O filme traz uma proposta narrativa que não se empenha em retratar grandes desenvolvimentos explosivos, mas, sim, desenvolvimentos do cotidiano e das forças que atravessam cada pessoa, família, cidade, etc. entretanto se engana quem acredita que por retratar o cotidiano não hajam cenas impactantes,
como é sem dúvidas a cena do parto de Cléo, a morte apresentada de foma crua e violenta. O enredo é todo o tempo atravessado por questões de classe e gênero, de classe ao retratar o cotidiano de várias pessoas tendo como pano de fundo seus papéis, patrões e empregadas, mas há momentos em que isso se dissolve, não há classe e os que une as personagens são as identificações de gênero, onde Cléo e a patroa são, simplesmente, mulheres abandonadas por seus companheiros, que sofrem.
A obra é uma grande metalinguagem [/spoiler] visto que, temos como temática central o filme falando, justamente, sobre o produzir cinema. Partindo deste princípio é possível identificar personagens e suas representações: a professora de Hana como o Estado, que censura, enquanto, Hana ocupa o lugar de alter ego de Panahi, no seu significado literal do "o outro eu", onde, Panahi reflete consigo sobre o produzir cinema. Assim, todo o filme é construído pelos encontros e reencontros, trazendo constantemente, o cinema a tona, distribuído como mercadoria pelo vendedor, censurado pelo Estado, enquanto instrumento político, refletindo constantemente também sobre o processo de criação e distribuição. Trazendo também uma ácida crítica ao sistema capitalista, através do menino que encontra o dinheiro perdido pelo noivo e o trabalhador da loja de sucos, que também é um assaltante, retratar os excluídos do sistema que se submetem a sub-empregos, garantindo dessa forma lucros aos empregadores (talvez o futuro do menino) numa contraposição há a figura do assaltante, tendo os delitos como opção de ir contra o circuito de exploração, ambos produtos do sistema capitalista. [/spoiler] Considero muito interessante a construção do filme tendo a câmera sempre acompanhando quem considero o personagem principal do filme, o táxi.
O filme é de uma sutileza envolvente trazendo um retrato cotidiano doce dos encontros e desencontros, afinal o casal encontra-se junto mesmo geograficamente separados, sendo que não é a distância física que os separa, mas a distância emocional surge com um descompasso de desejos, medos, anseios.
Achei magnífico, simplesmente por essa releitura de um clássico conto de fadas empoderar Branca de Neve, rompendo com o estereótipo da princesa, que deixa de ser a mulher passiva que apenas pode chorar e sofrer pela ausência do amado.
Branca de Neve não tem que ser salva, despertando com um beijo do príncipe, pois ela sabe cuidar de si e dizer não a maça envenenada oferecida pela bruxa, nessa obra temos uma princesa ativa, com atitude e garra para lutar pelo que deseja. A princesa deixa de ser a mulher que espera a vida acontecer sem sua presença para se tornar a própria diretora de sua vida. Outra questão que chamou a minha atenção e merece aplausos é o fato desta obra ter rompido com o universo regido pela filosofia Maniqueísta, afinal todos os personagens são bons e ruins ao mesmo tempo, podemos sim nos apaixonar pela madrasta, que pode ser má, mas é extremamente engraçada.
Todas as personagens do filme apresentam-se pelo que são, profissionalmente falando, e será que nós somos a profissão que escolhemos? O que essa escolha diz sobre nós? Ênio tem o poder de controlar o fluxo de uma grande metrópole, a medida que tenta controlar sua vida, enquanto Pedro ensaia todas as suas jogadas de um jogo de sinuca exaustivamente, o questionamento de Teresa é muito sábio, porque ensaiar as jogadas, se em um jogo nunca sabemos qual será a jogada do outro? Teresa fala assim sobre estar aberto a mudanças, que é outro tema muito presente no filme. Também podemos ver retratado nessa obra a complexidade em estar junto, o vínculo entre pai e filha que deveria ser tão natural precisa ser construído diariamente. Quando Pedro começa a se relacionar com Lúcia, num primeiro momento, demostra estar revivendo um antigo relacionamento, vendo o novo casal se formando é possível questionar-se , considerando que somos construídos diariamente como separar o que somos do que já vivemos?
ma obra que retrata a história e o cenário político-social pós abolição da escravidão. Um filme bem diferente dos vistos habitualmente, pois se preocupa em valorizar um personagem que faz parte da cultura brasileira, João de Camargo - líder religioso, milagreiro e hoje visto como Preto-Velho.
