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Últimas opiniões enviadas

  • Lucas Ribas

    Baseado no livro de André Aciman, a adaptação dirigida por Luca Guadagnino nos conduz por um caminho único no romance vivido por Elio e Oliver. Ao acompanhar a história de Elio e suas descobertas naquele verão de 1983, somos contemplados com uma excelente fotografia em cenários espetaculares da Vila Albergoni, nos arredores da cidadezinha de Crema na Itália, que serviu de locação para retratar o enredo. Os planos abertos e duradouros nos fazem não só apreciar com calma todas as belezas das locações, mas permite criar sentimentos junto as descobertas da trama. A trilha nostálgica e oitentista contribui magistralmente para construir o tom que a história gostaria de seguir, um destaque para as duas notáveis canções de Sufjan Stevens. Como se não bastasse todos os atributos que nos trouxeram até o terceiro ato, o monólogo de Michael Stuhlbarg, ao final do longa, consegue ser a cereja do bolo, transformando em poesia todo o otimismo que Guadagnino quis transmitir em sua obra. "Call Me By You Name" não é só mais um filme de temática homossexual, mas consegue ser primoroso em sua sobriedade e único naquilo que se propõe.

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  • Lucas Ribas

    Eu costumo ter alguns seriados extremamente favoritos que tratam de assuntos reais e pertinentes que consideram o humor sem perder a relevância nos assuntos. Já tinha achado a fórmula em “Girls” acerca das pautas feministas e quanto a temática LGBT em “Looking”, duas séries que me deixaram órfão após o cancelamento. Demorou para eu achar “Atlanta” e, sem dúvida, após devorar todos os episódios em poucos dias, definitivamente “Atlanta” me conquistou. Aqui, não perdemos tempo com assuntos ficcionais muito menos diálogos superficiais, “Atlanta” trabalha com realidade e profundidade. Entender os agravos e condicionantes de vida de um recorte bem específico da população é o que “Atlanta” sabe fazer muito bem. Conheci através deste trabalho um pouco melhor do excelente Donald Glover que conduz a série com maestria, tanto na atuação e na criação deste ótimo achado.

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  • Lucas Ribas

    E mais uma vez me impressiono com uma descoberta destes derivados da vertente que se criou do pós-horror. Aqui, vemos claramente que grande parte desta ligação com o subjetivo vem das prováveis crendices da região que se habitua o filme. Esta produção, parte árabe e parte inglesa, não anda por caminhos muito desconhecidos por outros filmes do mesmo gênero, mas soube usar estes recursos de forma proveitosa. A história clássica da relação entre mãe e filha, isoladas em um apartamento enfrentando forças que desconhecem, pode soar meio batido, mas é o contexto em que o longa se situa que traz a verdadeira tensão sobre o filme (meados dos anos 80 entre a guerra do Irã-Iraque). E é exatamente este cenário em que essa mãe se encontra, no filme, que faz a atmosfera do mesmo tão claustrofóbica e perturbadora, porque é questionável o verdadeiro vilão ao longo da trama, pois o terror evidenciado no filme é multifacetado, são as entidades obviamente, mas também estão presentes na guerra, na solidão, nas dificuldades maternais, no cenário político e no contexto religioso que oprime a mulher acima de tudo. “Under the Shadow” não é nenhuma preciosidade do gênero, mas cativa, funciona e acima de tudo é extremamente assustador pela forma que brinca com as sutilezas do medo.

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