futuro, essa ligação com Lone Star se firme?!
Mas enfim, essa foi apenas a primeira temporada né? Talvez na próxima os produtores tomem vergonha na cara e explorem o potencial que tem em mãos, pq não adianta nada vender representatividade e afastar a ação procedural em favor do drama humano dos protagonistas, se no final, tudo parecerá superficial e indiferente, como resultou essa fraquíssima temporada de estréia.
Stargate Atlantis (1ª Temporada)
4.1 18Nunca assisti Stargate SG1. Conhecia a franquia através do filme de 1994. Depois de alguns anos comprei a primeira temporada de Atlantis numa promoção e ficou tempos pegando poeira na estante até que finalmente decidi dar uma chance e assistir.
Gostei muito da proposta da série. Não sei o quanto ela se parece com a SG-1, mas gostei dos personagens, atuações e das histórias propostas. Pretendo continuar assistindo, até porque o final dessa temporada é eletrizante e deixa um puta gancho para segunda temporada
Alice e o Novo País das Maravilhas
3.7 165Uma releitura interessante das obras de Lewis Carroll. Apesar dos furos na história (especialmente na segunda parte da minissérie), gostei da produção. Foi interessante ver alguns personagens clássicos ganharem nova roupagem e personalidade, em uma visão bem futurista de Wonderland (bem a cara do SciFi mesmo).
Um bom elenco selecionado, com destaques especiais para Andrew Lee Potts como Chapeleiro e Kathy Bates como Rainha de Copas. Caterina Scorsone teve um bom desempenho como Alice e curti bastante rever o Matt Frewer (de Max Headroom) atuando e dando vida a um caricato e teatral Cavaleiro Branco.
Essa versão infelizmente só peca pelos furos proporcionados pelo roteiro. Algumas questões paralelas da trama ficaram sem explicação, mas no final, vale as horas de diversão que proporciona.
Jovens Bruxas (1ª Temporada)
4.1 45Terminei de assistir Charmed em 2008, dois anos depois do final da série na TV. Agora, oito anos depois de ter concluído, decidi dar um reboot e rever tudo de novo, para novamente sentir o poder das encantadas na tv. No entanto, eu não imaginava o quão difícil seria ultrapassar o começo da série nessa empreitada.
Resistir aos 8 primeiros episódios da primeira temporada de Charmed, envolve um exercício de paciência e desapego à ideia de realidade. São roteiros surreais e extremamente fracos, se comparados aos episódios futuros. Entretanto, há que se considerar que este é apenas o começo de tudo, a base da história que pouco a pouco foi amadurecendo e desabrochando como uma das melhores produções do gênero já produzidas.
O piloto da série, "Something Wicca This Way Comes" é talvez o melhor episódio desse começo. O pior, na minha opinião, é o absurdo e entediante "Dream Sorcerer", 5ª episódio. As coisas começam a melhorar bastante após "The Witch Is Back", que marca o ínicio da mitologia da família Halliwell. A partir daí, temos altos e baixos, mas a maioria dos episódios representam bons momentos e servem de combustível para desejar ver o próximo.
Se vc está assistindo a série agora, recomendo que resista à vontade de abandonar a série ainda nos primeiros episódios, pois a recompensa chega logo, na forma de ótimos episódios.
Reunião
4.0 50Produção sensacional. Pena que foi cancelada sem que o desfecho fosse produzido. Isso, no entanto, não tira o mérito dessa série. O argumento não linear da trama é, sem dúvida, algo raro na linguagem televisiva, o que fazia dessa, uma produção de risco, já que nem todo telespectador tem paciência para lidar com esse tipo de narrativa.
Não me arrependo de ter visto, independentemente da falta de conclusão. Quem é fã de séries, certamente já está mais que acostumado com esse tipo de situação.