Além disso, mostra a (não) libertação dos escravos, visto que libertos são obrigados a se submeterem à condições sub humanas de longas jornadas de trabalho recebendo muito pouco como pagamento. Traz o sincretismo de religiões presentes na época, expondo uma crítica à Igreja Católica e ao Estado pela perseguição e represálias que João de Camargo sofre.
que não retrata somente a seca fazendo referência somente a escassez de água, são várias as carências/ ausências retratadas pelo filme, que ao mostrar o nordestino também faz transparecer uma rigidez de sentimentos, sendo que em alguns momentos estes parecem tão escassos quanto a água, por isso, a cena que Tonho cai do balanço e começa a fazer cócegas no Menino fazendo a família toda rir, emociona tanto. O que também parece estar ausente são as possibilidades, no decorrer do filme os personagens se assemelham aos bois que giram em círculos, mesmo não tendo que girar o engenho. O filme é composto por cenas muito poéticas como a que retrata Tonho em uma encruzilhada fazendo referência a como cada um - de certa forma - pode ser senhor do seu próprio destino
O filme é simples e leve. Retrata a crise existencial que faz todos rirem, mas que não vê alegria na vida, Benjamim passa por uma crise existencial, até que ele redescobre a felicidade no circo junto a sua trupe, que ser palhaço é o que faz dele quem ele é. O ventilador é uma metáfora das coisas que Pangaré é incapaz de alcançar estando no circo. O elenco é ótimo, traz figuras consagradas como Paulo José, Moacir Franco, Ferrugem, Jackson Antunes e Jorge Loredo.
O filme traz uma reflexão interessante sobre expectativas x realidade, nem sempre tudo que desejamos acontece exatamente da maneira que esperamos, mas isso não significa que não tenha acontecido.
A reforma e transformação da casa é um metáfora muito interessante sobre a própria Frances e seu processo de encontro consigo mesma, pois à medida que vai reformando a nova moradia, vai dando forma à própria vida. A fotografia do filme é linda, as paisagens da Toscana são encantadoras
Acredito que essa animação foi feita para as crianças de hoje, mas para quem foi criança na década de 90, que assistiu os outros dois filmes sentado no sofá acompanhado de seus brinquedos e que em cada intervalo saia da sala e ficava espiando pra ver se eles iam falar ou se mexer. É impossível não se identificar e sentir na pele o que Woody sente ao se despedir de seus brinquedos. Esse filme faz qualquer marmanjo ficar com os olhos marejados. A trilogia não foi feita pra aproveitar o sucesso do primeiro filme, realmente teve uma continuidade e esse final foi lindo!
Quando se trata de uma adaptação de um livro, tento olhar separadamente para filme e livro. Comparado ao livro, o filme deixa muito a desejar, tanto em relação a inocência de Oscar, como também em relação a algumas cenas que foram cortadas e deixaram o filme vazio, a mudez do avó perde o sentido, assim como o seu retorno. Enquanto filme ele é emocionante, acredito que a 6ª expedição de Oscar é o caminho árduo que toda pessoa que perde alguém especial percorre, é o próprio processo do luto, repleto de ódio, culpa e esperança. A atuação de Thomas Horn é brilhante
Vendo o título você logo imagina que essa é mais uma comédia romântica típica, mas na verdade esse não é um filme sobre relacionamentos, é justamente sobre a ausência deles, ou melhor, a ausência do status de relacionamento, pois retrata justamente o limbo sentimental. Ele se apaixona, eles começam a se conhecer, ela diz que não quer se envolver, mas seus sinais são opostos de seu discurso, à medida que eles vão se envolvendo fazem você refletir o que faz um casal ser um casal? A partir de que momento eles passam a ter um relacionamento só por estarem juntos? O filme é engraçado, leve, suave e com uma ótima trilha sonora.
