Um fracasso. O mundo nesse estado, uma fartura de inspiração, e fazem esse lixo anacrônico e com uma visão americana velha até para os padrões deles. Quem se importa com a Guerra Fria?? O contexto não era maniqueísta assim naquela época, e muito menos hoje. Veep e The Thick of It (para citar dois de cabeça apenas) por exemplo humilham essa bomba sem fazer força. Matthias Schoenaerts está sofrível, desprovido de qualquer humor, deslocadíssimo. Uma série de uma piada só, que por sua vez nem é boa. Deixa até a coitada da Kate Winslet, naturalmente estupenda, monótona. Eu vi que o criador é o mesmo roteirista daquele filme The Menu, com o Ralph Fiennes, e aí a boçalidade fez sentido. E nem vou falar muito do estrago que esse humor insípido e pseudo surrealista que um certo diretor grego introduziu no meio e que pelo jeito teremos que aguentar por algum tempo ainda.
Fraca e pouco interessante. Ben Mendelsohn está bem e seu C. Dior é um personagem simpático, Juliette Binoche bastante óbvia num papel escrito de maneira menos complexa do que se supõe e até covarde. Não fica clara a contribuição das duas figuras para a história da moda ou mesmo da França do século XX. Não sei se o plano é mostrar o ofício deles numa hipotética segunda temporada, mas se acabou por aqui, acho que andou em círculos.
Achei rasteira para 10 episódios, derivativa e cheia de frases e situações batidas. A inspiração no Nelson Rodrigues é simplória a ponto de parecer anacrônica.
Ou não, porque no fim a sociedade secreta do mal conseguiu seu dinheiro. Aliás gostei dessa parte, pra eles não importava de verdade o destino do avião. O ponto imprevisível foi a presença do Idris Elba de coração partido cuja excepcional lábia só não funciona com a ex-mulher (até onde sabemos)
Bastante irregular. Me parece que o público-alvo é somente uma certa classe média americana, de onde fazem parte os personagens. O escopo fica restrito, mas entendo que o objetivo dos criadores era o de mostrar como o desastre climático afetaria gradativamente as pequenas rotinas das pessoas e as suas relações, em vez daquela hecatombe repentina que a gente vê em todos os filmes de catástrofe. Nesse sentido ela funcionou, os conceitos apresentados na série foram realmente bons, porém as histórias e as maneiras como elas foram contadas, nem tanto. Me comoveram essas pequenas tragédias:
o esforço que a mãe teve em mostrar a última baleia viva ao filho foi em vão, já que no futuro ele esquece porque a "memória do disco rígido" esgota. Os dilemas filosóficos da menina judia (e de todos os jovens da série) que não entende porque tanto sofrimento permitido por Deus e qual o propósito de insistir nos mesmos comportamentos se a humanidade anda para a extinção. Que futuro ela terá, afinal? Também as perdas biológicas que cada nova geração tem conforme a temperatura sobe.
No geral achei a série estranhamente envolvente. Não sei se será tão profética e precisa quanto "Contágio" do mesmo roteirista, mas é uma distopia, digamos, familiar. Acabar com um julgamento é meio lugar-comum, infelizmente, um recurso que sempre soa fácil.
Extraordinário em vários aspectos: como biografia, como revisão cinéfila, como exercício metalinguístico, como análise de ofício, como documentário afetivo, como recordação familiar, até como registro estético da pandemia. Ethan Hawke está de parabéns.
Michelle Pfeiffer fantástica eleva muito o material, a sequência dela foi minha favorita. A. Eckhart e D. Fanning também muito comoventes. Gillian Anderson errou no tom e transformou uma das mais fascinantes figuras da história política americana num androide. Há um farto material cinematográfico mais interessante sobre os Roosevelts. Já a parte dos Obama cai numa rasgação de seda parcialmente envolvente e parcialmente cafona (socar uma almofada, roteiristas? mesmo?). A Michelle Obama foi tratada apenas como um símbolo e não como alguém que realizou coisas (não que a própria posição dela já não seja um grande feito). Tudo na série me pareceu muito rasteiro. A direção é de novela, para o bem e para o mal. Mas verei uma segunda temporada porque o assunto me interessa.
