Uma dramédia bem boa, surpreendente até. Paul Matthews, o personagem de Cage, sofre o filme todo, de diferentes formas, sofre enquanto é exaltado e sofre quando é cancelado. Psicologicamente e fisicamente, Paul é machucado apenas por ser quem é e sem fazer nada no mundo real. As pessoas sonham com o Paul passivo e questionam ele com esses sonhos e o consomem com isso, até mesmo querem roubar seus "sonhos" de vida em prol do sucesso que ele pode fazer sendo esse homem popular por estar tão presente na mente das pessoas. Isso, inclusive, me remeteu brevemente a nossa forma de consumir as redes sociais, quando virarizamos casos de pessoas anônimas e as transformamos brevemente suas histórias em grandes febres virtuais em pouquíssimo tempo devido a velocidade da informação.
A partir do momento em que Paul não quer ser visto dessa forma, ele começa a perder a passividade nos sonhos das pessoas, e elas se incomodam com isso, a ponto de evitá-lo. Ou seja, cancelam ele de outra forma, e a "paulfobia" se torna generalizada. O mais curioso que é que ninguém pergunta como Paul está, é sempre sobre o outro, e nunca sobre ele. E assim é nossa cultura, o desprezo das redes sociais através da cultura do cancelamento e do "maria vai com as outras" menospreza os sentimentos humanos e crus daquele que está sendo cancelado. E no filme, a gente vai sentindo isso com o personagem e ficamos extremamente desconfortáveis com as situações que Paul vai enfrentando, imaginando desfechos nada positivos para ele.
filme delicado em suas reflexões sobre o amor. A gente sente tanta coisa, por todo mundo, as atuações meio contidas, sinceras, naturais dos personagens, encanta, subverte nossas expectativas em diferentes momentos. Eu acredito que esse tipo de filme seja aquele diálogo maduro que se talvez você colocasse num twitter ou numa conversa de bar você seria repreendido socialmente por um social que enxerga o amor e as relações de forma bem maniqueístas, mesquinhas, possessivas. Me lembra um pouco Her, na ideia das diferentes conexões que poderemos ter com diferentes pessoas, e o Artur me lembrou Miguel, de This is Us, com sua maturidade em entender seu lugar na vida de Nora, assim como Miguel reflete isso pensando em sua esposa, na série, Rebecca. Eles não foram amores à primeira vista de suas esposas, mas nem só de primeiras vistas os amores são construídos. Triste é que, muitas vezes bombardeados por romances disney, nós não acreditamos nisso. Acho que essa também é uma das lições que o filme traz, com muita inteligência, e é por isso que também não torcemos para o relacionamento de Artur e Nora acabar, vemos muito amor ali também, sentimos muito empatia por aquele relacionameto, que também é muito doce. Aquele diálogo dos dois na cama foi sublime e muita além do que vemos em um filme qualquer de romance.
Grandes amores podem não necessariamente ter sido grandes paixões, mas não deixam de ser amor, e não deixam de ser pessoas que queremos compartilhar a vida. Que sabemos o nível de compatibilidade com a nossa realidade, que agrega e faz diferença no cotidiano. Amor com o cunho racional, que Nora entrega muito aqui.
Como é bom presenciar uma boa história sobre o (s) amor (res)
Segue a famosa estrutura de filme de superação no esporte: ascensão - queda - ascensão. Tem o forte ter efeitos visuais muito bons e as cenas da corrida passam bastante emoção, mas é aquela coisa, já sabemos muito do que esperar caso a gente tenha experiência nesse gênero. O protagonismo é bem fraquinho e muito pouco expressivo.
Vendo esse daqui, percebo o quanto o bom "sorria", de 2022, foi subestimado.
Utiliza as mesmas temáticas psicológicas de reflexão, como luto, depressão e suicídio, de forma muito mais coesa, sem a metade do alarde que esse daqui fez.
Eu nunca ouvi tanto "te amo" dito em um filme de herói, e de forma multifacetada, humanos, aliens, animais e etc. É muito sensível. Tem humor, drama, dança e muito rock n' roll. Diverte, emociona e deixa a gente de coração quentinho no final.