No decorrer do filme é possível perceber a sacada do título, já que 500 dias com ela, não significa 500 dias juntos, mas 500 dias que Tom está envolvido com ela, já que ele passa todo esse tempo acompanhado por seus sentimentos por ela e suas incertezas. São 500 dias procurando sinais que provem que ele é diferente dos outros, que ele sim foi capaz de fazer com que Summer se envolva querendo compartilhar sua vida com ele. A cena mais emocionante do filme é quando Tom pede conselhos a Rachel, que ainda é uma criança, mas talvez por ainda ser inocente consiga ver toda a situação com mais clareza, afinal Tom só está olhando para os bons momentos que tiveram juntos. O enredo vai nos surpreendendo, porque justamente quando acreditamos que Tom e Summer ficarão juntos, mergulhamos num universos de expectativas após o reencontro dos dois e percebemos que Summer não só queria namorar, como quer um relacionamento mais sério, já que está noiva e irá se casar em breve, o que de fato acontece é que Summer não queria namorar Tom, assim esse é um filme que retrata os desencontros da vida amorosa, que são tão comuns, pois consegue transformar amar e não ser correspondido em algo engraçado.
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraO filme traz uma proposta narrativa que não se empenha em retratar grandes desenvolvimentos explosivos, mas, sim, desenvolvimentos do cotidiano e das forças que atravessam cada pessoa, família, cidade, etc. entretanto se engana quem acredita que por retratar o cotidiano não hajam cenas impactantes,
como é sem dúvidas a cena do parto de Cléo, a morte apresentada de foma crua e violenta. O enredo é todo o tempo atravessado por questões de classe e gênero, de classe ao retratar o cotidiano de várias pessoas tendo como pano de fundo seus papéis, patrões e empregadas, mas há momentos em que isso se dissolve, não há classe e os que une as personagens são as identificações de gênero, onde Cléo e a patroa são, simplesmente, mulheres abandonadas por seus companheiros, que sofrem.
Táxi Teerã
4.0 80 Assista AgoraA obra é uma grande metalinguagem [/spoiler] visto que, temos como temática central o filme falando, justamente, sobre o produzir cinema.
Partindo deste princípio é possível identificar personagens e suas representações: a professora de Hana como o Estado, que censura, enquanto, Hana ocupa o lugar de alter ego de Panahi, no seu significado literal do "o outro eu", onde, Panahi reflete consigo sobre o produzir cinema.
Assim, todo o filme é construído pelos encontros e reencontros, trazendo constantemente, o cinema a tona, distribuído como mercadoria pelo vendedor, censurado pelo Estado, enquanto instrumento político, refletindo constantemente também sobre o processo de criação e distribuição.
Trazendo também uma ácida crítica ao sistema capitalista, através do menino que encontra o dinheiro perdido pelo noivo e o trabalhador da loja de sucos, que também é um assaltante, retratar os excluídos do sistema que se submetem a sub-empregos, garantindo dessa forma lucros aos empregadores (talvez o futuro do menino) numa contraposição há a figura do assaltante, tendo os delitos como opção de ir contra o circuito de exploração, ambos produtos do sistema capitalista. [/spoiler] Considero muito interessante a construção do filme tendo a câmera sempre acompanhando quem considero o personagem principal do filme, o táxi.
Ponte Aérea
3.5 401 Assista AgoraO filme é de uma sutileza envolvente trazendo um retrato cotidiano doce dos encontros e desencontros, afinal o casal encontra-se junto mesmo geograficamente separados, sendo que não é a distância física que os separa, mas a distância emocional surge com um descompasso de desejos, medos, anseios.
