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Últimas opiniões enviadas

  • Iasmin

    O mal-estar e a sensação de angústia contínua ao se introduzir e passar por episódios de Black Mirror nos mostra e traz por esses sentimentos de terror-existencial o espelho dos horrores humanos que tendemos a ser, ou, se já não nos tornamos, pela superfície tecnológica. Mesmo percebendo muitas interpretações por argumentos, que a série causa, sobre a culpabilização das ferramentas tecnologias, enfaticamente acerca do cenário das redes sociais, não vejo apenas essas esferas como ponto de partida e território generalizado, que abrange e produz todos os efeitos de estarmos nos tornando máquinas. Ou seja, seres esvaziados de empatia e sensibilidade, controlados por uma racionalidade frutífera de obediência e representação social que estabelece e nos coloca dentro ou próximo de uma norma vigente.
    Norma essa, impossível de ser encontrada em fator real, por isso, talvez, a camada das redes sociais sirva para tentarmos encontra-la, mesmo que saibamos, que não é possível acha-la. Assim, tentamos criar na virtualidade, uma personificação de identidade, sendo essa inexistente em fator real, (pois a subjetividade capitalística nos obriga a assumirmos uma identidade), que se aproxime da norma estabelecida de quem deveríamos ser, resultando na frustrante agonia ilusória de quem gostaríamos de ser. Talvez aí, esteja a explicação do esvaziamento de nós mesmo, das nossas relações, e de nos tornamos corpos enlatados, sujeitos aos chutes tecnológicos. Porque muitas vezes a vitrine virtual serve de escapismos da realidade e nos impede de encontrarmos com as coisas reais. O interessante é, que a pretensão das redes sociais, em questões lúcidas, seria para nos aproximarmos. Contudo, ao meu ver, a era da virtualidade é paradoxal com seus princípios, pois parece-me que com o mundo virtual, ficamos mais distante do outro e o mais tenebroso, de nós mesmos.
    Isso é algo a se questionar, pois mesmo havendo pretensões positivas, é certo como nos mostra em Black Mirror, que a tecnologia instrumentalizada nas redes sociais produz o distanciamento e o esvaziamento das relações em tempo real, mais do que o suposto viés de aproximações. Mas é necessário que se enxergue além das tecnologias e suas redes, porque essas são apenas mais um instrumento de controle, para os ordeiros fluxos sociais capitalísticos se perpetuarem. Por isso, a questão não é apenas culpabilizar a tecnologia das redes, mas questionarmo-nos para o que e para quem elas servem? Devemos nos indagar, por que estamos cada vez mais sujeitos a sustentabilidade de uma vitrine virtual? Por que necessitamos de uma vida aparelhada¿ Por que não parece mais haver meios de vida no real? O que está acima de toda essa válvula de captura?
    Talvez, para mim, o mais angustiante e tenebroso de Black Mirror, é a necessidade sufocante de acordar, de dar-se fim, a essa horrenda transferência de captura que a sociedade contemporânea tem nos aprisionado.

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  • Iasmin

    o pouco de roteiro que se tem compensando por uma direção fotográfica que grita além dos sentidos da necessidade de conter palavras. só absorve-se a poesia visual.
    a sensação é de está dentro da obra o que a torna um deleite literal... e visceral. Gaspar Noé quis que sentíssemos tudo? - então, está aí o seu sonhado filme que transparece o amor sem cortinas fechadas, rasgando na tela o desejo dos corpos em sua mais pura embriaguez. sem a moralidade do pudor, sem a moralidade que tranca, sem a moralidade que idealiza.
    o amor sendo corpo. o corpo com amor. no sexo do corpo. sendo real. sem absurdos.
    e com absurdos, pois se inserindo no protagonista principal: "como algo tão bonito, pode causar tanta dor?"
    porra. um tiro!

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  • Iasmin

    "Mas é uma festa e vocês dois estão conversando com outras pessoas, estão rindo e contentes... E você olha para o outro lado da sala e seus olhares se encontram... Mas... Mas não por possessividade... Ou nada exatamente sexual... Mas porque... Aquela é a sua pessoa nessa vida. E é divertido e triste, mas só porque essa vida irá acabar, e é também um mundo secreto que existe ali em público, despercebido que ninguém mais sabe a respeito. É mais ou menos como dizem, que há outras dimensões ao nosso redor, mas nós não temos a capacidade de percebe-las".

    que filme naturalmente lindo! a camada nouvelle vague intensifica-o, chegando a ser cômico e charmoso, e o principal, nos afeta ao perceber e transmitir os impasses que temos em nosso cotidiano, enfaticamente, no processo da madurecencia, do torna-se adulto e, que nesse caminho, mesmo diante das complexidades encontradas e impostas, existe sempre um amigo que vai estar lá e um sonho que não nos perdoa.

    Frances corre e dança na minha cabeça ao tocar a música do Bowie!

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  • Clarissa Guerra
    Clarissa Guerra

    me diz para voltar.

  • Raphael Maceddo
    Raphael Maceddo

    kkkkk estamos em 2012. evite que o futuro seja esse meu presente de agora, pfvr

  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

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