A trama desse filme foi uma surpresa numa época marcada por falta de criatividade de grandes blockbusters... daria muito bem para explorá-la numa série ou até mesmo na literatura, até porque no filme a reflexão natural de sci-fi assim foi descartada pelo ritmo ágil da ação
Fantasia sessão da tarde, despretensiosa como era o propósito. Adorei a participação maior dos coadjuvantes nesse filme. Porém, os efeitos visuais com a excessiva tela verde e a questão clichê dos raios saindo do céu ainda é algo a ser considerado negativamente nas produções de filmes de super-herói.
Eu tenho uma teoria que os habitantes de Woodsboro possuem uma maior resistência e cicatrização a ferimentos com facas, além de maior quantidade de sangue corporal. Tomam facada, minutos depois levantam, correm e estão prontos para outra rsrs Além de ficarem com o ferimento aberto lá por horas e nem sentem mais. O Chad então?
"O pior vizinho do mundo", filme baseado na obra de Fredrik Backman - que já havia sido adaptado em uma versão sueca - consegue virtuosamente trazer os elementos característicos do livro fonte, com muita comoção e comédia nos momentos certos. Tom Hanks é magistral como Otto. Com uma introdução no qual pouco nos afeiçoamos ao protagonista, o longa se adentra em sua trajetória de vida e seu dia-a-dia em sua vizinhança, nos deixando encantados por aquele homem de coração enorme - literalmente. Uma das lições que o filme traz é a percepção do quão é importante entendermos a história de vida de alguém antes de a julgarmos, além da importância dos laços afetivos interpessoais e dos pequenos feitos cotidianos, que podem transformar vidas. Uma história otimista, por mais triste que seja em alguns momentos, e que acaba nos enchendo de amor e compaixão ao longo da sua duração. No fim, lembrei da música dos novos baianos:
"Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos. E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto".
O olhar atento do telespectador sente que Watcher não será apenas mais um filme sobre um observador/perseguidor de mulheres. Da premissa batida para um ótimo desenvolvimento, o longa utiliza do suspense e da inquietação para tratar também da solidão, vulnerabilidade feminina e do sentimento de medo urbano que perpassa a vida de tantas mulheres em nosso cotidiano.
Se passando na Romênia, temos uma protagonista que abandonou o sonho de ser atriz e mudou de país devido a uma nova função de trabalho do marido. Na terra do Drácula, Julia tem enorme dificuldade de adaptação aos ambientes sociais devido a sua nenhuma fluência na língua romena, e com o marido conhecedor do idioma, cabe a ele traduzir a maioria das interações sociais para ela. Porém, nem tudo são flores, pois, um dos piores desconfortos que existem é você não saber do que está sendo comunicado numa roda de conversa. E nós, telespectadores, também sentimos isso.
Em seu apartamento, Julia começa a notar que um vizinho de prédio a vigia constantemente. Porém, não só isso, ele começa a perseguir em diversos locais. Além do perigo próximo, a invalidação dos seus sentimentos por parte do seu marido também acaba intensificando o medo da personagem com a situação.
Cheio de referências ao horror urbano da trilogia do apartamento de Roman Polanski, acompanhar a jornada de Julia numa terra estranha nos faz sentir tão estranhos quanto ela. Com pouco profundidade de campo em diversas cenas, nos quais pouco se focam as informações ao fundo, temos uma perspectiva de que nada ali é familiar. E, então, como enfrentar esse medo e não ser confundida com uma louca que está inventando uma história?
Convidativo, misterioso e instigante, Watcher nos brinda com um suspense pouco inovador, mas bem executado, nos dando informações pouco a pouco, onde nós estaremos sempre na mesma perspectiva da protagonista. Desconfiamos, assim como ela desconfia. Ficamos inquietos, assim como ela também fica por aquelas ruas. E não sabemos ao certo quem é o observador, assim como ela também não sabe. É daqueles filmes que resgatam em nós o sentimento do que é ficar apreensivo diante do desconhecido e diante do perigo urbano.
Nada de novo no front. Acredito que não só não inova, como também é inferior em tema, reflexão, terror, divertimento e comédia que diversos outros filmes envolvendo bonecos assassinos, como alguns da franquia Chucky. Tem momentos toscos que remetem justamente o clássico Brinquedo Assassino de 1989, até porque é bem trash o conceito de um brinquedo de 1.20m sair matando todo mundo. Reflete sobre controle parental, tecnologias substitutivas da atenção dos pais, descuidos das reais emoções dos filhos, mas tudo isso no campo da superficialidade. As atuações não ajudam em nada, carticaturadas demais, a Gemma, personagem principal, perde a irmã numa tragédia (isso está no trailer) mas se importa tanto com o fato como se quem morresse fosse o personagem do videogame favorito dela. E outra, luta tanto pela tutela da Cady mas ao mesmo tempo nem se importa com ela, claramente. A melhor personagem do filme é a psicóloga, que traz reflexões interessantes sobre teoria do apego e dependência tecnológica por parte das crianças. Algumas perguntas que ela faz a Gemma muito de nós faríamos. O que vai ficar desse filme, mesmo, é a dança da Megan o arco final do filme que arranca diversos sorrisos dos telespectadores.
