Últimas opiniões enviadas
-
Que audácia esse filme. Mil e uma maneiras de insinuar tesão sem torná-lo explícito. É mais que sofisticado para a sua época, mas não só por conta da temática. A abordagem é igualmente à frente do que se fazia na época, com piadas e rimas visuais inteligentes que se repetem sem nunca ficarem cansativas. Só é uma pena que a personagem da Miriam Hopkins, tão divertida, fique escanteada um bom pedaço do filme.
-
A química entre Humpfrey Bogart e Lauren Bacall - das duplas de protagonistas mais hipnotizantes que eu já vi - é a principal razão para assistir a "To Have and Have Not". No geral, é um filme de narrativa bastante simples mas, ainda assim, satisfatória. A pouca originalidade do texto talvez tenha a ver com a obra original de Ernest Hemingway - o pior livro da carreira do escritor até então, segundo Howard Hawks.
Em suma, não me encantou mas garantiu 1h40 de bons diálogos e o costumeiro apuro técnico de Hawks. Um filme menor deste gênio da era de ouro de Hollywood já vale mais que a filmografia da maioria dos outros diretores.
Últimos recados
-
LegenDario
Não sou um bot! kkkkkk. Se quiser confirmar, responde esse recado que eu respondo de volta.
Olá Gabriel, como vai? Então, eu e um pessoal aqui do Filmow + Letterboxd temos um grupo do WhatsApp onde conversamos sobre filmes, séries e assuntos relacionados. Gostaria de te convidar a participar, já que é sempre bom conhecer novos fãs de cinema.
A participação é livre, seja você do tipo que curte filme pipoca, filme de oscar, filme antigo, o que for. O pessoal é bem tranquilo e o ambiente no geral é muito respeitoso. Enfim, se quiser entrar o link está logo abaixo. Caso precise de um novo, só avisar! =)
É quase inacreditável o nível de sagacidade da decupagem de Lubitsch ainda nos anos 1930. Com o seu jeito esperto de filmar e montar as cenas ele eleva o nível de cada uma das piadas e situações cômicas. E o que dizer da trama de Design for Living? Absolutamente descabido para a sua época, até hoje tem pouca coisa tão arrojada e libertária. O trio de protagonistas também é um deleite, especialmente a Miriam Hopkins. Que timing cômico brilhante dessa atriz, merecia ser mais conhecida e celebrada hoje em dia.