Skin
4.1 1Uma ótima série, Uma versão interessante do clássico de Shakespeare, Romeu e Julieta. Uma ótima escolha de elenco e roteiros bem escritos Pena que a série foi vítima do falso moralismo e pudor do público americano e suas donas de casa desocupadas, que fizeram campanhas contra a exibição da série nas repetidoras da Fox americana.
Cancelada com apenas 3 episódios exibidos, dos 8 produzidos. Nem mesmo a Warner Channel pôde exibir esses episódios, posteriormente liberados para exibição em um canal a cabo americano.
Tarzan (1ª Temporada)
2.6 6Sabe aquela série que vc assistiu e se arrependeu do tempo que perdeu? Então, é essa! Nunca achei a história do Tarzan interessante, mas essa série tinha no elenco a eterna Xena, Lucy Lawless, além da lindíssima Sarah Wayne Callies, no começo de carreira, tempos antes de se tornar conhecida por seus papéis em Prision Break e The Walking Dead. Além, claro, de Mitch Pileggi, de Arquivo X! Com esse cast, valia a pena o risco... ou ao menos foi o que pensei na ocasião.
A série, em si, é uma boa porcaria. Roteiros fraquíssimos e um protagonista que não é nada mais do que um rosto e corpo bonito, já que o talento passava bem longe de Travis Fimmel nessa ocasião, então um ator muito cru para ser protagonista.
Ao menos a desgraça dura apenas 8 episódios, encerrando com um final meia boca e pouco satisfatório, apenas para não deixar a vergonha sem uma conclusão. E pensar que a WB cancelou Birds of Prey para substituir por isso...
Mulher-Gato (1ª Temporada)
3.2 53Foi uma ótima série. Pena que a WB na ocasião não deu oportunidade para que a série se desenvolvesse, na ânsia de encontrar mais uma outra série de aventura com super heróis que pudesse fazer cia ao bem sucedido Smallville.
A média de audiência da época era razoável, mas longe de ser o sucesso esperado pelo canal. Ao menos deram a oportunidade de finalizar a trama para que a produção não ficasse em aberto.
Uma pena que na edição em DVD, a trilha sonora foi trocada, especialmente o tema de abertura original, que era 'Revolution', um rock de Aimee Allen, substituída por uma musiquinha melódica e sem graça que nem sei o nome e 'All The Things She Said', de T.a.T.u., que tinha a cadência perfeita para a luta do episódio final da série. Quem tiver oportunidade de ver na versão originalmente exibida, recomendo!
Sobre o título louco que o SBT colocou nessa série, até hj não consigo entender. Onde diabos eles viram a Mulher Gato, além da abertura?
Duna
3.4 11Produção sensacional. Faz uma ótima adaptação da Obra de Frank Herbert. Ví inúmeras vezes!
O Pacífico
4.4 264 Assista AgoraQue minissérie sensacional! Gostei muito de Band of Brothers e por isso decidi apostar nessa produção também e não me arrependi.
Não vou comparar as produções no quesito história, afinal elas retratam diferentes teatros da Segunda Guerra Mundial, mas confesso que The Pacific me atraiu muito mais, por trazer uma visão pré e pós guerra dos personagens (reais) que acompanhamos nessa produção.
É interessante observar a visão que cada um tinha, antes e após a guerra e quais foram as consequências para a vida pessoal deles após essa aterrorizante experiência.
Alguns criticam que a série deu pouca ênfase a batalha de Iwo Jima, mas achei isso importantíssimo, pois ao invés de ficarem na mesma tecla, amplamente conhecida em outras produções sobre o teatro do Pacífico, eles optaram por mostra a sempre esquecida (e vergonhosa) batalha de Peleliu. Nunca uma produção foi tão perfeita em retratar a experiência dos fuzileiros nesse capítulo da guerra do Pacífico, um momento de grandes perdas por um alvo que, no fim das contas, de nada serviu, além de ter sido um dos maiores equívocos da inteligência americana.
Sensacional. Recomendo muito essa minissérie!