O filme passeia de forma satisfatória entre o horror comercial, de jump-scare e violência para o horror mais psicológico, com doses dramáticas e reflexivas pertinentes. Só achei a personagem principal fraquinha desde o inicio, mantém um único tom de humor ao longo do filme, e, para uma profissional de saúde mental,
não tocar no assunto psicoterapia (ela se consultava com uma psiquiatra, não psicóloga) e carregar uma culpa ao longo de décadas foi bem "meh" para mim. Não soa natural. Também aparentemente o trauma que ela sofre da mãe não interfere em nada na maldição, já que esta se alimenta de pessoas que viram outras cometerem um suicídio ou ficarem chocadas com a morte de alguém. Parece que o monstro se alimenta de pessoas que ficam fragilizadas com o TEPT (transtorno de estresse pós-traumático).
Vale a reflexão do que é considerado "maluco" em uma sociedade que ainda tem a tendência de aceitar somente uma única realidade, e que estranhezas sentidas e presenciadas por pessoas que estão enfrentando transtornos psicológicos são facilmente julgadas e pouco acolhidas. O próprio título vai ao encontro de que muitas delas camuflam suas dores para serem aceitas, falam "tá tudo bem" mesmo com vontade de dizer o contrário mas possuem medo da incompreensão social e que por trás de sorrisos pode existir uma enorme vontade de se matar.
David Gordon Green resolve finalizar a nova trilogia de Halloween com uma fanfic medonha e desonesta com todo o nome que Halloween carrega. Tem uma boa cena inicial, que gera impacto, mas nada do que vem a seguir tem algum nível de coerência narrativa. Seguiu um caminho pouco convincente para o que havia sido estabelecido ao longo dos dois últimos filmes e pelo o que Michael Myers representa: o mal em forma humana que não irá se satisfazer até conseguir matar a Laurie Strode. Myers é totalmente descaracterizado aqui, Laurie está transformada pela terapia, e a neta se apaixona perdidamente do nada por um rapaz, não que paixão precise de explicação, mas é tão pouco natural e muito forçado pelo roteiro para seguir uma linha narrativa que gere um impacto na trama no futuro. Péssimas escolhas, final brochante, um dos piores Halloween na minha humildade opinião.
- A bateria do iphone da Becky ter durado tanto; - A revelação que a Hunter estava morta me lembrou Medo Profundo; - Não mostrar Becky sendo resgatada foi frustrante... fora o furo na última cena em que ela simplesmente vai para o carro do Pai sem ir para o hospital antes sendo que possuía escoriação grave na perna, além de ter passado por uma insolação ao longo do filme. Também, estava em um local proibido por lei, com uma pessoa próxima morta, não iria ser fácil simplesmente ir para a casa.
É um filme de tubarão para divertir em uma noite cotidiana. Tem doses de tensão sim, mas o pior é as notas baixas no qual as pessoas esperam que um filme desse, até muito competente com os recursos que possui, seja uma obra-prima do subgênero “animal assassino”. Se esse tem nota 1.6, todos as outras dezenas deveriam também ter, já que poucos oferecem coisas novas a esse subgênero que possui como seu filme ápice o clássico de Spielberg dos anos 70. Me arrisquei a ver este pois queria uma distração escapista e não me arrependi. Porém, achei muito engraçada a personagem loira
gritando sai da água para o rapaz que estava nadando em busca de chegar em um barco. O cara simplesmente estava nada em pleno mar aberto, como ele vai sair da água?? Kkkk
Morbius quando vira vampiro parece o cavaleiro do apocalipse da Morte em Darksiders II. Quem já jogou, vai sentir a semelhança na mesma hora. Até duvido que não tenham se inspirado nele.