A Bela Junie
3.7 826E a cada filme, tenho mais certeza, foi o cinema francês que inventou o amor, só isso explicaria o fato dele o retratar com tamanha delicadeza.
Espelho, Espelho Meu
2.8 1,8K Assista AgoraAchei magnífico, simplesmente por essa releitura de um clássico conto de fadas empoderar Branca de Neve, rompendo com o estereótipo da princesa, que deixa de ser a mulher passiva que apenas pode chorar e sofrer pela ausência do amado.
Branca de Neve não tem que ser salva, despertando com um beijo do príncipe, pois ela sabe cuidar de si e dizer não a maça envenenada oferecida pela bruxa, nessa obra temos uma princesa ativa, com atitude e garra para lutar pelo que deseja.
A princesa deixa de ser a mulher que espera a vida acontecer sem sua presença para se tornar a própria diretora de sua vida.
Outra questão que chamou a minha atenção e merece aplausos é o fato desta obra ter rompido com o universo regido pela filosofia Maniqueísta, afinal todos os personagens são bons e ruins ao mesmo tempo, podemos sim nos apaixonar pela madrasta, que pode ser má, mas é extremamente engraçada.
Não Por Acaso
3.5 155O filme é belo justamente por ser simples.
Dá para refletir sobre questões tão simples e complexas ao mesmo tempo, como ser e estar.
Todas as personagens do filme apresentam-se pelo que são, profissionalmente falando, e será que nós somos a profissão que escolhemos? O que essa escolha diz sobre nós? Ênio tem o poder de controlar o fluxo de uma grande metrópole, a medida que tenta controlar sua vida, enquanto Pedro ensaia todas as suas jogadas de um jogo de sinuca exaustivamente, o questionamento de Teresa é muito sábio, porque ensaiar as jogadas, se em um jogo nunca sabemos qual será a jogada do outro? Teresa fala assim sobre estar aberto a mudanças, que é outro tema muito presente no filme.
Também podemos ver retratado nessa obra a complexidade em estar junto, o vínculo entre pai e filha que deveria ser tão natural precisa ser construído diariamente. Quando Pedro começa a se relacionar com Lúcia, num primeiro momento, demostra estar revivendo um antigo relacionamento, vendo o novo casal se formando é possível questionar-se , considerando que somos construídos diariamente como separar o que somos do que já vivemos?
Cafundó
3.6 40ma obra que retrata a história e o cenário político-social pós abolição da escravidão.
Um filme bem diferente dos vistos habitualmente, pois se preocupa em valorizar um personagem que faz parte da cultura brasileira, João de Camargo - líder religioso, milagreiro e hoje visto como Preto-Velho.
Além disso, mostra a (não) libertação dos escravos, visto que libertos são obrigados a se submeterem à condições sub humanas de longas jornadas de trabalho recebendo muito pouco como pagamento.
Traz o sincretismo de religiões presentes na época, expondo uma crítica à Igreja Católica e ao Estado pela perseguição e represálias que João de Camargo sofre.
Abril Despedaçado
4.2 673Um filme emocionante, muito sensível e poético
que não retrata somente a seca fazendo referência somente a escassez de água, são várias as carências/ ausências retratadas pelo filme, que ao mostrar o nordestino também faz transparecer uma rigidez de sentimentos, sendo que em alguns momentos estes parecem tão escassos quanto a água, por isso, a cena que Tonho cai do balanço e começa a fazer cócegas no Menino fazendo a família toda rir, emociona tanto.
O que também parece estar ausente são as possibilidades, no decorrer do filme os personagens se assemelham aos bois que giram em círculos, mesmo não tendo que girar o engenho.
O filme é composto por cenas muito poéticas como a que retrata Tonho em uma encruzilhada fazendo referência a como cada um - de certa forma - pode ser senhor do seu próprio destino
O Palhaço
3.6 2,2K Assista AgoraO filme é simples e leve. Retrata a crise existencial que faz todos rirem, mas que não vê alegria na vida, Benjamim passa por uma crise existencial, até que ele redescobre a felicidade no circo junto a sua trupe, que ser palhaço é o que faz dele quem ele é.
