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Últimas opiniões enviadas

  • Jéssica

    Discussão URGENTE sobre encarceramento em massa que TAMBÉM precisa ser feita no Brasil. Esse filme abre portas. Deixo aqui alguns dados para começarmos a refletir. A arte PRECISA ser arma de luta política em tempos como os nossos.
    Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo.
    Negros são dois terços da população carcerária brasileira.
    Grande parte dos presos no Brasil aguardam julgamento ou poderiam estar cumprindo pena fora da cadeia.
    Negros são presos inocentemente todos os dias.

    #VidasNegrasImportam.

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  • Jéssica

    Esse foi o filme pelo qual eu esperei a minha vida toda.
    Eu, que tenho preconceito e preguiça de filmes de super heróis estava ansiosa por ele por conta da representatividade. Pensei 'colocar atores negros em papéis principais e brancos como figurantes, retratar um país da África como desenvolvido, ter um herói negro, e um verdadeiro herói, não uma 'cota' pra gente branca falar que não podemos reclamar, ter mulheres negras em papéis de destaque... ainda que o filme não seja nada do que eu gosto, vale a pena prestigiar'.
    Qual não foi minha surpresa quando eu vi discussões que traço em minhas pesquisas e que leio diariamente sobre em tela. Qual não foi minha surpresa quando discussões sobre a relação colonizador e colonizado apareceram lindamente. Qual não foi minha surpresa quando senti empatia e compreensão total pelo 'vilão' Erik, um revolucionário que estava cansado de sofrer e ver pessoas que se pareciam com ele sofrendo, uma pessoa que, após anos de violência racial disse um basta. Erik é um vilão comum, mas não o que vemos em tela. Erik é produto da violência que sofremos diariamente, enquanto pessoas negras, e, que nos destrói e nos deixa revoltadas e revoltados. E quando nos revoltamos, somos postos em celas superlotadas, em condições subumanas que nos fazem desejar a morte. Erik é tão comum quanto milhares de pessoas negras desse país e de outros, marcados pela herança da escravidão que ainda nos sufoca.
    Pantera Negra é o filme que fala de mim. Não de maneira estereotipada ou dolorosa, mas que explora todas as potencialidades dos seres humanos quando temos têm oportunidades. Pantera Negra é o melhor filme de super herói que veremos, porque ele nos diz que todos podemos ser heróis e heroínas, não só por um dia, mas por todos. Em um sistema capitalista e racista que nos sufoca, sobreviver já é ser herói e heroína, mas com as devidas oportunidades, somos todos capazes de desenvolver tecnologias maravilhosas. Pantera Negra inspira e nos chama pra luta. Vai ser difícil um outro filme melhor que este, esse ano. E talvez pelos próximos também.

    Em tempo: me dói não poder chamar o Pantera Negra e as guerreiras e guerreiros de Wakanda para salvar vidas negras ceifadas pelo Estado diariamente, e para proteger as/os nossas/os no Rio de Janeiro da intervenção militar. Vai ter que ser nós por nós mesmo. À luta.
    PS: os filmes são políticos. Escolher silenciar-se sobre certas coisas é político. Falar delas também. É impossível não pensar em política ao ver esse filme nesse momento da história do país. Seguimos.

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  • Jéssica

    Esse é um dos filmes mais sérios que eu já vi.
    Há anos que eu esperava um filme sobre a questão racial que fosse sério e incômodo como esse. As atuações são incríveis, os diálogos longos são impactantes e prendem-nos como se não pudéssemos respirar ao assisti-los. Choramos, sentimos raiva, amamos.
    Fences, ao invés de trabalhar com a figura do negro que tudo supera, prefere falar das pessoas negras reais, que sofrem, desejam e erram. Troy é o exemplo perfeito de como o racismo te quebra e te faz ser super protetor em relação aos seus. Rose é a imagem da mulher negra que conhecemos como nossas avós e mães. Sabemos de tudo que elas enfrentaram para construir uma família e lutar contra um estereótipo doloroso da família negra destruída. Sabemos como elas lutaram e se anularam muitas vezes para proteger os seus frente a um mundo que quer nos quebrar em mil pedaços.
    Esse filme é sério e incômodo porque poderia ser sobre minha avó. Esse filme é um dos filmes mais lindos que eu já vi.
    Como é bom se ver em tela. E como dói.
    A arte como a vida é: incômoda, dolorosa e amável.

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  • Rafael Cruz
    Rafael Cruz

    "Ils t'identifient, ils te reconnaissent. Ils ne savent pas que ces simples saluts, ces seuls sourire, ces signes de tête indifférents sont tous ce qui chaque jour te sauve."

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