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As Panteras (2000) foi um filme que marcou muito a minha infância. Mesmo odiando filmes de ação e aventura, eu abria um exceção para esse filme e o assistia sempre que passava na TV. Era sensacional assistir Drew, Cameron e Lucy lutando e sendo bad ass. Com tudo isso, eu tinha grandes expectativas com uma provável sequência ou remake.
E, infelizmente, essas expectativas foram frustradas.
A Angel em treinamento me irritou o filme inteiro (MUITO), até porque eram basicamente duas angels e uma intrusa ali atrapalhando (custava ter colocado três angels de fato?); a questão delas não serem uma equipe; o roteiro bastante previsível (pra mim o único plot real foi o final com todas as angels); as atrizes pouco carismáticas, Kirsten pode até estar melhor do que comumente é, mas ainda não me convence muito; aquele romance inexplicável; até mesmo as cenas de ação foram muito fracas
No entanto, existe um tom feminista muito importante no filme e isso eu tenho que reconhecer que foi fantástico. A própria questão de Charlie e Bosley serem mulheres, sem liderança masculina. Algumas discussões sobre mulheres sendo menosprezadas ou ignoradas no meio de trabalho; assédio, enfim. Elizabeth Banks acertou bem nesse aspecto.
Não assisti a versão de 1976. E acho que talvez tenha assistido o filme com os sentimentos errados de querer ver mais do que eu assisti em 2000 e 2003.
Por isso, o filme acabou sendo apenas frustrante. Fiquei o tempo todo com a sensação de que poderia ser feito algo melhor.
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Lionheart
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Esse foi o primeiro filme produzido na Nigéria que eu assisti.
Creio que talvez a participação da Netflix na produção e as constantes publicidades da Nike tenham tirado a originalidade de um filme nigeriano, mesmo assim a experiência cultural ainda é bastante interessante. Os figurinos, as comidas, o retrato de uma África rica e diversa (sem estar atrelado a uma figura ocidentalizada de pobreza e fome) por si só ja comprovam isso.
Com relação ao roteiro, Lionheart inicia-se como tantos outros filmes Hollywoodianos a que estamos acostumados, porém no desenrolar ele se envereda por um caminho totalmente diferente. Tu fica esperando pelo clichê do tio ensinando a ela várias lições de vida, ou então, que ela seja orgulhosa e o pai dela a ensine a ser uma administradora melhor; até mesmo um provável relacionamento que começa a surgir quase no final. E nenhum desses clichês acontece. Ada, na verdade, é uma personagem muito independente, segura e dedicada (e muito melhor empresária que qualquer personagem do filme diga-se de passagem), e o estranhamento surge em termos nos acostumado a ver filmes americanos transformarem mulheres que estão em posição de liderança em: 1) personagens arrogantes ou, 2) que não conseguem conciliar vida pessoal e profissional. E não, Ada também não precisa de um salvador, ela mesma busca soluções para a situação em que se encontra e nisso esbarra em várias formas de machismo. Aliás, o filme não tem nenhum diálogo sobre o tema, mas ele mostra o tempo todo, como Ada é objetificada e menosprezada como empresária por ser mulher, mesmo sendo quase sempre a pessoa mais profissional no ambiente onde está.
Mesmo avançando em todos esses aspectos, o filme ainda peca na falta de um plot/conflito que o torne mais interessante. Por falar tanto sobre negócios, em certo momento parece que assistimos apenas a reuniões em sequência. Além disso, o filme tem também alguns furos (como a prisão por ex.) e diálogos um pouco incoerentes.
De forma geral, o filme tem alguns tropeços, mas é muito revolucionário em sua abordagem e vou aguardar ansioso para mais filmes dessa diretora (que também foi roteirista e é a atriz principal).
Últimos recados
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Diego Souza
não me lembro mais, se quiser te passo pela nuvem
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Diego Souza
Consegui sim, muito bom por sinal
Assistir romances antigos é sempre uma tarefa árdua de passar raiva e torcer contra o casal. No final desse filme, eu e minha amiga ficamos gritando "NÃO! NÃO FAZ ISSO! VOCÊ MERECE UMA PESSOA MELHOR! DEIXA ELE FICAR COM A TYRA!". Infelizmente, não adiantou, o filme acaba tendo um final triste.
Mais um romance tóxico de uma mulher forte e poderosa se rebaixando por um homem que a tratou como lixo.
OBS: Desculpa, mas eu só consegui enxergar o Dr. Foreman o filme inteiro. E a trilha sonora era bem aleatória.