Acho que a história andou em círculos nessa temporada, as mudanças de personalidade dos protagonistas são muito repentinas e o tom ópera rock está cansativo, sobretudo com 10 episódios de uma hora. Está na hora de o Pedro morrer pra série recuperar frescor e dinamismo. E de saírem daquele palácio claustrofóbico. O elenco anda muito apático, nenhum coadjuvante é interessante - com exceção da tia Elizabeth - e o Nicholas Hoult está um tom acima mesmo interpretando alguém um tom acima.
Muito boa série. A cada episódio, fica mais envolvente e tensa. O último, em particular, é de roer as unhas. Personagens complexos e que despertam empatia.
Importante lembrar aos curiosos e interessados que a história se passa entre os eventos dos filmes "Estrada do Mistério" e "Goldstone". E, pra quem achou o ritmo dos filmes evasivo ou lento, na série ele é mais eficiente, pelo menos a meu ver.
Beira o insuportável. Pedante, falsamente subversivo e derivativo. Christopher Meloni, com uma confusão na face parecida com a de qualquer telespectador, é o único membro do elenco com personalidade.
O Regime
2.9 17Um fracasso. O mundo nesse estado, uma fartura de inspiração, e fazem esse lixo anacrônico e com uma visão americana velha até para os padrões deles. Quem se importa com a Guerra Fria?? O contexto não era maniqueísta assim naquela época, e muito menos hoje. Veep e The Thick of It (para citar dois de cabeça apenas) por exemplo humilham essa bomba sem fazer força. Matthias Schoenaerts está sofrível, desprovido de qualquer humor, deslocadíssimo. Uma série de uma piada só, que por sua vez nem é boa. Deixa até a coitada da Kate Winslet, naturalmente estupenda, monótona. Eu vi que o criador é o mesmo roteirista daquele filme The Menu, com o Ralph Fiennes, e aí a boçalidade fez sentido. E nem vou falar muito do estrago que esse humor insípido e pseudo surrealista que um certo diretor grego introduziu no meio e que pelo jeito teremos que aguentar por algum tempo ainda.
The New Look (1ª Temporada)
3.7 10 Assista AgoraFraca e pouco interessante. Ben Mendelsohn está bem e seu C. Dior é um personagem simpático, Juliette Binoche bastante óbvia num papel escrito de maneira menos complexa do que se supõe e até covarde. Não fica clara a contribuição das duas figuras para a história da moda ou mesmo da França do século XX. Não sei se o plano é mostrar o ofício deles numa hipotética segunda temporada, mas se acabou por aqui, acho que andou em círculos.
Fim (1ª Temporada)
4.1 52Achei rasteira para 10 episódios, derivativa e cheia de frases e situações batidas. A inspiração no Nelson Rodrigues é simplória a ponto de parecer anacrônica.
Círculo Fechado
3.0 7 Assista AgoraKarma!
Sequestro no Ar
3.6 55 Assista AgoraA lição que fica é que pra sequestrar um avião você precisa de profissionais.
Ou não, porque no fim a sociedade secreta do mal conseguiu seu dinheiro.
Aliás gostei dessa parte, pra eles não importava de verdade o destino do avião. O ponto imprevisível foi a presença do Idris Elba de coração partido cuja excepcional lábia só não funciona com a ex-mulher (até onde sabemos)
Extrapolations (1ª Temporada)
3.2 8 Assista AgoraBastante irregular. Me parece que o público-alvo é somente uma certa classe média americana, de onde fazem parte os personagens. O escopo fica restrito, mas entendo que o objetivo dos criadores era o de mostrar como o desastre climático afetaria gradativamente as pequenas rotinas das pessoas e as suas relações, em vez daquela hecatombe repentina que a gente vê em todos os filmes de catástrofe. Nesse sentido ela funcionou, os conceitos apresentados na série foram realmente bons, porém as histórias e as maneiras como elas foram contadas, nem tanto. Me comoveram essas pequenas tragédias:
o esforço que a mãe teve em mostrar a última baleia viva ao filho foi em vão, já que no futuro ele esquece porque a "memória do disco rígido" esgota. Os dilemas filosóficos da menina judia (e de todos os jovens da série) que não entende porque tanto sofrimento permitido por Deus e qual o propósito de insistir nos mesmos comportamentos se a humanidade anda para a extinção. Que futuro ela terá, afinal? Também as perdas biológicas que cada nova geração tem conforme a temperatura sobe.
