Gaia Schüler

No início tem as inquilinas, em especial a última, que é louca e insinua que o personagem principal estaria tentando seduzi-la ou assediá-la. Depois tem a moça no bar, que se meio que se interessou por ele, e ele "oh, que diferentão", não corresponde.
O filme apresenta a Randi, como uma esposa chata, que não aceita os carinhos do marido(que por sinal estava sendo insuportável, insistente e bêbado), e enche o saco pra ele não falar com o filho que tinha acabado de parar de chorar. E mais tarde, chata, acaba com a festa regada a álcool, drogas e gritaria dos homens, por que estava tarde e as crianças estavam dormindo.
A mãe do Patrick, é problemática, alcoólatra, perdeu a guarda do filho e ainda o abandonou, sumindo sem dar notícias. A cena que eles chegam em casa, e ela está desmaiada no sofá, pelada, mostra bem como ela não é uma boa mãe para Patrick. Mais à frente, quando Patrick vai almoçar com ela e o novo marido, é ela que deixa a situação desconfortável, comentando o tempo inteiro coisas irritantes.
Tem também as duas namoradas de Patrick, destaque para Sandy, que fica sendo insuportável quando eles estão no quarto se pegando e nas cenas da banda ela está totalmente esquisita. Pra mim, deu a entender que ela que estava estragando a banda, mas Patrick reclamava com o baterista para não ter que se direcionar desta forma com Sandy e não perder a foda fixa dele. Além disso, tem a mãe da Sandy que também é meio retardada, e finge não saber que eles estão transando no quarto, mas fica enchendo o saco deles de 5 em 5 minutos.
Ah, tem a médica também, que apesar de "ter sido boa para o ele"(Joe), faz uma piada inoportuna ao contar-lhes da doença. ( E é Elise, também, quem fica com raiva, grita, é irônica e vai embora)
E pra piorar, na cena em que Randi fala para Lee mandar os bêbados embora, ele fala "Ela não pode falar assim com a gente! Ela vai pedir desculpas depois". E adivinha? ELA PEDE! No final do filme, apesar de tudo, é ela que pede desculpas! Aos prantos! Não só pede desculpas, como diz que o ama!

Os homens estão sempre tentando sobreviver e lidar com as situações difíceis da vida, enquanto as mulheres parece que só fazem piorar.

dele levar a moça que ia pular da ponte para a sala de aula, e ter largado tudo e pego o trem para Lisboa.
Para mim, ambos os fatos foram gatilhos muito belos para a história. Ele a salvou sem pensar muito, foi uma ação instintiva. Como ele poderia ajudá-la realmente? Acho que é uma questão de opinião mas, pra mim, se uma pessoa está prestes a terminar sua vida, é muito mais valioso para ela que alguém a receba em sua vida, do que levá-la diretamente a algum hospital e largá-la lá para que profissionais tomem conta do "problema". Me parece muito mais pessoal e até carinhoso. Ele não a conhecia, eram estranhos um ao outro, então é normal que não tivessem muito o que falar ou sei lá. Então o simples fato de caminharem juntos, e levá-la para acompanhar sua aula, pra mim, foi um ato carinhoso, mesmo que de certa forma desajeitado.
Quanto à ele largar tudo para ir a Lisboa, é um dos fatos que, em minha opinião dão base a toda a história.

O rumo de sua vida estava para mudar também e ele precisava deixar-se acostumar com isso, assim como se acostumaria com os novos óculos, para ter experiências que fariam sua vida, de alguma forma, melhor.