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"Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter"

Últimas opiniões enviadas

  • Emanoel Daflon

    É comum ao nosso imaginário pensar a vida extraterrestre com algumas semelhas a nossa, logo, quando pensamos em um E.T., pensamos em um ser bípede e com pequenas características diferentes da nossa. Mas as buscas por vidas fora do nosso planeta esperam encontrar qualquer tipo de vida, inclusive as formas de vida microscópicas como as unicelulares.
    E é justamente essa forma de vida que os astronautas, que passamos a acompanhar em tela, encontram numa capsula que retorna de Marte possuindo vários tipos de amostras e entre elas está o nosso amigo Calvin - assim nomeado por uma aluna de uma escola escolhida entre outras milhares nos EUA para poderem escolher o nome da criatura.
    Nesse início de filme nos deparamos com o maravilhamento que essa nova descoberta desperta não só no mundo, mas com mais intensidade nos cientistas a bordo da nave, em especial o Hugh que é quem possui a função de despertar e estudar a evolução aquele ser.
    Porém por um deslize da tripulação temos o que era o sonho de todo cientista se torna num pesadelo da qual ninguém pretende fazer parte. Como era de se imaginar, e isso está claro nos trailers, a criatura se torna hostil e escapa de seu isolamento, colocando a vida de todos na nave em risco. Durante quase todo o filme passamos a viver num suspense frenético, que em alguns momentos me fez até suar.
    Claramente o diretor Daniel Espinosa se inspirou em Alien: O oitavo passageiro, inclusive aqui temos um personagem que acredita ser certo manter a criatura viva. Mas o filme apenas serviu como inspiração, Vida é um filme mais contido que Alien, a começar pelo tempo, aqui não estamos num futuro muito longínquo, é um tempo bastante palpável, diria que a qualquer momento seremos capazes de fazer esse tipo de descoberta.
    Não é um filme fantástico, mas consegue preencher bem o vácuo de filmes do gênero. Existem alguns furos como, por exemplo, quando o personagem do Ryan Reynolds desobedece uma ordem direta de sua comandante e o próprio protocolo, acho que não é o tipo de comportamento que se espera de alguém treinado anos a fio para estar ali. De qualquer forma é um filme que vale a pena ser visto.

