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Últimas opiniões enviadas

  • c:

    Depois de 6 anos, efurrajada e largadas às traças, faço minha primeira análise depois desse longo hiato digno de diva pop.
    O filme me lembrou muito 'Ocean waves'. Um longa do studio ghibli feito por jovens afim de contar pra nós: "se a juventude fosse um filme, como seria?"

    Seria assim.

    O filme é contraditório, parado, às vezes movimentado, às vezes (muitas vezes) silencioso. E no meio disso, queremos conhecer e nos conectar com Julie, mas percebemos que ela também está tentando fazer o mesmo. E que desgraça: uma vida inteira sendo quem somos e ainda continuamos a ser um mistério pra nós mesmos.

    O título é muito digno, percebo ao ler os comentários. Como gostar de alguém tão ... assim? Como gostar da Julie? Ela não sabe o que quer, desiste de tudo pela metade, não sabe quem ama, não consegue perdoar o pai, está confusa com o fato de ser mãe... que mulher não quer ser mãe?

    Definitivamente, a pior pessoa do mundo.

    E sejamos sinceros, todos, assim como a Clarice, já se questionaram alguma vez:

    "Sou um monstro ou isso é ser uma pessoa?"

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  • c:

    A referência muito presente na animação é sobre o livro 'Moby Dick', e creio que o filme não peca ao relatar pouco a amizade entre Rei e Kumatetsu porque, afinal, Kumatetsu é, na verdade,

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    a fera interior de Rei.

    No livro Moby Dick é evidenciado o eterno conflito entre o homem e seu destino -- a baleia representando a ferocidade, materializando o inevitável, por ter decepado a perna de um homem do mar (capitão Ahab), e ele, a vontade do homem que se opõe às forças do próprio destino. A baleia representa o instinto animal, o homem a razão humana, de um lado temos Kumatetsu, a fera solitária que acabou tendo que se fortalecer sozinha, um dos personagens chega a dizer que era exatamente isso a desgraça e o trunfo de Kumatetsu: a solidão.

    Do outro lado temos Rei, um humano que luta e discute constantemente com sua ''fera'', sua solidão, sua teimosia, sua arrogância. E, a longo do filme, ele aprende a lutar com kumatetsu, a lidar com ele e, de certa forma, a se conciliar com sua fera interior. É nessa parte que surge a palavra 'recomeço'.

    Existe também a menção sobre 3 tipos de força:

    1) A força da ilusão: " Ela pode se tornar mais forte que a realidade". Essa é a deixa para interpretarmos de forma metafórica todo o contexto do mundos das ''feras''. A forma como Rei - criança - consegue lidar e enxergar sua própria realidade, assim como no filme "Life of Pi''.

    2) A força da Telecinese:"Não importa quão forte seu orgulho seja, há coisas que você não pode vencer sozinho". O próprio sábio, mesmo dominando o poder da telecinese, pede ajuda a Rei para que coce suas costas, por exemplo.

    3) A força da Resistência: "Em dias chuvosos ou de ventania, eu apenas permanecia como uma rocha". Os 8 anos que Rei passa ''treinando'' e ''lutando'' com Kumatetsu, mesmo com todas as dificuldades e sempre querendo desistir, praticaram a resistência em si.

    Já no conflito final, quando Kumatetsu se torna a espada no coração de Rei, é uma passagem emblemática de que ele conseguiu superar toda a amargura que sentia por seu próprio destino, ter perdido a mãe e não ter o pai presente, se sentindo sozinho num mundo completamente estranho. Só depois desse episódio é que ele volta definitivamente ao mundo humano, se reconcilia com o pai e decide prestar as provas para ingressar na universidade.

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  • c:

    Sutilezas para se perceber no filme ( que não é ângulo de câmera nem nada técnico ) =

    Comentário contando partes do filme. Mostrar.

    O assassino que deixa pistas do próprio paradeiro pra que a parceira o encontre, a estranha que pinta o cabelo de loiro pra não ser facilmente esquecida ou o garoto mudo que começa a ficar loiro para corresponder o sentimento de obsessão que seu 'primeiro amor' tem pela misteriosa "blondie", mesmo que a solidão seja a protagonista do filme, a mensagem que ele quer passar, na minha opinião, é outra. Eles querem ser encontrados, lembrados e adorados.

    Ali, cada personagem adota uma filosofia de vida que vemos mudar durante o filme, perdendo contato com o que sabíamos deles.
    [Assassino]
    Antes de - decidir - morrer, ele nos confessa:
    " — A melhor coisa sobre o meu trabalho é: eu não tenho que tomar decisões. Quem deve morrer, quando e onde, é sempre planejado por outras pessoas. Mas eu tenho pensado ultimamente ... eu sinto que quero mudar. Seja bom ou ruim, eu acabei de tomar uma decisão por mim mesmo."

    [Parceira do assassino]
    " Eu peço para que ele me leve pra casa. O caminho não é muito longo e eu sei que vou acabar enjoando dele fácil. Mas neste momento ... estou sentindo uma proximidade agradável."
    É uma personagem que se nutre do amor platônico que tem pelo assassino e pensa que conhecer intimamente uma pessoa é tarefa desgastante e enjoativa. É cruel quando ouvimos - junto com ela - a música "forget him (esqueça ele)" que o assassino pede pra ela escutar, e é quando ela cai mais fundo nesse amor platônico. Só no fim, quando ela encontra o He, é que começa a se libertar dele, assumindo que o contato real com alguém, fosse algo caloroso.

    [ He ]
    " Nós trombamos com pessoas estranhas o tempo todo. Algumas podem se tornar nossos confidentes ou melhores amigos, é por isso que eu sempre sou otimista. Ás vezes é dificil, e isso machuca. Mas tudo bem, eu tento estar sempre feliz. Hoje eu vi aquela mulher de novo."
    O engraçado é que ele foca na possibilidade de achar um amigo ou um confidente entre estranhos, mas os dois personagens que acabam se envolvendo de forma sincera com ele são duas pessoas que ele vê o tempo todo: o pai e a parceira do assassino.

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  • Maria do Nasc.S
    Maria do Nasc.S

    Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiii s2

  • Gustavo
    Gustavo

    Oi Takaaaaa! hahahha ;)

  • Alan Guimarães
    Alan Guimarães

    Oi, c:, obrigado pela minha curtida da lista de História Geral, mas tem ainda as minhas duas listas complementares de História do Brasil e do Oriente Médio, espero que você goste também. Abraços.

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