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Blogueira no aquelaepifania.com.br - Pedagoga - Supervisora Escolar - Professora - Mãe do Arthur - Namorida do Rafa - Viciada em internet - Apaixonada por cinema e livros - Aloka das corujas, canetas, post-its e churrasco!

Últimas opiniões enviadas

  • Eliza Alvernaz

    O autor Todd Strasser baseou-se em um professor de História dos Estados Unidos para escrever o livro de ficção "A Onda". A inspiração vem de Ron Jones, que transformou sua sala de aula, no ano de 1967, em uma ambientação do nazismo.
    Dennis Gansel baseou-se, então, no livro e adaptou-o para o cenário da Alemanha, tendo como professor o personagem Rainer Wenger.
    Neste filme intrigante e super inteligente, Wenger é incumbido pela direção da escola em que trabalha, de realizar um projeto com duração de uma semana em sala de aula, tendo como tema a "Autocracia".
    A didática de Wenger é bem diferente dos professores tradicionais da escola em que lecionam, inclusive sua esposa, também professora. Adepto de uma Pedagogia transformadora e tocante, ele traz para sua sala de aula ensinamentos práticos que tornam-se cada vez mais visceral. O que ninguém poderia imaginar era a proporção que tudo tomaria.
    Com a sala cada vez mais cheia de alunos interessados, as aulas de Autocracia ultrapassavam os muros escolares. O interesse, comprometimento e a união cada vez maior entre os jovens, conquistou o apoio dos pais, que passaram a ver resultados significativos em casa.
    Todos unidos em um único propósito: acatar ao Sistema imposto.
    Deixado de lado o senso-crítico e sendo, cada vez mais, levado à agir conforme a maioria.
    Não é necessário raciocinar diante dos fatos apresentados, tampouco discernir entre o bem e o mal, o certo o errado. Até mesmo o "quero" e o "não quero" são postos de lado, uma vez que só é necessário - e obrigatório - seguir o que rege o líder.
    E o que acontece quando se destoa desse Universo? O que acontece quando bate-se de frente com tal Sistema?
    Essa vertente é brilhantemente retratada pela personagem Karo, desde seu posicionamento, suas ações, até mesmo o figurino. Em um momento em que todo o grupo já tomado pela autocracia adota um uniforme para não destoarem entre si, vestindo uma camisa branca e uma calça jeans, Karo destaca-se no vídeo com blusas e casacos vermelhos. Enquanto trava uma luta desesperada para impor-se contra e, ao mesmo tempo, mostrar o quanto estão todos perdidos.
    A união dos alunos neste projeto, levou alunos excluídos a encontrarem seu lugar junto aos outros. Alunos menos favorecidos a não sentirem-se diferentes dos demais. Tudo isso encantava ainda mais, fazendo com que todos sentissem cada vez mais pertencentes a um grupo e tornando a manipulação por parte do líder ainda mais fácil.
    Trazendo a temática para os dias atuais, podemos traçar um paralelo (ou até mesmo uma linha tênue) entre a liberdade que tanto lutamos para ter, e a manipulação por trás de "ondas" que muitas vezes seguimos sem nem nos darmos conta.
    O filme retrata de forma chocante o perigo das ideologias extremistas.
    Recomendo a TODOS, sem exceção. E que nosso senso-crítico seja cada vez mais despertado!
    Termino o filme cheia de reflexões. Tenho muito a repensar. Por ora, fico tranquila de afirmar que: Não a 'Je Suis Charlie', Não a #somostodosmacacos e qualquer outra coisa semelhante. Salvo às devidas proporções, assistam ao filme e entenderão!