Triste por esse filme não ter sido indicado a melhor filme no Oscar 2022, baita produção! Montagem, fotografia, edição e mixagem de som, além da atuação sublime do Andrew Garfield. Eu nunca gostei muito de musicais, acredito que o gênero é um dos menos populares aqui em terras tupiniquins, mas reconheço o valor de entretenimento do longa, assim como seu estilo incomum de contar a história. Um filme acolhedor, que conversa com tantos outros jovens que com seus quase 30 anos sentem ainda que há muito o que fazer nesse mundo. Além disso, é baseado em uma história real, o que choca ainda mais e nos deixa mais envolvidos com os acontecimentos retratados na narrativa.
Fico triste de pessoas que não gostam de musicais virem aqui e darem nota baixa pro filme justamente por ele ser um musical. Não tem nem lógica nisso. Se não gosta, e resolve ver, abre seu coração para a trama e para o seu propósito, por mais que saia da sua zona de conforto. Avalie o filme pelo o que ele apresentou, não por simplesmente ele ser de um gênero que você não tolera tanto. É como se eu visse um filme de ação e falasse "vou tirar uma estrela pq tem muita cena de briga e tiro, não gosto, é de ação, não gosto". Ninguém iria entender.
o mais "forte" e sagaz da trama, o Peter. Inclusive, ele deu a pista disso em um diálogo com o Phil, em que disse que o seu pai duvidava da "força" dele. Bela descontrução. Ah, e o personagem Phil me lembra o personagem ex-militar do filme "Beleza Americana".
Filmaço, bem construído e que soube subverter nossas espectativas.
Imaginário: Brinquedo Diabólico
1.9 69Concorrendo ao pior terror lançado nos cinemas em 2024 com Mergulho Noturno. Mas acho que esse ainda ganha.
O Homem dos Sonhos
3.5 128Uma dramédia bem boa, surpreendente até. Paul Matthews, o personagem de Cage, sofre o filme todo, de diferentes formas, sofre enquanto é exaltado e sofre quando é cancelado. Psicologicamente e fisicamente, Paul é machucado apenas por ser quem é e sem fazer nada no mundo real. As pessoas sonham com o Paul passivo e questionam ele com esses sonhos e o consomem com isso, até mesmo querem roubar seus "sonhos" de vida em prol do sucesso que ele pode fazer sendo esse homem popular por estar tão presente na mente das pessoas. Isso, inclusive, me remeteu brevemente a nossa forma de consumir as redes sociais, quando virarizamos casos de pessoas anônimas e as transformamos brevemente suas histórias em grandes febres virtuais em pouquíssimo tempo devido a velocidade da informação.
A partir do momento em que Paul não quer ser visto dessa forma, ele começa a perder a passividade nos sonhos das pessoas, e elas se incomodam com isso, a ponto de evitá-lo. Ou seja, cancelam ele de outra forma, e a "paulfobia" se torna generalizada. O mais curioso que é que ninguém pergunta como Paul está, é sempre sobre o outro, e nunca sobre ele. E assim é nossa cultura, o desprezo das redes sociais através da cultura do cancelamento e do "maria vai com as outras" menospreza os sentimentos humanos e crus daquele que está sendo cancelado. E no filme, a gente vai sentindo isso com o personagem e ficamos extremamente desconfortáveis com as situações que Paul vai enfrentando, imaginando desfechos nada positivos para ele.
Vidas Passadas
4.2 716 Assista Agorafilme delicado em suas reflexões sobre o amor. A gente sente tanta coisa, por todo mundo, as atuações meio contidas, sinceras, naturais dos personagens, encanta, subverte nossas expectativas em diferentes momentos. Eu acredito que esse tipo de filme seja aquele diálogo maduro que se talvez você colocasse num twitter ou numa conversa de bar você seria repreendido socialmente por um social que enxerga o amor e as relações de forma bem maniqueístas, mesquinhas, possessivas. Me lembra um pouco Her, na ideia das diferentes conexões que poderemos ter com diferentes pessoas, e o Artur me lembrou Miguel, de This is Us, com sua maturidade em entender seu lugar na vida de Nora, assim como Miguel reflete isso pensando em sua esposa, na série, Rebecca. Eles não foram amores à primeira vista de suas esposas, mas nem só de primeiras vistas os amores são construídos. Triste é que, muitas vezes bombardeados por romances disney, nós não acreditamos nisso. Acho que essa também é uma das lições que o filme traz, com muita inteligência, e é por isso que também não torcemos para o relacionamento de Artur e Nora acabar, vemos muito amor ali também, sentimos muito empatia por aquele relacionameto, que também é muito doce. Aquele diálogo dos dois na cama foi sublime e muita além do que vemos em um filme qualquer de romance.
