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Campinas - (BRA)
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Eu gosto de fingir que eu sei alguma coisa sobre filmes, por isso meus comentários são sempre longos e cheios de palavras que eu praticamente copio dos críticos sérios. Algumas vezes faz sentido, gosto de pensar que todas as vezes, mas vamos ser sinceros...

Em 2021 eu decidi soltar a trasheira e assistir um filme de procedência duvidosa por semana... não tem nada rebuscado, aqui só tem filmes que parecem ser puro escapismo:
https://filmow.com/listas/escapismo-em-2021-l202664/

Em 2020 eu quis assistir mais filmes de nacionalidades diferentes, então fiz uma lista com um filme pra cada semana do mês onde a primeira semana tem um filme sul americano, na segunda semana um europeu, na terceira um norte-americano e na quarta um asiático, se tivesse mais uma eu pegava um africano ou da oceania. Segue a lista:
https://filmow.com/listas/varias-nacoes-em-2020-l175621/

Em 2019 eu fiz um rolê pra assistir filmes... todo primeiro domingo eu peguei um filme de época, no segundo um filme da década de 90, no terceiro um lançamento no cinema e no quarto um filme da Netflix - se tivesse um quinto eu colocava um documentário. A lista ficou bem legal:
https://filmow.com/listas/cada-domingo-uma-era-do-cinema-l156596/

Em 2018 eu assisti um filme por semana onde cada mês representou um ano desde 2007 (Janeiro) até Dezembro com os 4 filmes de 2018 que eu ainda não tinha visto. Foi divertido e ficou uma lista bem legal:
https://filmow.com/listas/12-anos-em-2018-l128352/

Em 2017 eu assisti um filme por semana no cinema, nem foi difícil. Pra quem quiser replicar o experimento, eis a lista:
https://filmow.com/listas/bora-assistir-um-filme-por-semana-em-2017-l98640

Abraço

Ps: O melhor filme já feito é Forest Gump.
Ps2: BvS é melhor que Guerra Civil.
Ps3: Mark Rufallo, Johnny Depp e Jeniffer Lawrence nunca serão Edward Norton, Tom Cruise e Meryl Streep.
Ps4: Bryan Cranston também nunca vai ser Gary Oldman.
[2018...]
Ps5: Casey Affleck só é bom com um lençol na cabeça.
Ps6: Forest Gump continua sendo o melhor filme já feito.
Ps7: The Last Jedi nunca será The Force Awakens, mas é melhor que The Rise of Skywalker.
[2019...]
Ps8: Filmes de super-heróis são superestimados, exceto Guerra Infinita e C.A. Winter Soldier.
Ps9: Nenhum filme merece melhor filmes em 2018, exceto talvez Roma.
Ps10: Acho que Paul Thomas Anderson sofre de uma doença rara que impede ele de dirigir um filme ruim.

Últimas opiniões enviadas

  • Henrico

    Viagens no tempo sempre foram palco pra peças de teatro, filmes e livros - elas intrigam por que nos dão opções de alterar coisas que geralmente são inalteráveis. Time Lapse (que é separado por alguma razão, deveria ser Timelapse) explora de forma muito inteligente os paradigmas temporais com uma máquina que tira fotos do futuro, levando três jovens a se perderem em paranoia e lidarem com questões mal resolvidas do seu passado. Pra início de conversa, as atuações são terríveis - todas elas. É impressionante como absolutamente todos os atores desse filme são ruins ou mal dirigidos (acredito mais na primeira hipótese). Parece muito um filme universitário feito com amigos, porém diminuir o filme a uma só dimensão seria muito injusto - existem coisas muito boas nessas quase duas horas de filme. O roteiro é muito bom, surpreendente eu diria, em se tratando do tema - existem algumas facilitações narrativas, um pouco de exposição, mas em geral é um filme que deixa poucos 'furos' em uma narrativa que consiste de previsão de futuro. A direção do filme é sagaz e, ajudada pelo roteiro, faz boas menções do futuro (foreshadowing) com inteligência, sem aqueles planos óbvios - várias vezes você sabe que algo será relevante, mas só descobre como no último momento, o que é muito bom. O ritmo é problemático e até engraçado, os momentos onde se espera que o filme brilhe são os mais decepcionantes - o início do filme, a premissa sci-fi e os primeiros 'bons momentos' geralmente são os pontos altos de filmes desse gênero, aqui eles são sofríveis pela falta de carisma dos protagonistas. Entretanto, quando o filme começa a furar a camada do relacionamento (onde geralmente os filmes perdem impacto), Time Lapse começa a fica interessante e até a cativar um pouquinho... porém, surprise surprise, quando o filme se torna um thriller completo e as apostas ficam altas, o filme perde novamente o interesse, até que algumas exposições aparecem e o filme volta a fazer sentido. É bizarro como as partes menos interessantes me chamaram mais a atenção do que os elementos que são de fato 'interessantes'. O filme tem um orçamento baixo, são poucas locações, poucos personagens, o mundo é minúsculo e o design de produção é tosco (não parece que pessoas reais moram em nenhum dos apartamentos mostrados), porém o roteiro, essa peça fundamental e geralmente esquecida, funciona bem. Pra mim é um filme que vale a pena ser visto, apesar de todos os defeitos, roteiros bons são raros então não devem ser esquecidos... mas essa é a minha opinião. Por incrível que pareça eu recomendo esse filme, olha que ironia... só se esforcem pra passar do início que é bem maçante. :)

