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Últimas opiniões enviadas

  • Guilherme

    Sempre que consigo ir nas cabines de imprensa fico mais feliz. Primeiro por rever alguns amigos e segundo porque consigo trazer um lançamento fresquinho para vocês, leitores do Jornal A Semana. É o que aconteceu desta vez e agora trago para este espaço algumas linhas sobre um dos longas-metragens mais aguardados de 2023. Estou falando do remake em live-action d’A Pequena Sereia.

    Ariel é uma jovem sereia com sede de aventura. Desejando descobrir mais sobre o mundo, ela visita a superfície e se apaixona pelo príncipe Eric. Mas para procurá-lo em terra firme, a sereia pede ajuda à Úrsula e aceita ceder sua voz para que a feiticeira lhe dê pernas. Agora, ela terá o desafio de se comunicar com o rapaz ao experimentar a vida em terra firme, além de entrar em conflito com os valores de sua família.

    O primeiro ponto que se destaca deste filme são as atuações – principalmente de Halle Bailey e Melissa McCarthy. Enquanto a primeira entrega toda a doçura e inocência que se espera de Ariel, Melissa consegue construir uma vilã com força e caricata, mas como todos esperavam que a Úrsula seria. Eu até estava receoso que ficasse engraçado, mas não, ficou na medida certa.

    Tanto os clássicos – com cenas praticamente iguais as da animação – quanto as novas composições agradam muito. Primeiro pelo talento de quem está por trás destas composições como também pela potência vocal que a protagonista do filme tem. Não duvido inclusive que este longa-metragem esteja entre os indicados nas canções originais do Oscar.

    Não tem como a gente não comparar ‘A Pequena Sereia’ com outra adaptação em live-action da Disney. Sim, estou falando de ‘O Rei Leão’. Felizmente podemos dizer aqui que as técnicas evoluíram, o fundo do mar não parece um CGI fraco e os animais estão mais naturais. Obviamente que eles têm menos tempo de tela – diminuindo a estranheza –, mas é bom ver que temos um filme bem mais “natural” aqui.

    Contudo, o filme tem algumas coisas que me incomodaram. A primeira é a atuação de Javier Bardem. Eu sou um grande fã dele e achei que o rei Tritão ficou caricato demais. Também esperava que houvesse um aprofundamento de algumas coisas – quando comparado ao filme original – pelo tempo do filme, mas isso não ocorreu. Por último, temos aquela cena clichê demais que não precisava.

    Apesar desses “deslizes” que me incomodaram, não tem o que dizer: o filme cumpre o seu papel e merece ser assistido no cinema. Sério. Quem puder, vá assistir e se maravilhar com boas atuações, belíssimas canções – destaque para o rap –, e uma ambientação de tirar o fôlego. Certamente temos aqui um dos sucessos de 2023 que ainda ouviremos falar mais.

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  • Guilherme

    Sigo em minha missão de assistir a filmografia completa de alguns artistas. Dentre eles estão os projetos da cubana Ana de Armas. Já assisti aos longas-metragens ‘Cães de Guerra’, ‘Mãos de Pedra’, ‘Ghosted – Sem Resposta’ e ‘Bata Antes de Entrar’. Nesta semana foi a vez de assistir ao filme ‘Águas Profundas’, que chegou ao Brasil direto no serviço de streaming da Amazon Prime.

    Vic e Melinda são um casal que sente prazer em fazer brincadeiras psicológicas e estão passando por problemas, adiando um divórcio através da abertura do relacionamento. Melinda pode ter quantos amantes quiser, apenas havendo a regra de não abandonar a família. Em uma de suas escapadas, um dos amantes é achado morto e Vic acaba tomando o crédito, com a intenção de assustar a esposa e fazê-la voltar para casa.

    Antes de entrar na crítica de fato, é preciso dizer que fica no mínimo complicado de compreender o que o filme quer comunicar. Pelos atores, parece algo mais erótico – principalmente devido a atuação de Ana de Armas –, mas com poucas cenas de sexo. Sem falar que esses raros momentos não causam nenhuma tensão no público. Já a direção e roteiro parecem querer brincar com a classe rica.

    Essa “brincadeira” ou paródia da alta sociedade parece mais legal. Inclusive os estereótipos criados e a visão dada pela equipe do filme fazem com que isso funcione mais do que a questão erótica. O problema é que faltou comunicar com o elenco e isso prejudica a experiência de quem chega muito cru ao filme por pouco saber do que trata – o que foi o meu caso.

    O pior é que isso prejudica as atuações. A mudança de tom entre o elenco e o que o roteiro propõe prejudica quem está em frente às câmeras. Isso atrapalha dois bons atores – Ben Affleck e Ana de Armas – em suas atuações. O primeiro já sofre com certa perseguição do público, mas a segunda é a queridinha de Hollywood e também sai prejudicada do longa-metragem.

    Indico aos que pretendem assistir ao filme que olhem com o viés de sátira da alta sociedade americana. Assim será possível ter duas horas de um bom filme, que propõe debates interessantes. Isso porque, quem espera cenas de nudez e sexo intenso, ficará esperando muito e receberá pouco. Lembrando: o filme está disponível no serviço de streaming da Amazon Prime.

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  • Guilherme

    Cada vez mais plataformas de streaming surgem e investem em produções próprias como um diferencial para angariar novos assinantes. A Apple TV+ é um destes serviços mais segmentados e que ainda não atingiu a massa – só que ela quer muito isso. Talvez seja com essa pretensão que ela reúne Ana de Armas e Chris Evans, dois queridinhos de Hollywood, para protagonizar ‘Ghosted – Sem Resposta’, que trago para vocês hoje.

    O filme acompanha Cole, um homem que acaba conhecendo a misteriosa Sadie, e a convida para um encontro – que à primeira vista parece não ir muito bem, mas logo os dois acabam se envolvendo. Porém, Cole logo descobre que a mulher é uma agente da CIA. Antes mesmo de decidir se haveria um segundo encontro, os dois são obrigados a trabalharem juntos após se verem envolvidos em uma trama internacional.

    Acredito que muitos, assim como eu, vão assistir ao filme pelos dois protagonistas. Eles são os queridinhos do momento – principalmente Ana de Armas – e vem acumulando papéis de destaque nos últimos anos. Além de seu talento, são duas pessoas muito bonitas e que tem uma química muito grande e forte. E é aqui que se baseia muito do filme, afinal eles precisam arranjar um quarto.

    Obviamente que as pessoas não podem ir para este filme esperando algo genial. Aqui temos muitos dos clichês das comédias românticas e dos filmes de ação e talvez seja aí o maior problema do longa-metragem: ele não decide para que lado vai ir. Com isso, temos a parte do relacionamento sendo pouco aprofundada e as cenas de ação sem justificativa aparente.

    Até porque, por mais que seja necessário acreditar na trama, temos pouquíssimas informações sobre a missão e o impacto de um erro ou falha vai ter na sociedade. Isso mesmo com as boas atuações. Com isso, fica difícil se justificar a escolha pela humanidade, afinal não temos a dimensão do problema e é complicado gerar essa identificação e preocupação.

    ‘Ghosted – Sem Resposta’ também encontra em suas participações especiais um momento muito especial e que faz com que a experiência do filme ganhe força. Juntamos elas com os dois protagonistas e temos um bom filme para assistir no final de semana. Nada genial ou brilhante, mas algo que gera engajamento e entretenimento com boas cenas de ação e romance. Quem puder, assista.

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