Grandes amores podem não necessariamente ter sido grandes paixões, mas não deixam de ser amor, e não deixam de ser pessoas que queremos compartilhar a vida. Que sabemos o nível de compatibilidade com a nossa realidade, que agrega e faz diferença no cotidiano. Amor com o cunho racional, que Nora entrega muito aqui.
Como é bom presenciar uma boa história sobre o (s) amor (res)
O Exorcista: O Devoto
2.1 383 Assista AgoraSó faltou a personagem da Ann Dowd,
naquele momento em que estão todos juntos prontos para realizar um exorcismo holístico incluindo todas as crenças possíveis
Frio nos Ossos
3.0 235 Assista AgoraUm filme supercine! Lembra vagamente elementos de Homem nas Trevas e o francês A Invasora
Gran Turismo: De Jogador a Corredor
3.6 172 Assista AgoraSegue a famosa estrutura de filme de superação no esporte: ascensão - queda - ascensão. Tem o forte ter efeitos visuais muito bons e as cenas da corrida passam bastante emoção, mas é aquela coisa, já sabemos muito do que esperar caso a gente tenha experiência nesse gênero. O protagonismo é bem fraquinho e muito pouco expressivo.
Fale Comigo
3.6 957 Assista AgoraVendo esse daqui, percebo o quanto o bom "sorria", de 2022, foi subestimado.
Utiliza as mesmas temáticas psicológicas de reflexão, como luto, depressão e suicídio, de forma muito mais coesa, sem a metade do alarde que esse daqui fez.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 518 Assista AgoraISSO DAQUI É UM ABSURDO DE QUALIDADE! MEU IRMÃO coisa linda de ver! Desenvolvimento, conexão, emoção!
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 798 Assista AgoraEu nunca ouvi tanto "te amo" dito em um filme de herói, e de forma multifacetada, humanos, aliens, animais e etc. É muito sensível.
Tem humor, drama, dança e muito rock n' roll. Diverte, emociona e deixa a gente de coração quentinho no final.
É um dos filmes que tem mais coração, da Marvel.
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraA trama desse filme foi uma surpresa numa época marcada por falta de criatividade de grandes blockbusters... daria muito bem para explorá-la numa série ou até mesmo na literatura, até porque no filme a reflexão natural de sci-fi assim foi descartada pelo ritmo ágil da ação
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 353 Assista AgoraFantasia sessão da tarde, despretensiosa como era o propósito. Adorei a participação maior dos coadjuvantes nesse filme. Porém, os efeitos visuais com a excessiva tela verde e a questão clichê dos raios saindo do céu ainda é algo a ser considerado negativamente nas produções de filmes de super-herói.
Pânico VI
3.5 794Eu tenho uma teoria que os habitantes de Woodsboro possuem uma maior resistência e cicatrização a ferimentos com facas, além de maior quantidade de sangue corporal. Tomam facada, minutos depois levantam, correm e estão prontos para outra rsrs Além de ficarem com o ferimento aberto lá por horas e nem sentem mais. O Chad então?
A quantidade de facadas que ele tomou no Pânico 5 e 6 e sobreviver ao final me faz acreditar muito na minha teoria
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 493 Assista Agora"O pior vizinho do mundo", filme baseado na obra de Fredrik Backman - que já havia sido adaptado em uma versão sueca - consegue virtuosamente trazer os elementos característicos do livro fonte, com muita comoção e comédia nos momentos certos. Tom Hanks é magistral como Otto. Com uma introdução no qual pouco nos afeiçoamos ao protagonista, o longa se adentra em sua trajetória de vida e seu dia-a-dia em sua vizinhança, nos deixando encantados por aquele homem de coração enorme - literalmente. Uma das lições que o filme traz é a percepção do quão é importante entendermos a história de vida de alguém antes de a julgarmos, além da importância dos laços afetivos interpessoais e dos pequenos feitos cotidianos, que podem transformar vidas. Uma história otimista, por mais triste que seja em alguns momentos, e que acaba nos enchendo de amor e compaixão ao longo da sua duração. No fim, lembrei da música dos novos baianos:
"Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos. E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto".
