Laís

De assistir sorrindo, apesar de sustentar o drama em todo enredo. Uma delícia de filme. Fiquei em looping com a metalinguagem do filme

Incrível, vários insights. Um filme pra passar a semana refletindo e levar pra terapia

Fui assistir ciente que iria criticar e, provavelmente, não gostar muito. Porém, a proposta ainda que renda inúmeras críticas e problematizações, é boa. A execução, um grande fiasco e desserviço. O filme foi vendido no trailer como algo que pretende “revolucionar” o que é classificado como pornô, discutir a objetificação do corpo, retratar o corpo para além de uma paisagem/objeto, porém não é isso que ocorre. Logo numa das primeiras cenas, a nudez cotidiana é retratada de modo que objetifica, que torna o corpo nu algo pornográfico. A subjetividade, que parecia ser pauta, não teve vez no filme. Não deu espaço pra desenvolver uma trama, muito menos a simpatia do público às personagens, nem a conexão das personagens entre si. Vendeu uma imagem totalmente desonesta das relações lésbicas, na qual, longe de mim querer colocar quesitos morais como critério, mas passa uma ideia de que lésbicas são depravadas. O que se propôs a ser um filme pra revolucionar o pornô, não conseguiu sequer ser um pornô decente, com sexos tão mecânicos, desconexos e bucetas secas penetradas quase que rasgando-as estrelando para uma câmera. 0 contribuição para as discussões x 0 excitação.