    OBS.: É estranho não ver o Jake Gyllenhaal não se destacando :(

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  • Emanoel Daflon

    Falar sobre qualquer conflito hoje em dia é completamente complicado e até certo ponto polêmico, pois estamos falando de fatos que podem despertar os mais variados sentimentos nos sujeitos envolvidos direta e indiretamente. Por isso, qualquer obra que procure abordar esse tema tão invisibilizado ou estigmatizado é de grande importância para aprofundar e difundir os debates. E I saw the sun pretende ser esse filme que que traz a luz do cinema um conflito que já dura anos e que já fez centenas de vítimas para ambos os lados. Porém, o filme vacila em pontos muito importantes, as vezes sendo contraditório com premissas propostas pelo próprio filme.
    O filme se passa na região montanhosa da Turquia, aonde vivem os povos Curdos, uma etnia exige a criação de um Estado próprio pois já não querem mais a tutela do Estado Turco. Somos apresentados a uma família de camponeses que vivem próximos ao epicentro da luta entre os rebeldes curdos e o Estado turco – materializado em suas forças militares. E logo no início vemos como essa família se encontra em meio ao fogo cruzado com os irmãos Mamo e Ramo a fugirem da mira dos helicópteros – que na abertura do filme nos oferecem uma bela imagem com o sol ao fundo – que faziam uma operação na região.
    Assim somos apresentados a família e as principais tramas do filme, como o pai que possui um filho servindo no exército e outro no grupo rebelde, a busca de um pai pelo nascimento de um filho homem, os dilemas de um homem aparentemente gay e afeminado, a visão do feminino dentro dessa sociedade e várias outras tramas e subtramas. Pelo que me parece a principal trama do filme está na relação do Estado com os indivíduos e o coletivo, não atoa o que move todas essas tramas é exatamente o conflito entre rebeldes e o Estado, que obriga que aquela família que estava estabelecida – possivelmente – a várias gerações se locomova em direção a capital da Turquia em busca de uma nova vida – acrescente as subtramas o conflito entre o moderno e o arcaico – não significando o fim dos problemas dessa família com o Estado.
    E é justamente nesse emaranhados de tramas e subtramas que o filme perde muito seu potencial, pois o que me parece é que os diretor o roteirista não conseguiram criar um entrelaçamento entre tudo o que eles pretendia abordar. Dessa forma, o filme que pretende dar uma visão menos maniqueísta sobre o conflito entre os rebeldes curdos e o Estado Turco acaba insistentemente fazendo com que mesmo os personagens curdos nomeiem os rebeldes como terroristas – e o filme volta a fazer isso logo após o encerramento do filme. Ou mesmo quando o filme implicitamente mostra que a vida daqueles que optaram por abandonar a Turquia melhorou e que daqueles que preferiram ficar - ou não possuíam condições de sair – piorou substancialmente. Claro que não quero dizer que a vida para os curdos que migram para a capital do país deva ser mil maravilhas, mas o diretor e o roteirista escolheram deliberadamente mostrar apenas o que de pior essa mudança pode provocar. Muitos podem dizer que isso a realidade, mas temos que lembrar que por pior que a vida seja há aqueles momentos que nos fazem, mesmo em meio ao caos, querer continuar vivendo, e é sintomático que os únicos momentos de prazer do filme acabem em tragédias, como as meninas que por se darem ao luxo de brinca – de ter aqueles pequenos prazeres de que é feita a vida – indiretamente acabam provocando uma grande perda para a família já muito sofrida.
    Destaco positivamente as duas metáforas cinematográficas que percebi no filme, as cenas que envolvem a fixação de retratos na parede e a máquina como representante da modernidade que os engole.
    A sensação que o filme nos deixa, diferente de outras produções, é que não há esperança para os povos oprimidos, a menos que eles consigam migrar em direção aos países hegemônicos, do contrário estão fadados a viver no sofrimento.

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  • Emanoel Daflon

    Eu me sentia um pouco estranho por ainda não ter assistido a este filme, e, numa terça-feira chuvosa resolvi dar uma chance e assisti-lo, filme que hoje já conta com uma sequência.

    E estava curtindo o filme, achei que a ambientação inicial ficou perfeita, a gente entende que o John perdeu uma pessoa amada e que, ainda atormentado pela perda, reencontra num cachorro, dado de presente por sua esposa, um motivo para viver. Mas com alguns acontecimentos trágicos e inesperado somos apesentados ao passado do John Wick e percebemos que ele é muito mais do que aparenta ser, isso fica claro nas reações dos outros personagens apenas ao ouvir seu nome.

    Então, saímos daquele inicio melancólico com doses de fofura - qo presente de John - para entrar de cabeça num mundo de ação, com tiros, sangue - pouco sangue -, perseguições, etc. E é ai que se inicia os problema do filme - pelo menos para mim. A ação não me convence - por mais que as cenas sejam bem coreografadas e filmadas, a gente logo percebe que os golpes de jiu-jitsu são puro exibicionismo, nunca resultando em braços quebrados e nem nada do tipo - e menos ainda o motivo que leva John Wick de volta ao jogo. Mas, enquanto o filme consegue fazer piadas com o gênero de ação - como quando o grande chefão da máfia pergunta a um de seus subalterno porque esse bateu em seu filho e vemos sua reação diante da reposta, ou mesmo quando um policial bate na porta de John Wick pra atender uma denuncia - ele é até aturável, mas quando tudo aquilo parece começar a ser lavado a sério, para mim, se torna insuportável continuar a assistir o filme.

    Para não dizer que odiei tudo, a fotografia é muito bonita, e consegue nos situar, mesmo nas cenas de ação, geograficamente, nunca nos deixando perdidos como muito filme de ação costuma deixar. A escolha de uma paleta mais fria com os figurinos igualmente frios nos remete ao mundo frio pelo qual o John Wick passa a viver após a morte de sua esposa - e que ele vivia antes.

    Enfim, acho que estamos tão carentes de bons filmes de ação que qualquer coisa que aparece nos enche logo os olhos, infelizmente esse filme não conseguiu encher os meus.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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