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Últimas opiniões enviadas

  • Jorge Soares

    Filme excessivamente inchado na duração e com inserção de alívio cômico em momentos duvidosos acompanhado de jump scares baratos, mas tem um puta trunfo em 4 pontos:
    1 - perfeita simetria entre o elenco mirim e adulto;
    2 - participação especial do King;
    3 - aprofundamento legal de certos personagens (deram mais complexidade ao Richie Tozier, mais até que no livro) e boas adições na trama como a cena da sala de espelhos;
    4 - ao contrário do que pontuou a crítica especializada, até curti o CGI.
    E só.

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  • Jorge Soares

    A Blue deve ser a velociraptor que mais sofreu na história do cinema.

    Mas enfim, o filme tem um dos roteiros mais preguiçosos e bagunçados de toda a franquia (e eu achando que nunca iriam superar o 3 nesse quesito). Mas vai continuar rendendo uma grana imensa aos cofres do estúdio? Com certeza. E sim, muita gente se sensibiliza com o plot, por inserir o homem como o centro destrutivo e corruptor de tudo o que é vivo, MAS ELES FAZEM ISSO DESDE O PRIMEIRO. O fato foi que além de medíocre, esse novo filme não acrescentou nada de novo, e até mesmo falhou em simular o que deu certo até no antecessor (que simulou com respeito o saudosismo que funcionou na primeira trilogia).

    "Ain, mas é um filme de dinossauro, você quer esperar demais de um filme desses"? Paciência, saibam reconhecer quando há pisada na bola também. Os próprios atores veteranos pareciam desconfortáveis em seus papéis, a expressão deles foi tão sofrida quanto os 128 minutos de filme que eu tive de assistir.

    Espero que, com gancho ou não, deixem a saga como estar e que com isso se preserve tudo de bonito que os primeiros filmes conseguiram trazer pras gerações de pessoas que os acompanharam desde 1993. Outra bomba igual a essa pode começar a afetar as boas memórias

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  • Jorge Soares

    Três dias digerindo esse filme.

    Gosto muito do trabalho do Yorgos Lanthimos desde que assisti o famigerado Dente Canino, mas O Sacrifício do Cervo Sagrado foi também um desafio interessante por constantemente testar ao longo de suas duas horas a capacidade de desconforto do espectador (pra mim é um filme tão forte e desconcertante quanto Funny Games ou Depois de Lúcia, guardada as devidas proporções), já marca registrada do diretor.

    Tudo incomoda. Trilha, os ângulos de filmagem, as atuações propositalmente robóticas e inexpressivas (Colin Farrel e Nicole Kidman estão assustadoramente convincentes). Há um momento de diálogo entre 2 personagens, onde a câmera fixa sem cortes um deles enquanto relata um deslumbre psicótico. Sabemos que o outro personagem está abismado, mas a câmera insiste em centrar apenas o primeiro, como que convidando o espectador a analisar sua própria reação de medo ou angústia diante da cena, o que por si já confere uma segurança e brilhantismo da direção do filme.

    Cada personagem apresentado é desregulado à sua maneira, mas dentre um deles é possível reconhecer uma ternura e pureza que é quase que completamente mitigada por toda a leva de sentimentos negativos das outras personagens que o cercam, o que demanda a necessidade de que "algo" ao final seja sacrificado para que uma normalidade maquiada volte a reinar no seio da família problemática.

    Culpa, retribuição, submissão sexual e distanciamento afetivo, o filme reúne uma verdadeira salada indigesta e o clímax é controverso (muito porra louca!) e pouco indicado a certas pessoas. Funciona como alegoria e atende ao propósito violento e desesperançoso do roteiro, mas o grande trunfo reside na atuação verossímil e desconcertante do jovem Barry Keoghan.

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