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  • Eliza Alvernaz

    O filme aborda a vida da artista a partir da adolescência e, apesar de deixar presente as características feministas, livre e a frente do tempo, da pintora, tem como plano de fundo o relacionamento intenso com Diego Rivera e outras relações corriqueiras.
    O lado militante político de Frida foi negado durante toda a adaptação.
    Vimos uma Frida apaixonada, que submete-se a um casamento nada convencional, porém totalmente consensual. Embora, mesmo com todo acordo estabelecido entre os dois, ainda lhe traga sofrimento e gastura muitas vezes. Como no ápice, quando resulta no primeiro rompimento do casal.
    Conhecemos a luta da artista para superar um acidente, ainda na adolescência, que lhe deixou por muito tempo acamada, cheia de fraturas e tendo de passar por muitas cirurgias que, mais tarde, acredita ter sido pior para sua recuperação que o próprio acidente.
    Frida carrega, durante toda vida, sequelas do acidente. Dificultando seu andar e lhe causando fortes dores. Mas nada disso a impede de tornar-se a pintora que foi, de relacionar-se com bem quiser - homens e mulheres - e posicionar-se politicamente de forma ativa e militante. Mas este último, como já dito, ficou restrito no filme.
    Vimos um lado mais leve de Frida. Sua paixão pela arte e por Diego. Paixão pela vida e obsessão pela morte. Exageros que foram representados em suas pinturas.
    O roteiro não nos permitiu conhecer seu 'melhor' lado. Mas serviu para gerar curiosidade de buscar mais.
    Algumas cenas foram superficiais e com alta dose Hollywoodiana. Desmerecendo a importância de Frida na história.
    Talvez para alguém que nada conheça da artista, fique uma imagem um tanto quanto distorcida. E por isso, fica minha sugestão: assista! E depois vá conhecer mais sobre a fantástica Frida Kahlo.

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  • Eliza Alvernaz

    Este, é daquele tipo de filme em que tenho a impressão que nunca conseguirei expor tudo o que ele merece que seja dito. É o tipo de filme em que é preciso assistir e sentir cada cena. Aquele tipo que arranca lágrimas até mesmo dos menos sensíveis, afinal, não é fácil ter a pior verdade sobre nós, seres humanos, escancarada diante de nossos olhos.
    "Histórias Cruzadas" é baseado no livro "A Resposta", de Kathryn Stockett, e retrata a dura vida das empregadas domésticas no estado do Mississipi. Estado esse, onde cidadãos recebiam tratamento extremamente diferenciados, de acordo com sua raça. Onde os negros exerciam atividades direcionadas apenas a servir os brancos.
    Um filme com elenco em sua quase totalidade feminino, mostrando as árduas jornadas de trabalho das empregadas negras, que tinham de cuidar de todo o funcionamento da casa e, principalmente, dos filhos de seus patrões. Tal função, exigia muito de cada uma, pois tinham de cuidar, educar, dar carinho, amor e atenção, já que os verdadeiros pais não o faziam.
    o entanto, o preconceito presente em Mississipi era tanto, e tão costumeiro, que mesmo as crianças que nasciam cercadas pela dedicação de suas empregadas, cresciam e seguiam o rumo dos pais biológicos: segregando, diferenciando...
    O filme acerta mais uma vez, ao trazer personagens praticamente caricatos, pois dá leveza a uma história já tão pesada por si só. Consegue explorar a crueldade do ser humano, envoltos em ignorância, ódio racial e muita alienação!
    Com personagens marcantes, nenhum coadjuvante perde aos protagonistas, mas Viola Davis, na pele de Aibllen Clark, transmite no olhar toda dor de uma vida inteira de maus-tratos. E encontra o ponto perfeito diante da personagem de Emma Stone: uma jovem esclarecida, com ideias e ambições distantes das vivenciadas por suas conterrâneas.
    Mesmo sendo branca, Skeeter (Stone) vê além de seus olhos, incomoda-se com a comodidade e vai em busca de mudanças. Para começar, surge a ideia de colher depoimentos das empregadas sobre suas vidas e publicá-las em um livro.
    Foi dessa forma que nasceu o original "A resposta", e dessa forma que o maravilhoso "Histórias Cruzadas" acontece, através dos relatos sofridos e verdadeiros, destas empregadas cansadas da realidade e ambiente em que estão inseridas.

    "Não importa a cor do cabelo, o estilo das roupas, muito menos a cor da pele. Nada disso define caráter."

    Um filme questionador, reflexivo, intenso, o qual eu recomendo muito!!!

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Filmow
    Filmow

    Eliza Alvernaz,

    Como o filme Gilmore Girls: Um Ano para Recordar (http://filmow.com/gilmore-girls-um-ano-para-recordar-t193736/) ainda não está sendo exibido comercialmente, o sistema removeu a sua indicação “já vi”. Caso você tenha assistido à obra em alguma mostra ou festival, por favor, confirme data e local no formulário abaixo para reabilitar a sua marcação.

    Esta medida está sendo tomada para zelar pela veracidade e credibilidade do conteúdo publicado no Filmow, reforçando a relação de confiança entre o site e seus usuários.

    Obrigado pela colaboração.
    Equipe Filmow

  • Luana Melinda
    Luana Melinda

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