Últimas opiniões enviadas
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Mãe!
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Esse é um filme perfeito. E eu não estou falando isso em um sentido figurativo. É um filme em que todos os detalhes, falas, objetos em cenas, ações, absolutamente tudo compõe a trama. Para os amantes de detalhes, o filme se torna um deleito sincero em ficar fazendo associações.
Eu realmente acredito que o diretor se utilizou de uma jogada de marketing em dizer que se tratava de um tema ecológico. Existem referência demais à formação da religião católica para que seja algo além de uma crítica à função da religiosidade na nossa sociedade e que papel o deus católico desempenha nisso tudo. É uma crítica pungente e genial, que consegue inserir o tema do debate de gênero e a função dele dentro da religião (apesar de não ter uma abordagem feminista, que, se existisse, teria alterado o desenvolvimento de uma personagem).
Foram horas debatendo para localizar todas as metáforas e acho que ainda não consegui.
Existem cenas que podem ser perturbadoras para alguns, mas, se tu entendes a proposta da narrativa desde o princípio, todas as cenas se tornam não apenas justificáveis, mas necessárias.
As interpretações tornam tudo assustadoramente crível. Javier se supera na ambiguidade do personagem, entregando uma performance que justifica as reações da Jennifer, que são completamente viscerais.
A forma como a câmera se move, seguindo a personagem da Jennifer de uma forma meio caótica, próxima porém confusa, virando se um lado ao outro da casa, adiciona à ambientação do filme. O nível técnico para organizar as filmagens e a sequência de ações é grandioso. Tenho certeza de que preciso assistir ao filme mais algumas vezes antes de pegar todas as informações que foram entregues.
Ele não é o meu filme favorito, mas é, definitivamente, o filme mais bem feito que eu já vi.
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Eu vou acabar sendo repetitiva.
O filme é lindo e a trilha sonora é perfeita. Combinados, eles te colocando em um estado total de imersão e desconforto que são necessários para manter a atenção ao longo dos minutos.
A história, apesar de lenta, tem pontos interessantes.
i) o debate do que caracteriza a humanidade
ii) o que caracteriza as relações
iii) e a exploração dos corpos para o desenvolvimento econômico.
Desses três, o foco, como no primeiro filme, é o primeiro. E é esse o problema. Ele não acrescenta muito à franquia. Essa discussão já foi feita. Inclusive, a discussão toda é baseada em uma reviravolta previsível e necessária. O que torna o filme todo fraco em argumento.
Admito que, tendo previsto a reviravolta desde o princípio, eu me aferrei aos outros dois temas. O ponto é: eles nunca foram desenvolvidos e eu fiquei na seca. Não sei se essa é a forma de nos preparar para um próximo.
Enfim, filme lindo e envolvente mas vazio.
Últimos recados
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Ramon
Claro :)
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Vinícius
Olá! Não atualizo o filmow tem um tempinho já, mas preciso de dicas tbm :)
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Marcelo
Te convido vc e amigos para grupos do facebook....
Um de dicas de cinema: "AMANTES DA SÉTIMA ARTE",
www.facebook.com/groups/amantesda7arteE outro de arte e ecologia: "VIDA A ECOARTE"
https://www.facebook.com/groups/saudalternativaObrigado, entre e participe, os grupos são ótimos, abs
Cara.
Eu comecei com um pé atrás. Um fucking desastre ambiental contado, justamente, pelos olhos de uma família de turistas.
"Tá", eu me disse. "Eu consigo relevar isso".
Aí eu passei todos os minutos do filme indignada, sentindo que o diretor estava sugando na teta da dor até a última gota. Tudo levava tempo demais para se resolver, tinha drama demais. Argh. Não, moço, você não conseguiu me fazer chorar, você me deixou irritada pelo seu uso exagerado das emoções alheias em prol de plateia.
Eu costumo gostar de roteiros baseados em fatos reais, mas esse beirou o ofensivo.
O que não muda o fato de que as atuações estavam impecáveis, os efeitos especiais também. Ambos merecem respeito.
Mas foi exclusivamente isso que manteve as duas estrelinhas.
Há melhores filmes baseados em fatos reais.