Diogo Felicciano

se Forrest Gump fosse um filme chato, seria esse.

plasticamente falando, é um filme belíssimo, bem dirigido e bem fotografado, além da atuação de outro mundo da ana que realmente encarnou a marilyn como ninguém já o fez, tendo aqui cenas que são estupendas, entretanto é cansativo e repetitivo ao torturar a sua personagem e o público por quase 3 horas, sem chance de respiro. o diretor e o roteiro perderam a mão em não editar esse filme e sua história, de forma que a sua última hora é quase insuportável de se assistir. é uma pena, pois esse filme tinha o potencial, a atriz e a equipe para se tornar uma obra-prima.

ps: eu não acho que o cinema deve ser pudico e sempre politicamente correto, afinal, estamos falando de arte e que pode e deve ser provocadora, sem sofrer censura de uma geração atual que de tão progressista se tornaram bem conservadores e que sim, a arte é instrumento para forçar barreiras. dito isto, foi de muito mau gosto a cena do sexo com o JFK. muito mesmo.

não consegui me conectar não, pelo contrário, achei bem chato