Observador
3.4 280 Assista AgoraO olhar atento do telespectador sente que Watcher não será apenas mais um filme sobre um observador/perseguidor de mulheres. Da premissa batida para um ótimo desenvolvimento, o longa utiliza do suspense e da inquietação para tratar também da solidão, vulnerabilidade feminina e do sentimento de medo urbano que perpassa a vida de tantas mulheres em nosso cotidiano.
Se passando na Romênia, temos uma protagonista que abandonou o sonho de ser atriz e mudou de país devido a uma nova função de trabalho do marido. Na terra do Drácula, Julia tem enorme dificuldade de adaptação aos ambientes sociais devido a sua nenhuma fluência na língua romena, e com o marido conhecedor do idioma, cabe a ele traduzir a maioria das interações sociais para ela. Porém, nem tudo são flores, pois, um dos piores desconfortos que existem é você não saber do que está sendo comunicado numa roda de conversa. E nós, telespectadores, também sentimos isso.
Em seu apartamento, Julia começa a notar que um vizinho de prédio a vigia constantemente. Porém, não só isso, ele começa a perseguir em diversos locais. Além do perigo próximo, a invalidação dos seus sentimentos por parte do seu marido também acaba intensificando o medo da personagem com a situação.
Cheio de referências ao horror urbano da trilogia do apartamento de Roman Polanski, acompanhar a jornada de Julia numa terra estranha nos faz sentir tão estranhos quanto ela. Com pouco profundidade de campo em diversas cenas, nos quais pouco se focam as informações ao fundo, temos uma perspectiva de que nada ali é familiar. E, então, como enfrentar esse medo e não ser confundida com uma louca que está inventando uma história?
Convidativo, misterioso e instigante, Watcher nos brinda com um suspense pouco inovador, mas bem executado, nos dando informações pouco a pouco, onde nós estaremos sempre na mesma perspectiva da protagonista. Desconfiamos, assim como ela desconfia. Ficamos inquietos, assim como ela também fica por aquelas ruas. E não sabemos ao certo quem é o observador, assim como ela também não sabe. É daqueles filmes que resgatam em nós o sentimento do que é ficar apreensivo diante do desconhecido e diante do perigo urbano.
M3gan
3.0 796 Assista AgoraNada de novo no front. Acredito que não só não inova, como também é inferior em tema, reflexão, terror, divertimento e comédia que diversos outros filmes envolvendo bonecos assassinos, como alguns da franquia Chucky.
Tem momentos toscos que remetem justamente o clássico Brinquedo Assassino de 1989, até porque é bem trash o conceito de um brinquedo de 1.20m sair matando todo mundo.
Reflete sobre controle parental, tecnologias substitutivas da atenção dos pais, descuidos das reais emoções dos filhos, mas tudo isso no campo da superficialidade.
As atuações não ajudam em nada, carticaturadas demais, a Gemma, personagem principal, perde a irmã numa tragédia (isso está no trailer) mas se importa tanto com o fato como se quem morresse fosse o personagem do videogame favorito dela.
E outra, luta tanto pela tutela da Cady mas ao mesmo tempo nem se importa com ela, claramente.
A melhor personagem do filme é a psicóloga, que traz reflexões interessantes sobre teoria do apego e dependência tecnológica por parte das crianças. Algumas perguntas que ela faz a Gemma muito de nós faríamos.
O que vai ficar desse filme, mesmo, é a dança da Megan o arco final do filme que arranca diversos sorrisos dos telespectadores.
Sorria
3.1 837 Assista AgoraO filme passeia de forma satisfatória entre o horror comercial, de jump-scare e violência para o horror mais psicológico, com doses dramáticas e reflexivas pertinentes. Só achei a personagem principal fraquinha desde o inicio, mantém um único tom de humor ao longo do filme, e, para uma profissional de saúde mental,
não tocar no assunto psicoterapia (ela se consultava com uma psiquiatra, não psicóloga) e carregar uma culpa ao longo de décadas foi bem "meh" para mim. Não soa natural. Também aparentemente o trauma que ela sofre da mãe não interfere em nada na maldição, já que esta se alimenta de pessoas que viram outras cometerem um suicídio ou ficarem chocadas com a morte de alguém. Parece que o monstro se alimenta de pessoas que ficam fragilizadas com o TEPT (transtorno de estresse pós-traumático).