Poker Face (1ª Temporada)
4.1 27 Assista AgoraQue série legal. Coitado do Gavin, o baterista
Yellowstone (4ª Temporada)
4.1 33Tá cada vez mais difícil gostar desse pessoal.
O Que Fazemos nas Sombras (4ª Temporada)
4.1 25Meu Deus! Muito ruim essa temporada. Achei a comédia estagnada. Aquela trama do Colin Robinson que era pra ser inovadora foi uma ideia medonha.
Fortuna (1ª Temporada)
3.7 13Inofensiva, mas agradável. Maya Rudolph é ótima sempre, Joel Kim Booster é uma revelação (pelo menos pra mim) e Nat Faxon também super simpático.
As Últimas Estrelas do Cinema
4.6 2Extraordinário em vários aspectos: como biografia, como revisão cinéfila, como exercício metalinguístico, como análise de ofício, como documentário afetivo, como recordação familiar, até como registro estético da pandemia. Ethan Hawke está de parabéns.
The First Lady
3.8 15 Assista AgoraMichelle Pfeiffer fantástica eleva muito o material, a sequência dela foi minha favorita. A. Eckhart e D. Fanning também muito comoventes. Gillian Anderson errou no tom e transformou uma das mais fascinantes figuras da história política americana num androide. Há um farto material cinematográfico mais interessante sobre os Roosevelts. Já a parte dos Obama cai numa rasgação de seda parcialmente envolvente e parcialmente cafona (socar uma almofada, roteiristas? mesmo?). A Michelle Obama foi tratada apenas como um símbolo e não como alguém que realizou coisas (não que a própria posição dela já não seja um grande feito). Tudo na série me pareceu muito rasteiro. A direção é de novela, para o bem e para o mal. Mas verei uma segunda temporada porque o assunto me interessa.
The Great (2ª Temporada)
4.2 29 Assista AgoraAcho que a história andou em círculos nessa temporada, as mudanças de personalidade dos protagonistas são muito repentinas e o tom ópera rock está cansativo, sobretudo com 10 episódios de uma hora. Está na hora de o Pedro morrer pra série recuperar frescor e dinamismo. E de saírem daquele palácio claustrofóbico. O elenco anda muito apático, nenhum coadjuvante é interessante - com exceção da tia Elizabeth - e o Nicholas Hoult está um tom acima mesmo interpretando alguém um tom acima.
Normal People
4.4 436Achei melhor do que o livro.
Mystery Road (1ª Temporada)
3.4 3Muito boa série. A cada episódio, fica mais envolvente e tensa. O último, em particular, é de roer as unhas. Personagens complexos e que despertam empatia.
Importante lembrar aos curiosos e interessados que a história se passa entre os eventos dos filmes "Estrada do Mistério" e "Goldstone". E, pra quem achou o ritmo dos filmes evasivo ou lento, na série ele é mais eficiente, pelo menos a meu ver.
Babylon Berlin (3ª Temporada)
4.4 7Não é comum achar uma série assim, tão ambiciosa e à altura de sua ambição.
Heimat (2ª Temporada)
4.7 1Meu Deus do céu.
Heimat (1ª Temporada)
4.5 2Uma obra impossível de ser esquecida. O nono episódio é particularmente comovente e belamente concebido.
Feliz! (2ª Temporada)
3.6 31 Assista AgoraBeira o insuportável. Pedante, falsamente subversivo e derivativo. Christopher Meloni, com uma confusão na face parecida com a de qualquer telespectador, é o único membro do elenco com personalidade.
Mad Men (4ª Temporada)
4.6 173 Assista Agorao sétimo episódio, "The Suitcase", é uma obra-prima.
Arquivo X (3ª Temporada)
4.5 113 Assista AgoraDarin Morgan é um roteirista brilhante.
O Decálogo
4.7 108Todo habitante do planeta Terra deveria ver esta obra-prima.