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Meu relacionamento com o cinema começou cedo. Desde criança uma de minhas maiores diversões era ir com meus pais, geralmente no saudoso cine Madureira, muitas vezes acompanhado de algum primo ou coleguinha. Tive a oportunidade de ver na telona clássicos modernos como "ET", "De Volta para o Futuro" e "Rambo".

Na adolescência, antes do advento da tv a cabo, as sessões da madrugada como o Corujão ajudaram a preservar minha sanidade durante as intermináveis noites de insônia, além de me apresentar a filmes de tipos que jamais veria na Sessão da tarde, como preto e brancos e de terror ou suspense.

Nesta época também ocorreu a explosão do VHS, bastava encontrar uma raridade para me associar a uma locadora, ao longo deste período devo ter me inscrito numas vinte ou trinta. Também acumulei uma respeitável coleção particular de mais de 100 fitas, o que representa aproximadamente mil horas de filmes, series, OVAs e etc.

Quando comecei a trabalhar finalmente pude entrar no mundo da tv por assinatura e esta se tornou minha principal forma de entretenimento. Até hoje assisto uns cinco filmes por semana, dependendo do tempo disponível, sem contar outros programas e as idas ocasionais ao cinema do shopping.

Passando dos quarenta a memória começou a me trair. Muitas vezes era incapaz de lembrar uma única cena de um filme que sabia ter assistido, vinte ou trinta anos atrás, embora às vezes ainda lembrasse se tinha gostado ou não. Foi aí que iniciei uma cruzada para reaver minha memória cinematográfica.

A missão

Resolvi tentar rever o máximo de filmes e programas que puder encontrar, independente do quanto gostei da primeira vez. A intenção é ter uma opinião madura e definitiva sobre cada um, e deixá-las registradas aqui no Filmow, a quem poderei recorrer sempre que a cabeça falhar. Isso claro sem deixar de assistir coisas novas

E que venham os filmes!

Últimas opiniões enviadas

  • Marcos Paulo

    Eu assisti o original, o remake americano, as três continuações do remake americano e o remake do remake americano, fora outras adaptações como o anime “Samurai 7” e “Vida de Inseto”. Me pergunto agora se ainda viverei para ver o “remake do remake do remake”.

    Mesmo com todo este pedigree, vale lembrar que “Sete Homens” (2016) é um filme com identidade própria, feito dentro dos padrões e voltado para o público de sua época, algo que também pode ser dito sobre seus antecessores.

    Quem aprecia “o ritmo e os trejeitos” do Cinema contemporâneo, provavelmente vai preferir esta versão, e talvez até ache as anteriores chatas. É um típico filme do bem contra o mal, ambientado no Velho Oeste com muita ação e tiros e um elenco estelar.

    Mas, independente de qualquer questão de adaptação, algumas escolhas foram feitas - talvez pelo próprio Antoine Fuqua, talvez por imposição do estúdio - que me fazem gostar menos deste que de seus irmãos mais velhos.

    A primeira diz respeito aos vilões. O filme de Kurosawa se passa no declínio da época dos samurais, quando inúmeros ronin (samurai sem mestre), lutando pelo própria sobrevivência, abrem mão da honra e viram reles malfeitores.

    Para proteger uma aldeia de tais bandidos, os camponeses conseguem a ajuda de sete ronin “do bem”, este contraste entre os samurais virtuosos e corruptos é ao mesmo tempo um comentário histórico e uma crítica social à formação da sociedade japonesa.

    No final heróis e vilões são “farinha do mesmo saco”. Têm a mesma origem, são de uma classe com os dias contados e se enfrentam por força das circunstâncias, deixando em dúvida ao fim se tudo valeu a pena.

    Comentário semelhante está presente no filme de Sturges, apenas trocando os samurais por cowboys e os camponeses por um vilarejo mexicano, adaptando o mesmo tema à realidade norte-americana.

    Nesta versão tais nuances não estão presentes. Bogue é mais um vilão estilo ricaço corrupto, tantas vezes visto. O remake perde então o diferencial de seus antecessores, e se torna mais um faroeste genérico, embora bem produzido e com um grande elenco.

    Mas o maior pecado é

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    a revelação final de o protagonista Sam ter uma vendeta contra Bogue. No fim a luta dele era em causa própria, perdendo a característica de incontestável altruísmo que caracterizou o Chris de Yul Brynner e o Kambei de Takashi Shimura.

    Recomendo Sete Homens e Um Destino (2016) àqueles que se interessem pelo gênero mas prefiram o estilo atual do Cinema, para os demais recomendo a versão de 1960 ou, melhor ainda, Os Sete Samurais.

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  • Marcos Paulo

    Trata-se de mais uma das muitas “releituras” de contos de fadas que, à época, eram moda em Hollywood. O comando ficou à cargo de ninguém menos que a diretora do primeiro filme da saga Crepúsculo e o resultado… até que não é tão ruim.

    Não que os elementos de Romance não sejam bobos, enxertados para agradar ao público aborrescente fã de Bella e companhia, mas pelo menos existe um elemento de mistério que mantém o filme interessante.

    Acontece que, nesta versão, o lobo mau é um lobisomem (olha o Crepúsculo aí de novo) que, de acordo com o personagem de Gary Oldman, é um habitante da aldeia que vive uma vida “normal” de dia, mas à noite se torna um monstro com sede de sangue.

    Descobrir a identidade da fera e destruí-la torna-se o foco da história, embora claro não possam faltar os amores proibidos, triângulos amorosos e clichês do gênero. Pelo menos a investigação de Valerie tem reviravoltas até interessantes e o desfecho não é óbvio.

    Gary Oldman rende um pouco de star power ao elenco, embora não seja um de seus papéis mais marcantes. Curioso o contraste de seu papel em Drácula, um devoto que se voltou contra Deus, com este reverendo caçador de lobisomens.

    Acho que os filmes do estilo estão fadados a se tornar motivo de galhofa no futuro, embora este seja razoável como distração sem compromisso. Pelo menos ainda é melhor que Crepúsculo.

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  • Marcos Paulo

    Muitas vezes, ao assistir um curta, fica uma sensação de que ficou faltando alguma coisa, como se o filme pudesse ter sido melhor caso tivesse mais tempo para desenvolver os personagens e a trama, mas para “The Armoire” talvez a duração tenha sido um trunfo.

    Filmes sobre objetos amaldiçoados geralmente são muito formulaicos, e por isso nem sempre são tão interessantes. Mas Evan Cooper consegue, em quinze minutos, contar a história, manter o clima de suspense e ainda dar pelo menos um bom susto.

    A cena

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    do capeta em cima do armário

    é icônica, e um dos melhores scares que já levei em qualquer filme. Este é o curta que, junto com “Lights Out”, tenho nos favoritos do Youtube para sempre indicar aos fãs de terror que encontro por aí.

    E falando em Youtube, ser tão curto e estar disponível na plataforma só torna “The Armoire” mais acessível a todos. Está no idioma original, mas compreender os poucos diálogos não é realmente necessário para entender o que está se passando.

    Recomendo a qualquer pessoa interessada em um susto “fast food” de bom gosto.

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