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  • Henrico

    Desde a primeira sequência de The White Tiger vemos a preocupação em ser "diferente dos filmes indianos", porém está tudo lá - a pobreza em paralelo à riqueza, as classes determinando os destinos de cada indivíduo e no centro de tudo um protagonista que possui uma diretriz enraizada, mas luta para quebrar códigos de conduta que para não-indianos parecem pura invenção. A direção é precisa em mostrar urgência nas ações dos personagens, sempre tem alguma coisa acontecendo seja entre os mestres, entre os serviçais ou envolvendo ambos. Adarsh Gourav entrega muito mais do que parece, em uma camada superior da interpretação vemos as emoções e seus sentimentos, mas o que o ator consegue é passar a camada do pensamento e da real sensação - muitas vezes de vazio, indiferença e até amor - enquanto os acontecimentos vão tomando espaço. Os coadjuvantes estão bem, apesar de não aparecerem muito e o único que recebe mais destaque na narrativa, Ashok (Rajkummar Rao), funciona muito bem com a câmera distante, mas mostra um limite de atuação a medida que a câmera se aproxima. Existem alguns planos interessantes, tem aquele plano maravilhoso que aqui é usado muito em filmes no sertão, tem algumas sacadas visuais na movimentação e no posicionamento da câmera, mas nada muito genial. Provavelmente o que mais me incomodou no filme foram os desfechos. Geralmente existem acontecimentos marcantes que são indicados previamente (foreshadowing) e criam expectativa em quem está assistindo até que chegue o desfecho satisfatório ou a quebra de expectativa - aqui o que acontece é que o desfecho das subtramas é várias vezes óbvio e a demora é tanta que fica cansativo assistir. Vários elementos são apresentados e se mostram completamente irrelevantes para a trama enquanto acompanhamos jornadas de quase vinte minutos que em cinco minutos você diz "ah, vai acontecer tal coisa" - ressalto que não me incomodo com a criação da expectativa, mas em The White Tiger parece que o diretor está subestimando a audiência, tudo é apresentado cinco, seis vezes até que o desfecho aconteça e quando acontece... já está tão esperado que parece que falta alguma coisa. A história em geral é muito boa, o enredo é cativante e o protagonista é carismático, mas os elementos desprezados, a demora nos desfechos e algumas subtramas cansam e fazem esse filme não ser tão memorável quando merecia. Parasite (2019), Slumdog Millionaire (2008) ou Que Horas Ela Volta? (2015) trabalham os eixos desse filme muito melhor, com mais objetividade e enredos tão interessantes quanto esse. Apesar disso, vale a pena assistir... mas com um café do lado. :)

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  • Henrico

    Cinema, salvo algumas exceções, compreende a difícil tarefa de contar uma história usando áudio e vídeo para fazer com que um espectador sinta alguma coisa que transcende as cores e os ruídos da película. Frase pseudo-sábia a parte, é difícil fazer uma pessoa 'sentir' algumas emoções por que cada pessoa tem uma história e um passado diferente - a comédia e o terror, por exemplo, sofrem absurdamente desse mal por que o que assusta ou é engraçado para um raramente é pro outro. O drama possui uma vantagem, existem maneiras de se manipular o espectador através do visual - vide The Schindler's List (1993) ou Gerald's Game (2017) - ou do som - como War Horse (2011) ou Fences (2016). E não tem problema nisso! Exceto quando só temos isso! Hillbilly Elegy tem um roteiro de superação e batalha que em alguns momentos lembra Peaceful Warrior (2006), que eu particularmente acho caricato e barato, com The Fighter (2010) que tem um confronto real e sincero que cativa o espectador. O problema do filme é que talvez tenha faltado segurança para o Ron Howard que acaba metendo os pés pelas mãos e apelando para absolutamente todos os tipos de manipulação - música motivacional, personagens que fazem uma viagem parecer uma batalha, situações fantásticas que seriam facilmente corrigidas no mundo real e interpretações de Amy Adams que, apesar de muito bem feitas, poderiam ser muito mais introspectivas e acabam se passando como caricatas e irrelevantes. Poderia se advogar que o roteiro é baseado em uma biografia, mas isso não salva o filme de ter um objetivo claro - estatuetas. A fotografia é operante e tem alguns momentos de brilho, a caracterização dos personagens é fora de série e Glenn Close consegue cativar e ser o ponto alto do filme. O protagonista é fraco e a história acaba se perdendo entre momentos de completa bagunça e criação de atmosfera que não surpreende - você sempre sabe para onde o filme vai virar e o que vai acontecer. Não é um filme ruim, longe disso, mas a maneira apelativa e manipulativa que o filme se desenha irrita e no final parece que você leu um livro de auto-ajuda disfarçado de terapia. Mas claro, cada um gosta do que quer. :)

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