O ventilador é uma metáfora das coisas que Pangaré é incapaz de alcançar estando no circo.
O elenco é ótimo, traz figuras consagradas como Paulo José, Moacir Franco, Ferrugem, Jackson Antunes e Jorge Loredo.
Sob o Sol da Toscana
3.7 475 Assista AgoraO filme traz uma reflexão interessante sobre expectativas x realidade, nem sempre tudo que desejamos acontece exatamente da maneira que esperamos, mas isso não significa que não tenha acontecido.
A reforma e transformação da casa é um metáfora muito interessante sobre a própria Frances e seu processo de encontro consigo mesma, pois à medida que vai reformando a nova moradia, vai dando forma à própria vida.
A fotografia do filme é linda, as paisagens da Toscana são encantadoras
Toy Story 3
4.4 3,6K Assista AgoraAcredito que essa animação foi feita para as crianças de hoje, mas para quem foi criança na década de 90, que assistiu os outros dois filmes sentado no sofá acompanhado de seus brinquedos e que em cada intervalo saia da sala e ficava espiando pra ver se eles iam falar ou se mexer. É impossível não se identificar e sentir na pele o que Woody sente ao se despedir de seus brinquedos.
Esse filme faz qualquer marmanjo ficar com os olhos marejados.
A trilogia não foi feita pra aproveitar o sucesso do primeiro filme, realmente teve uma continuidade e esse final foi lindo!
Feliz Ano Velho
2.8 58 Assista AgoraO filme deixa a desejar se comparado ao livro, não passa nem metade da emoção que o livro transmite
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraQuando se trata de uma adaptação de um livro, tento olhar separadamente para filme e livro. Comparado ao livro, o filme deixa muito a desejar, tanto em relação a inocência de Oscar, como também em relação a algumas cenas que foram cortadas e deixaram o filme vazio, a mudez do avó perde o sentido, assim como o seu retorno.
Enquanto filme ele é emocionante, acredito que a 6ª expedição de Oscar é o caminho árduo que toda pessoa que perde alguém especial percorre, é o próprio processo do luto, repleto de ódio, culpa e esperança.
A atuação de Thomas Horn é brilhante
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraVendo o título você logo imagina que essa é mais uma comédia romântica típica, mas na verdade esse não é um filme sobre relacionamentos, é justamente sobre a ausência deles, ou melhor, a ausência do status de relacionamento, pois retrata justamente o limbo sentimental. Ele se apaixona, eles começam a se conhecer, ela diz que não quer se envolver, mas seus sinais são opostos de seu discurso, à medida que eles vão se envolvendo fazem você refletir o que faz um casal ser um casal? A partir de que momento eles passam a ter um relacionamento só por estarem juntos?
O filme é engraçado, leve, suave e com uma ótima trilha sonora.
No decorrer do filme é possível perceber a sacada do título, já que 500 dias com ela, não significa 500 dias juntos, mas 500 dias que Tom está envolvido com ela, já que ele passa todo esse tempo acompanhado por seus sentimentos por ela e suas incertezas. São 500 dias procurando sinais que provem que ele é diferente dos outros, que ele sim foi capaz de fazer com que Summer se envolva querendo compartilhar sua vida com ele.
A cena mais emocionante do filme é quando Tom pede conselhos a Rachel, que ainda é uma criança, mas talvez por ainda ser inocente consiga ver toda a situação com mais clareza, afinal Tom só está olhando para os bons momentos que tiveram juntos.
O enredo vai nos surpreendendo, porque justamente quando acreditamos que Tom e Summer ficarão juntos, mergulhamos num universos de expectativas após o reencontro dos dois e percebemos que Summer não só queria namorar, como quer um relacionamento mais sério, já que está noiva e irá se casar em breve, o que de fato acontece é que Summer não queria namorar Tom, assim esse é um filme que retrata os desencontros da vida amorosa, que são tão comuns, pois consegue transformar amar e não ser correspondido em algo engraçado.