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraDavid Gordon Green resolve finalizar a nova trilogia de Halloween com uma fanfic medonha e desonesta com todo o nome que Halloween carrega. Tem uma boa cena inicial, que gera impacto, mas nada do que vem a seguir tem algum nível de coerência narrativa. Seguiu um caminho pouco convincente para o que havia sido estabelecido ao longo dos dois últimos filmes e pelo o que Michael Myers representa: o mal em forma humana que não irá se satisfazer até conseguir matar a Laurie Strode. Myers é totalmente descaracterizado aqui, Laurie está transformada pela terapia, e a neta se apaixona perdidamente do nada por um rapaz, não que paixão precise de explicação, mas é tão pouco natural e muito forçado pelo roteiro para seguir uma linha narrativa que gere um impacto na trama no futuro. Péssimas escolhas, final brochante, um dos piores Halloween na minha humildade opinião.
A Queda
3.2 738 Assista AgoraTrês coisas me acharam atenção:
- A bateria do iphone da Becky ter durado tanto;
- A revelação que a Hunter estava morta me lembrou Medo Profundo;
- Não mostrar Becky sendo resgatada foi frustrante... fora o furo na última cena em que ela simplesmente vai para o carro do Pai sem ir para o hospital antes sendo que possuía escoriação grave na perna, além de ter passado por uma insolação ao longo do filme. Também, estava em um local proibido por lei, com uma pessoa próxima morta, não iria ser fácil simplesmente ir para a casa.
A Fera
2.9 188 Assista AgoraIdris Elba sempre querendo novos desafios: enfrentou Thanos, The Rock e agora um leão huahuahuahu
Tubarão: Mar de Sangue
1.9 73 Assista AgoraÉ um filme de tubarão para divertir em uma noite cotidiana. Tem doses de tensão sim, mas o pior é as notas baixas no qual as pessoas esperam que um filme desse, até muito competente com os recursos que possui, seja uma obra-prima do subgênero “animal assassino”. Se esse tem nota 1.6, todos as outras dezenas deveriam também ter, já que poucos oferecem coisas novas a esse subgênero que possui como seu filme ápice o clássico de Spielberg dos anos 70. Me arrisquei a ver este pois queria uma distração escapista e não me arrependi. Porém, achei muito engraçada a personagem loira
gritando sai da água para o rapaz que estava nadando em busca de chegar em um barco. O cara simplesmente estava nada em pleno mar aberto, como ele vai sair da água?? Kkkk
Morbius
2.3 522Morbius quando vira vampiro parece o cavaleiro do apocalipse da Morte em Darksiders II. Quem já jogou, vai sentir a semelhança na mesma hora. Até duvido que não tenham se inspirado nele.
tick, tick... BOOM!
3.8 449Triste por esse filme não ter sido indicado a melhor filme no Oscar 2022, baita produção! Montagem, fotografia, edição e mixagem de som, além da atuação sublime do Andrew Garfield. Eu nunca gostei muito de musicais, acredito que o gênero é um dos menos populares aqui em terras tupiniquins, mas reconheço o valor de entretenimento do longa, assim como seu estilo incomum de contar a história. Um filme acolhedor, que conversa com tantos outros jovens que com seus quase 30 anos sentem ainda que há muito o que fazer nesse mundo. Além disso, é baseado em uma história real, o que choca ainda mais e nos deixa mais envolvidos com os acontecimentos retratados na narrativa.
Fico triste de pessoas que não gostam de musicais virem aqui e darem nota baixa pro filme justamente por ele ser um musical. Não tem nem lógica nisso. Se não gosta, e resolve ver, abre seu coração para a trama e para o seu propósito, por mais que saia da sua zona de conforto. Avalie o filme pelo o que ele apresentou, não por simplesmente ele ser de um gênero que você não tolera tanto. É como se eu visse um filme de ação e falasse "vou tirar uma estrela pq tem muita cena de briga e tiro, não gosto, é de ação, não gosto". Ninguém iria entender.
Oppenheimer
4.0 1,0KSacanagem colocar o poster com o Cillian fumando cigarro, se torna impossível de deixar de associar ele ao personagem Thomas Shelby kkk
Ataque dos Cães
3.7 934No fim, percebemos que o mais vulnerável e verdadeiro é
o mais "forte" e sagaz da trama, o Peter. Inclusive, ele deu a pista disso em um diálogo com o Phil, em que disse que o seu pai duvidava da "força" dele. Bela descontrução. Ah, e o personagem Phil me lembra o personagem ex-militar do filme "Beleza Americana".